quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Rick Fedrizzi: Buildings that are good for the worker are also good for the bottom line. (Edifícios que são bons para as pessoas são também bons para os negócios)

Reproduzo abaixo interessante artigo de Rick Fedrizzi, Fundador e Chairman do USGBC, originalmente publicado na versão online do jornal britânico The Guardian, em 29 de Dezembro 2015.

Next Year (2016) builders and businesses will realize that buildings that are good for the worker are also good for the bottom line. (Em 2016, construtores e gestores de negócios vão se dar conta de que edifícios que são bons para as pessoas são também bons para os negócios)

Over the past 20 years, green construction has gone from a niche enterprise to a major driver of new business. But in 2016, erecting sustainable, profitable green buildings will no longer be enough to stand out. Buildings will also be expected to directly contribute to the health and wellbeing of the people who live, work and learn inside them. For buildings, healthy will become the new green.
 41 Cooper Square in Manhattan, New York City.
The nine-story academic center was completed
in September 2009 and has achieved a Leed Platinum rating.
Photograph: Alamy
The performance of a green building – be it energy usage, water efficiency or just lower utility bills – is important to companies looking for rental space. As this healthy revolution emerges, more of these commercial renters will start concerning themselves with a building’s impact on the performance of the humans who use it every day.
There’s already some evidence to suggest healthy buildings have positive effects on the businesses and workers who occupy them. In a recently released peer reviewed study, researchers from Harvard’s Center for Health and the Global Environment found that a building’s air quality can affect the quality of its residents’ thinking. The study demonstrated that exposure to common indoor pollutants, such as carbon dioxide and volatile organic compounds (VOCs) that are found in everything from paint to carpets, can affect cognitive functions. The researchers wrote: “For seven of the nine cognitive functions tested, average scores decreased as CO2 levels increased to levels commonly observed in many indoor environments.”
At the same time, researchers found that, on average, environments with better ventilation doubled their participants’ performance, especially in critical areas such as crisis response, strategy and information usage.
As the connection between where you work and how well you work becomes better established and understood, companies that hope to differentiate themselves as employers of choice will focus on healthier buildings for their employees.

Sustainability will mean transparency

Of course, understanding the built environment also requires understanding everything in it. 
Think about the room you’re in right now: you might be sitting on a couch or a chair treated with flame-retardant chemicals that are linked to memory loss or fertility problems. Your carpet might be emitting more of those VOCs, leading to throat irritation or headaches. Your wood floor might be off-gassing formaldehyde. Almost every product in your room contains chemicals that even manufacturers don’t know about or don’t completely understand. And many of these chemicals have health impacts that we have hardly begun to study.
Fortunately, transparency is coming to the building industry. Already, there has been a push for more environmental product declarations, health product declarations and other labels that disclose the makeup of building materials, along with their environmental and human health concerns. And as these standardized reporting measures become more commonplace, so too will the use of materials that prove to be less hazardous to our health.

Rating your building – and your health

As healthy buildings become more mainstream, market-based rating systems such as the Well Building Standard, developed by Delos, will help businesses and building professionals use health and wellness to differentiate their spaces. The first protocol to focus specifically on health in building construction, it prescribes technology enhancements and performance-based measures in seven categories: air, water, nourishment, light, fitness, comfort and mind.
Formally launched in 2014, the Well standard is administered by the International Well Building Institute, a B Corp – meaning it has been certified as providing social and environmental benefits beyond the financial bottom line – that has partnered with the Green Building Certification Institute to provide third-party certification. More than 20m square feet of real estate in 12 countries across five continents arenow Well certified or registered, according to Well’s website.
As the world continues to focus on sustainability for the sake of the planet, our definition of environmental sustainability is moving beyond flora and fauna to include the humans in the ecosystem as well. And there is no better front line than the buildings where we spend most of our time. In the coming year, buildings will no longer be considered green if they only do less harm. More of the places where we live, work and learn will begin to actively and intentionally protect and restore our health.

Jardins Verticais: Vantagens e Aplicações

Originalmente publicado em SustentArqui - http://sustentarqui.com.br/dicas/jardins-verticais-vantagens-e-aplicacoes/

Compartilho aqui interessante artigo de uma ex-aluna do MBA em Construções Sustentáveis, Cristiane Nunes, sobre Jardins Verticais.

O que é um Jardim Vertical?

Também conhecido como parede verde, o jardim vertical é uma intervenção paisagística em paredes externas e/ou internas dos edifícios, que são cobertas por vegetação através de técnicas especializadas . Patrick Blanc esse é o nome do botânico francês responsável por modernizar e popularizar o jardim vertical, criado pelo seu professor Stanley White Hart em 1938. “As cidades estão cada vez mais verticais, daí a ideia de criar jardins antigravitacionais”, diz Blanc.

O uso da vegetação é uma das opções para que as construções tornem menos agressivas ao meio ambiente, se tratando de um elemento natural, gera benefícios ao local amenizando a radiação solar, graças ao sombreamento de galhos e folhas, através da fotossíntese elas ajudam a filtrar e descontaminar o ar, além de que estar próximo a uma parede verde proporciona sensação agradável, aproximando o contato com a natureza.

