terça-feira, 27 de julho de 2010

Revolutionair: turbina eólica com design by Philippe Starck

Turbine seu quintal
Marcia Bindo, para a Revista Vida Simples – 04/2010

Revolutionair: produção de energia eólica em casa

Projetada pelo designer de objetos Philippe Starck, a turbina eólica Revolutionair pode ser instalada em jardins e telhados para a produção doméstica de energia elétrica, a partir da força do vento

Depois de revolucionar o mundo com projetos inovadores, o designer Philippe Starck resolveu usar sua criatividade para desenvolver objetos funcionais capazes de transformar nossa vida. É o caso desta turbina eólica para uso doméstico, que transforma a força do vento em energia elétrica.

Basta você instalá-la no jardim, no telhado ou na frente de casa para ter mais de 1600 kWh por ano. A Revolutionair é uma boa opção para ter em casa energia totalmente limpa, acessível (o valor varia de 2500 a 3500 euros) e fácil de usar.

Novos ares
No topo dos prédios, turbinas de eixo vertical podem gerar energia eólica em áreas urbanas
Por Regina Valente, Revista Arquitetura & Construção – 09/2009

No começo deste ano, a empresa israelense Sovna, que atua no campo de energias alternativas, passou a obter eletricidade de turbinas eólicas de eixo vertical instaladas sobre sua sede, em Tel Aviv. Estudada desde a década de 20, essa tecnologia ainda está em desenvolvimento, já que o equipamento exige um sistema complexo para aproveitar melhor os ventos típicos das cidades, que sopram em todas as direções.

Menores do que os modelos mais conhecidos atualmente, que lembram moinhos de vento, os de eixo vertical são ideais para funcionar no topo de edifícios, desde que a estrutura suporte a carga e que a região receba ventos com velocidade média anual de 6 a 7 m/s. “Mas o rendimento ainda é menor em comparação às turbinas de eixo horizontal”, ressalta o professor Júlio César Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina.

Uma das razões para isso é que as pás exigem impulso elétrico para funcionar, o que reduz o desempenho. Incipiente no Brasil, que subaproveita seu potencial eólico, essa tecnologia vem crescendo em países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e China.

De onde veio: Os primeiros modelos foram desenvolvidos pelo francês D. G. M. Darrieus em 1920. Os de grande porte, como o da Sovna, surgiram no final da década de 70, após a crise do petróleo.

Para onde vai: O desempenho deve melhorar. A eficiência está na casa dos 30% e, a curto prazo, pode chegar a 40%. A China já começou a fabricar modelos com cinco pás, ainda mais eficazes.

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