terça-feira, 13 de março de 2012
Edifício do Grupo Abril recebe certificação LEED
Por Débora Spitzcovsky, publicado em Planeta Sustentável em 31/01/2012
Localizado na Marginal Pinheiros, o edifício que abriga a Editora Abril acaba de ganhar o selo LEED de edificação sustentável, na categoria EB®, que atesta a sustentabilidade de prédios já construídos. O edifício do Grupo Abril é o quarto do Brasil a ser certificado nessa categoria
O Grupo Abril está em clima de comemoração. Atento às questões que permeiam a sustentabilidade há mais de uma década - fique por dentro de todas as ações socioambientais que a empresa realiza no canal que ela mantém aqui, em nosso site -, o Grupo acaba de conquistar mais uma vitória na área: o prédio onde está localizada a Editora Abril, na Marginal Pinheiros, em São Paulo, ganhou o selo LEED - Leadership in Energy and Environmental Design de construção sustentável, concedido pelo USGBC - Conselho de Construção Sustentável dos EUA.
Construído em meados da década de 90, o prédio - onde, inclusive, está localizada a redação do Planeta Sustentável - foi certificado na categoria EB® - Existing Building, que atesta o compromisso de edificações já erguidas com a sustentabilidade. No Brasil, apenas outras três construções receberam o selo LEED nessa categoria.
- Ganhos em eficiência energética e redução do consumo de água, graças à instalação de equipamentos e sistemas apropriados e
- Gestão de resíduos sólidos, já que 95% dos materiais de consumo regular do prédio são descartados de forma ambientalmente correta - o que inclui a reciclagem de papel e plástico e a trituração das sobras dos alimentos preparados no edifício, que são destinados à compostagem.
Fábio Barbosa, presidente-executivo da Abril S.A, comemorou a conquista e atribuiu a certificação ao comprometimento de todos os funcionários do prédio com a questão. "A sustentabilidade tem que permear todas as atitudes de uma organização e a conquista da certificação LEED só foi possível graças ao esforço e conscientização de todos os funcionários do NEA", disse.
Com início em 2009, o processo de certificação do edifício da Editora Abril durou cerca de três anos e contou com a consultoria da Sustentax Engenharia de Sustentabilidade. Agora, a Abril pretende estender a certificação para os outros prédios do Grupo e, ainda, conquistar o Selo LEED Silver para o NEA, que é o selo concedido aos edifícios que dão continuidade aos procedimentos sustentáveis adotados.
Localizado na Marginal Pinheiros, o edifício que abriga a Editora Abril acaba de ganhar o selo LEED de edificação sustentável, na categoria EB®, que atesta a sustentabilidade de prédios já construídos. O edifício do Grupo Abril é o quarto do Brasil a ser certificado nessa categoria
O Grupo Abril está em clima de comemoração. Atento às questões que permeiam a sustentabilidade há mais de uma década - fique por dentro de todas as ações socioambientais que a empresa realiza no canal que ela mantém aqui, em nosso site -, o Grupo acaba de conquistar mais uma vitória na área: o prédio onde está localizada a Editora Abril, na Marginal Pinheiros, em São Paulo, ganhou o selo LEED - Leadership in Energy and Environmental Design de construção sustentável, concedido pelo USGBC - Conselho de Construção Sustentável dos EUA.
Construído em meados da década de 90, o prédio - onde, inclusive, está localizada a redação do Planeta Sustentável - foi certificado na categoria EB® - Existing Building, que atesta o compromisso de edificações já erguidas com a sustentabilidade. No Brasil, apenas outras três construções receberam o selo LEED nessa categoria.
Entre as conquistas do edifício - conhecido como NEA - Novo Edifício Abril, entre os funcionários do Grupo - no campo da sustentabilidade, que contribuíram para a certificação, estão:
- Ganhos em eficiência energética e redução do consumo de água, graças à instalação de equipamentos e sistemas apropriados e
- Gestão de resíduos sólidos, já que 95% dos materiais de consumo regular do prédio são descartados de forma ambientalmente correta - o que inclui a reciclagem de papel e plástico e a trituração das sobras dos alimentos preparados no edifício, que são destinados à compostagem.
Fábio Barbosa, presidente-executivo da Abril S.A, comemorou a conquista e atribuiu a certificação ao comprometimento de todos os funcionários do prédio com a questão. "A sustentabilidade tem que permear todas as atitudes de uma organização e a conquista da certificação LEED só foi possível graças ao esforço e conscientização de todos os funcionários do NEA", disse.
Com início em 2009, o processo de certificação do edifício da Editora Abril durou cerca de três anos e contou com a consultoria da Sustentax Engenharia de Sustentabilidade. Agora, a Abril pretende estender a certificação para os outros prédios do Grupo e, ainda, conquistar o Selo LEED Silver para o NEA, que é o selo concedido aos edifícios que dão continuidade aos procedimentos sustentáveis adotados.
Viver com sol
Por Lilian Primi, para Arquitetura & Construção - 02/2012, publicado em Planeta Sustentável
Nada melhor que reduzir o orçamento doméstico sem perder conforto e ainda preservar a natureza. Cada vez mais eficientes e acessíveis, os coletores solares geram calor e economizam energia elétrica e gás. Eles duram cerca de 15 anos e o investimento se paga em dois. Escolha o seu!
Que tal levantar a bandeira de defesa do meio ambiente e enxugar a conta de luz em 30%? Em média, essa é a redução de gastos com eletricidade nas residências equipadas com coletores solares. Limpa, gratuita e infinita, a energia térmica proveniente do Sol está afinada com a busca por sustentabilidade - uma das grandes questões contemporâneas. Até o final do primeiro semestre de 2011, o Brasil tinha mais de 6,6 milhões de m² de coletores instalados, capazes de gerar 4 mil mw - número equivalente a 30% da capacidade instalada da Usina de Itaipu.