10 vantagens dos jardins verticais:

1. Isolamento térmico – protege contra as altas temperatura no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno.

2. Redução de gastos energéticos – melhora a eficiência energética do edifício, devido à redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade de refrigeração.

3. Redução de ruídos externos – a vegetação absorve e isola ruídos.

4. Protege a fachada – cubrir uma superfície exterior com vegetação forma um escudo contra a chuva, o vento e os danos da radiação UV, aumentando assim a sua vida útil.

5. Baixa manutenção, a rega pode ser automatizada.

6. Diminui a poluição e melhora a qualidade do ar – A vegetação absorve as substâncias tóxicas e a libera oxigênio na atmosfera.

7. Ajuda a combater o efeito de Ilhas de Calor nas grandes cidades

8. Maior retenção da água das chuvas – A vegetação auxilia na drenagem da água da chuva, reduzindo assim a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto e ainda filtra a poluição dessas águas.

9. Embeleza e valoriza os centros urbanos e a edificação.

10. Contribuem para o aumento da biodiversidade, atraindo pássaros, borboletas entre outros.




Podem ser aplicado em vários métodos, seja com blocos cerâmicos, em elementos nas fachadas, no próprio concreto, em elementos metálicos. Vejamos a seguir diferentes tipos de aplicação dos jardins verticais:

PAREDES: Na arquitetura bioclimática, estas superfícies vegetais tem uma vantagem sobre outros revestimentos, pois podem aumentar a espessura da parede, o que dificulta a fuga e a entrada de calor. Neste tipo de instalação a vegetação pode ser trepadeiras que pregam naturalmente na parede ou vegetação instalada diretamente na parede coberta com uma placa de feltro ou fibra natural, a fim de fixar suas raízes, como na imagem apresentada do shopping Metropolitano no Rio de Janeiro.

SUPORTES: Na imagem apresentada é uma empena de um edifício em Barcelona onde a vegetação esta em um suporte instalado distante da parede, criando um colchão de ar, onde a incidência solar é barrada na vegetação, ocasionando um conforto térmico apropriado, tanto no inverno como no verão. Suportes para propiciar o desenvolvimento da vegetação é o mais comum. Estas treliças podem ser feitas de madeira, ferro batido, estruturas de alumínio, plástico. Também pode ser usadas buchas com parafusos e um cabo de aço esticado pode propiciar suporte, pois são afastados da superfície da parede, melhora a circulação de ar e não mancha a parede.

TRELIÇAS: O valor estético é de grande valia, pois temos uma fachada viva sem desgastes do tempo, que não apresenta bolhas, rachaduras e outras patologias. A simples manutenção, que pode ser mensalmente uma poda, obtemos uma fachada contemporânea de alto valor bioclimático para a arquitetura, é o caso do edifico Consórcio em Santiago no Chile, que possui treliças sobre jardineiras.

DIVISÓRIAS INTERNAS: Esse tipo de jardinagem utiliza plantas que não possua manutenção. A maior parte das plantas de pequeno porte, com pequenas raízes, pode ser utilizada nos jardins verticais como divisórias ou decoração de ambientes, desde que eles sejam instalados em locais de acordo com suas características. Lembre-se sempre de consultar um especialista para verificar as condições de luminosidade, ventilação, incidência do sol, umidade, o substrato para plantio e principalmente quais espécies são mais adequadas ao seu projeto. Usar espécies que combinem umas as outras é o mais adequado.

Artigo enviado pela Arquiteta Cristiane Nunes – MBA em Construções Sustentáveis pelo Inbec e Mestre em Arquitetura Sustentável pela Universitat Ramon Llull (Barcelona-Espanha).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Seminário gratuito sobre a certificação WELL - Terça, 29/01, 15 h. (Brasília)

Caros, Indico e recomendo aos colegas o seminário abaixo, sobre a nova certificação de empreendimentos WELL.


Pesquisa aponta satisfação de usuários de edificações sustentáveis

Publicado originalmente no Portal Vanzolini, em 15/01/2016

A cultura da sustentabilidade na construção no Brasil chega a novo estágio e começa a mostrar resultados positivos para a sociedade.  A Odebrecht Realizações realizou pesquisa de pós-ocupação com os moradores do Park One Ibirapuera – primeiro edifício residencial sustentável entregue aos usuários e certificado pela Fundação Vanzolini, como AQUA-HQE (Alta Qualidade Ambiental) – e os resultados mostraram que a percepção de qualidade integrada ao empreendimento é cada vez mais forte nos usuários finais.


100% dos moradores do Park One Ibirapuera
afirmaram que a certificação AQUA-HQE
 agrega valor ao empreendimento
 
O edifício conta hoje com 95,2% das unidades comercializadas e 38% dos moradores entendem como fundamental a importância da edificação ter sido certificada como AQUA-HQE. Já 61,9% entendem a certificação como um diferencial para o empreendimento.
93,2% dos investidores que adquiriram os apartamentos o fizeram, entre outros motivos, por entender que a certificação AQUA-HQE é essencial ou representa um diferencial para o prédio em relação aos demais no mercado. E 100% dos usuários afirmaram que essa certificação agrega valor ao empreendimento.

