terça-feira, 18 de novembro de 2014

Nova turma do MBA em Construções Sustentáveis INBEC / UNICID em São Paulo

Caros,

Estamos a ponto de dar início à sexta turma do MBA em Construções Sustentáveis INBEC / UNICID em São Paulo. São mais de 1.000 alunos, em 27 turmas realizadas em 13 capitais do país, sempre com avaliação superior a 95% de aprovação pelos participantes.

São 480 horas, em 24 disciplinas de 20 horas, uma por mês. Vejam programa do curso abaixo. As aulas desta nova turma de São Paulo terão início em Dezembro. Restam poucas vagas. As inscrições podem ser feitas pelo link da imagem ou pelo: (11) 2626 9575.



Vantagens da microgeração ainda são desconhecidas pelos brasileiros

O uso de fontes renováveis já é uma realidade do sistema elétrico do Brasil, porém, muitos brasileiros ainda desconhecem as vantagens da mini e microgeração de eletricidade através da energia eólica ou solar. Convencer o consumidor residencial e comercial que vale a pena investir na produção de energia limpa, mesmo que o consumo mensal não seja elevado, já consta como um grande desafio.

Devido ao grande potencial do nosso país de produzir energia limpa, o retorno do valor investido em painéis solares e geradores eólicos chega em até oito anos. Esse retorno está associado basicamente à disponibilidade do recurso natural, ao tipo de solução (solar, eólica ou mista), e ao custo do financiamento para o investimento em um equipamento que dura de 20 a 25 anos.
Atualmente o cliente residencial ou comercial de energia de baixa tensão paga à concessionária R$ 0,52 o KWh, em média. E com uma solução eólica ou solar, o KWh pode chegar a R$ 0,19. Além das vantagens financeiras, empresas que investem em energia limpa, por exemplo, podem estacar o fato de utilizar soluções limpas, agregando valor à marca da empresa, que associa sua imagem à sustentabilidade.
Lembrando que a expectativa do setor é que com aprimoramento da Resolução Normativa nº 482/2012, que trata das regras destinadas para a instalação de geração distribuída, aconteça um aumento da geração própria no País. Uma das vantagens para o consumidor é que além de produzir energia elétrica, ele possa obter descontos em sua conta de energia ou até zerá-la, por meio da compensação da produção excedente.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Prédio sustentável na Austrália é escolhido o melhor do mundo de 2014, segundo CTBUH

Publicado originalmente em Veja (online), em 11/11/2014
One Central Park, Sydney, Austrália

One Central Park, Sydney, Austrália (Kok Kai Ng/Getty Images)

O One Central Park, em Sydney, venceu uma disputa envolvendo construções de 88 países. Integração com a natureza foi decisiva para a escolha dos jurados

O prédio One Central Park, localizado em Sydney, na Austrália, foi eleito o melhor de 2014 pelo Conselho de Grandes Construções e Habitat Urbano (CTBUH, na sigla em inglês), uma respeitada organização voltada para a arquitetura de prédios ao redor do mundo. Os jurados avaliaram construções de 88 países durante quase um ano para chegar à decisão. Segundo comunicado enviado à imprensa, o design sustentável do prédio foi determinante para a escolha dos especialistas. "Todas essas iniciativas sustentáveis que estamos fazendo realmente existirão se ninguém puder notá-las? Nossas escolhas por um futuro sustentável não podem ser feitas no futuro. Elas precisam ser feitas hoje", afirmou Bertram Beissel, responsável por supervisionar a construção do prédio vencedor.  
O regulamento desenvolvido pelo CTBUH diz que a premiação é destinada a novos projetos que oferecem contribuições extraordinárias para o avanço na construção de prédios e para o ambiente urbano. O One Central Park utiliza duas raras tecnologias que permitem o cultivo de plantas em torno do perímetro de todos seus níveis. 
O One Central Park também venceu uma eleição popular realizada pelo CTBUH. O resultado foi mantido em segredo até o parecer dos jurados ser divulgado. O concurso também premiou os melhores projetos por continente.
Confira abaixo os vencedores do concurso em cada continente:
Os quatro "melhores prédios" de 2014:

One Central Park, em Sydney, na Austrália
(Vencedor do concurso geral e da disputa entre os continentes asiático e oceânico)

De Rotterdam, Roterdã, Holanda
(Vencedor da disputa na Europa)

Prédio Federal Edith Green-Wendell Wyatt, em Portland, EUA(Vencedor da disputa no continente americano)

Torre Cayan, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
(Vencedor da disputa entre o Oriente Médio e África)


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Realizada em Outubro, com sucesso, a VII Missão Técnica Green Buildings em Nova York

Entre os dias 25 de Outubro e 01 de Novembro 2014 realizamos, com sucesso, mais uma edição da Missão Técnica Green Buildings em Nova York.