No ano passado, o setor cresceu 21,1%. "O aumento nasceu com a onda verde, mas foi potencializado pelo apagão energético de 2001", explica Délcio Rodrigues, diretor do Instituto Ekos. A boa notícia é que esse fortalecimento do mercado alavancou o desenvolvimento tecnológico dos equipamentos. E o consumidor só tem a ganhar. "Os equipamentos high-tech são capazes de esquentar a água até 90 ºC. Isso permite reduzir o tamanho do reservatório e a área de coleta", assinala o engenheiro elétrico Douglas Messina, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT).
Hoje, para muitos arquitetos, como Paula Sauer, de Campinas, SP, a criação de projetos com aquecimento solar já virou rotina. "Uso em 99% das construções", revela. "Na maioria das vezes, o pedido vem do próprio cliente." Comprar o modelo certo é uma tarefa simples, porém, prefira contar com a ajuda de um técnico especializado no assunto para dimensionar o número de coletores de acordo com o consumo de água da residência e a quantidade de pontos a receber o aquecimento - e para especificar as distâncias corretas entre todas as peças no telhado.
A mão de obra é disponibilizada pelos próprios fornecedores, que também se encarregam da manutenção. "Já dispomos de coletores de vários tipos e preços, com ótimo desempenho", diz Marcelo Mesquita, do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (Dasol), vinculado à Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). Veja a seguir o que você precisa saber antes de comprar um deles - e eleja apenas os certificados.
O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO
No Brasil, existem 37 normas que incentivam o uso de aquecedores solares. Das 26 que já entraram em vigor, apenas duas esperam regulamentação. Boa parte delas, como a no 14 459, em vigor na cidade de São Paulo desde 2003, obriga a adoção do sistema nas novas edificações com mais de três banheiros. Algumas leis estaduais preveem também incentivos por meio de isenções fiscais. Além disso, existem 30 projetos em tramitação no país. O mais abrangente está sendo avaliado na Câmara dos Deputados e prevê deduções no imposto de renda que vão de 25 a 100% do investimento em equipamentos de aquecimento solar para pessoas físicas e jurídicas na compra de bens e serviços. No site da entidade Cidades Solares, ligada à Abrava, veja a lista das aprovadas ou em tramitação.
SISTEMA COM TERMOSSIFÃO
SISTEMA COM BOMBA E SISTEMA A VÁCUO
Nada melhor que reduzir o orçamento doméstico sem perder conforto e ainda preservar a natureza. Cada vez mais eficientes e acessíveis, os coletores solares geram calor e economizam energia elétrica e gás. Eles duram cerca de 15 anos e o investimento se paga em dois. Escolha o seu!
Que tal levantar a bandeira de defesa do meio ambiente e enxugar a conta de luz em 30%? Em média, essa é a redução de gastos com eletricidade nas residências equipadas com coletores solares. Limpa, gratuita e infinita, a energia térmica proveniente do Sol está afinada com a busca por sustentabilidade - uma das grandes questões contemporâneas. Até o final do primeiro semestre de 2011, o Brasil tinha mais de 6,6 milhões de m² de coletores instalados, capazes de gerar 4 mil mw - número equivalente a 30% da capacidade instalada da Usina de Itaipu.
No ano passado, o setor cresceu 21,1%. "O aumento nasceu com a onda verde, mas foi potencializado pelo apagão energético de 2001", explica Délcio Rodrigues, diretor do Instituto Ekos. A boa notícia é que esse fortalecimento do mercado alavancou o desenvolvimento tecnológico dos equipamentos. E o consumidor só tem a ganhar. "Os equipamentos high-tech são capazes de esquentar a água até 90 ºC. Isso permite reduzir o tamanho do reservatório e a área de coleta", assinala o engenheiro elétrico Douglas Messina, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT).
Hoje, para muitos arquitetos, como Paula Sauer, de Campinas, SP, a criação de projetos com aquecimento solar já virou rotina. "Uso em 99% das construções", revela. "Na maioria das vezes, o pedido vem do próprio cliente." Comprar o modelo certo é uma tarefa simples, porém, prefira contar com a ajuda de um técnico especializado no assunto para dimensionar o número de coletores de acordo com o consumo de água da residência e a quantidade de pontos a receber o aquecimento - e para especificar as distâncias corretas entre todas as peças no telhado.
A mão de obra é disponibilizada pelos próprios fornecedores, que também se encarregam da manutenção. "Já dispomos de coletores de vários tipos e preços, com ótimo desempenho", diz Marcelo Mesquita, do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (Dasol), vinculado à Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). Veja a seguir o que você precisa saber antes de comprar um deles - e eleja apenas os certificados.
O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO
No Brasil, existem 37 normas que incentivam o uso de aquecedores solares. Das 26 que já entraram em vigor, apenas duas esperam regulamentação. Boa parte delas, como a no 14 459, em vigor na cidade de São Paulo desde 2003, obriga a adoção do sistema nas novas edificações com mais de três banheiros. Algumas leis estaduais preveem também incentivos por meio de isenções fiscais. Além disso, existem 30 projetos em tramitação no país. O mais abrangente está sendo avaliado na Câmara dos Deputados e prevê deduções no imposto de renda que vão de 25 a 100% do investimento em equipamentos de aquecimento solar para pessoas físicas e jurídicas na compra de bens e serviços. No site da entidade Cidades Solares, ligada à Abrava, veja a lista das aprovadas ou em tramitação.
SISTEMA COM TERMOSSIFÃO
SISTEMA COM BOMBA E SISTEMA A VÁCUO
Assinar:
Postagens (Atom)