Como sempre, há muito para se ver em Nova York. É de fato impressionante a vitalidade desta metrópole que, a cada ano, sem exceção, nos apresenta novidades, evoluções, lançamentos e empreendimentos de grande escala, muitos sem igual no mundo, renovando-se e mantendo-se na ponta, inclusive em se tratando de edifícios e urbanismo sustentáveis.

Com uma intensa agenda organizada, como sempre, com primor pela ArqTours, by Raquel Palhares, nesta edição tivemos, uma vez mais, oportunidade de visitar escritórios e empresas de destacada atuação, inclusive em escala global, e empreendimentos projetados por grandes escritórios, tais como: AECOM / Tishman, Arup, Cesar Pelli, FXFowle, Gensler, Morphosis, Norman Forster, Rafael Moneo, Renzo Piano, Santiago Calatrava, SOM e Thornton Tomasetti.

Nesta edição, tivemos participantes de 6 cidades brasileiras, muitos dos quais alunos ou ex-alunos do MBA em Construções Sustentáveis INBEC / UNICID, que coordeno. Veja aqui no blog, na coluna da direita, algumas imagens de missões realizadas.

A próxima edição da missão Green Buildings em Nova York ocorrerá em Novembro 2015. Antes, contudo, há outras já previstas: Em Março: Ecobuild Londres 2015 e em Maio: Alemanha. Mais informações em: Missões Técnicas EcoBuilding / ArqTours 2015.

Até breve,

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

V Missão Técnica Ecobuild Londres - ArqTours / EcoBuilding - Março 2015

Caros,

ecobuildA EcoBuild, de Londres, é, juntamente com a GreenBuild, dos EUA, uma das duas maiores feiras de Construção Sustentável do mundo. Pude observar o notável crescimento do evento ao longo de 4 edições anteriores, que tem acompanhado a exponencial evolução do mercado no setor, em todo o mundo. Durante a feira, centenas de palestras e workshops gratuitos são oferecidos e milhares de expositores de todo o mundo apresentam seus produtos e soluções para a sustentabilidade das construções.

A 5a edição da Missão Técnica Ecobuild Londres, parceria da EcoBuilding com a ArqTours by Raquel Palhares, ocorrerá entre os dias 01 a 09 de Março de 2015. Estamos preparando uma agenda para esta missão que, como sempre, além de visita à Ecobuild, incluirá visitas técnicas a escritórios de projetos (alguns dos quais expoentes mundiais da Arquitetura e Engenharia), bem como empresas, instituições e empreendimentos de referência para a Construção Sustentável. 

São experiências de fato enriquecedoras. Recomendo a todos os colegas da área. 
São oferecidas condições especiais para reservas antecipadas. Mais informações abaixo. Para reservas, acesse o link da imagem. Para compartilhar a informação, utilize os links do rodapé.

Até breve,





segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Obrigatoriedade do LEED v4 para novos projetos adiada para 2016

O mercado precisa de mais tempo para se preparar para o LEED v4, segundo o USGBC, que manterá a aberta a opção de novos registros no LEED v3 por mais tempo.


O U.S. Green Building Council (USGBC) entendeu que a exigência que se adote a mais nova versão do LEED, a v.4, a partir de Junho de 2015 era cedo demais e decidiu alterar esta data para 31 de Outubro de 2016.

Um anúncio divulgado na sexta-feira, 31 de outubro de 2014, confirma oficialmente a nova data, definida após análise dos resultados de uma pesquisa realizada durante a edição deste ano da Greenbuild Conference, realizada há duas semanas, em Nova Orleans. De acordo com a pesquisa, 61% dos respondentes disseram não estar ainda preparados ou seguros em usar o LEED v4 e gostariam de ter mais tempo para se prepararem. 

O USGBC lançou o LEED v4 na edição anterior da Greenbuild, em Novembro 2013, na Filadélfia. A nova versão é mais rigorosa em alguns aspectos e trás conceitos novos como transparência de produtos, análise do ciclo de vida das edificações e novas normas de energia, além de uma novidade: Projetos de ponta poderiam se registrar no LEED v4 imediatamente, mas ficaria mantida a opção de se registrar no LEED v3 até Junho 2015, prazo agora estendido para Outubro 2016.

Em um comunicado à imprensa, Rick Fedrizzi, CEO do USGBC, comenta: “Quando o USGBC lançou o LEED v4 ano passado, nós tínhamos um objetivo: subir a barra de maneira a desafiar a indústria da construção a alcançar patamares mais elevados, nunca antes atingidos. Este é nossa natureza e a missão do USGBC, assim como, coletivamente, de seus membros. Contudo, o mercado solicitou mais tempo para se preparar para o LEED v4 e esta é a nossa resposta".

O que você achou deste adiamento? Compartilhe sua opinião respondendo à enquete ao lado, na coluna da direita aqui do blog, e/ou comentando pelo link abaixo.

Fonte: LEED User


Energia Solar Fotovoltáica no Brasil


Por Alexandre Spatuzza, originalmente publicado em Rechargenews, em
 31 de Outubro, 2014
O Brasil contratou 889.7MW de energia solar fotovoltaica de 31 projetos no leilão de energia reserva deste ano com um preço médio de R$215,12/MWh (US$86,80/Mwh) dando partida para a expansão solar a partir de outubro de 2017 quando estes primeiros projetos deverão estar prontos.
Usina solar da Eletrosul de 1MW é uma das maiores no Brasil que começa sua caminhada na fonte solar fotovoltáica
O preço ficou 17,9% abaixo do preço-teto de R$262/MWh determinado pelo governo. Além disso, o preço da energia eólica de grande porte provou-se competitiva, ficando signifcativaemente abaixo to custo de geração de energia (Levelized Cost of Energy LCOE) solar na Europa, de US$100/MWh segundo o instituto Fraunhofer e dos Estados Unidos, calculado em torno de US$130/MWh, determinado por agência do governo.
A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) esperava que entre 500MW e 1GW fossem contratados. Segundo o goerno, 400 projetos solares com uma capacidade total de 10,8GW tinham sido cadastrados para o certame.
Esta é a primeira vez que governo federal organiza um leilão para energia solar separado das outras, permitindo que os projetos solares concorram entre si e não sofram desvantagens de outras fontes mais competitivas como eólica e hidrelétrica
A única referência de um leilão solar no Brasil foi no ano passado quando o governo do estado de Pernambuco organizou um certame no qual foram vendidos 122MW solares a um preço médio de R$228,63/MWh.
Apesar de ter uma dos mais alto níveis de irradiação solar, o Brasil engatinha na fonte e tem apenas 14,6MW solares FV conectados à rede e outros 30MW em sistemas isolados.
Apesar do governo ter incluído a fonte leilões anteriores, o preço-teto definido abaixo do mínimo de R$250 esperado pelo setor não permitiu a venda.
A energia solar representou 54% dos  1,658GW vendidos no leilão de hoje, que também vendeu 769MW eólicos. Os projetos de resíduos sólidos urbanos não venderam energia.
A maioria dos projetos solares vencedores estão localizados nos estados de São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Eles foram propostos por empresas nacionais e estrangeiras, incluindo Renova e a alemã Sowitec e xxx.
Os projetos têm agora contratos de 20 anos e podrão começar a negociar financiamento do BNDES e com os fornecedores de painéis que estavam esperando o sinal do leilão para investir em produção local.
Empresas coma a Chinesa Yingli, a Japonesa Jinko e as americanas SunEdison e FirstSolar estão de olho no mercado que deve crescer 500MW ao ano para atingir 3,5GW em 2023 segundo projeções do governo.

Em tempo: Obrigado, amigo Spatuzza, pelo update. Abs,