A pesquisa perguntou quais tecnologias ambientais os usuários acham que deveriam ser incorporadas em outros empreendimentos residenciais, e 30% afirmaram que o reuso de água cinza nas áreas comuns é a solução mais importante; a captação e o reuso de água da chuva e a captação e a geração de energia solar tiveram 25% das escolhas cada uma; o aproveitamento de recursos naturais para barateamento de contas teve a escolha de 15%; e 5% ressaltaram a importância da sustentabilidade do edifício como um todo.

De acordo com Amélia Caetano, subsíndica do Park One, os benefícios são sentidos no bolso. “O aquecimento da piscina, estimado em R$ 7.000, caiu para R$ 3.000 com o sistema solar”.

O edifício foi entregue aos moradores em 2014 e, entre as soluções de sustentabilidade, possui janelas amplas, que favorecem a iluminação e ventilação natural; emprego de sistema de reuso de águas cinzas nas áreas comuns; locais internos para triagem e armazenamento de resíduos; e projeto luminotécnico, que visa a otimização da energia consumida.

Além disso ,o edifício possui piso drenante no Port Cochere do empreendimento, o que permite que as águas pluviais infiltrem naturalmente no solo. O projeto, que contou com a consultoria de Inovatech Engenharia, atendeu aos 14 critérios da certificação AQUA-HQE, que vão desde a relação do edifício com o entorno durante o processo construtivo, passando pela gestão eficiente da água e energia, até o conforto acústico e olfativo dos moradores.

Ficha Técnica
  • Nome: Park One Ibirapuera
  • Localização: Rua Said Aiach, 277– São Paulo – SP
  • Construção: Odebrecht Realizações
  • Incorporação: Odebrecht Realizações
  • Comercialização: Lopes
  • Tipo: Residencial
  • Categoria: Alto Padrão
  • Área do terreno: 284,69 m²
  • Projeto de arquitetura: Jonas Birger Arquitetura
  • Projeto de paisagismo: Benedito Abbud
  • Design de interiores: Patrícia Anastassiadis
  • Apresentação: uma torre composta de térreo, 25 pavimentos, apartamentos com 4 dormitórios ou 3 suítes;
  • Total de unidades: 50 unidades; duas por andar
  • Opções na planta: 171 m², quatro quartos com duas suítes, ou com três suítes e sala ampliada, e três vagas na garagem; cobertura com 296m², quatro suítes e quatro vagas na garagem.
  • Valor da unidade tipo: R$ 2,00 milhões aprox.
  • VGV: R$ 100 milhões
  • Itens de lazer: quadra de tênis oficial, piscina coberta aquecida (com raias de 25 m), sauna, sala de massagem, piscina infantil, piscina adulto com deck molhado -e spa na água, lounge lareira, play aventura, pet place, academia, espaço gourmet, salão de festas, brinquedoteca, churrasqueira.
  • Diferencial:  academia desenvolvida em parceria com a Assessoria Esportiva  Marcos Paulo Reis (MPR)
  • Valor do metro quadrado: R$ 11.700 mil
  • Lançamento: setembro de 2011
  • Previsão de início de obras: março de 2012
  • Data de entrega: abril de 2014

sábado, 16 de janeiro de 2016

Etiquetagem de edifícios: prédio com etiqueta A reduz consumo de energia em mais de 30%

Originalmente publicado em  em Outubro 2015

Programa Brasileiro de Etiquetagem, que concede a Etiqueta de Eficiência Energética, já popular no mercado consumidor de eletrodomésticos e lâmpadas, também prevê a certificação de edifícios comerciais e residenciais. Para construções, no entanto, o processo é pouco conhecido e praticado. Em Pernambuco, apenas a Arena Itaipava consta na lista de etiquetados. No caso do estádio, foi averiguado o projeto, que recebeu A. É a Celpe quem faz a avaliação, que pode ser do projeto, do prédio já construído ou de ambos, conforme a solicitação do construtor. Já o Inmetro e o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) emitem a etiqueta

“O consumidor não demanda isso às construtoras, que teriam muito o que pensar. Quando o consumidor não demanda, a construtora não oferta”, expõe a gerente de Eficiência Energética da Celpe, Ana Mascarenhas, 
sobre a falta de prédios com selo. Similar ao que ocorre com eletrodomésticos e lâmpadas, adquirir, por exemplo, um apartamento num prédio com etiqueta A seria garantia de uma redução superior a 30% no consumo energético da residência.

No caso dos prédios comerciais, são estudados a envoltória (a cobertura e a fachada), a iluminação (qual o tipo da lâmpada?) e o sistema de condicionamento de ar. São feitos cálculos a partir de informações que levam em conta inclusive o material utilizado na construção. Vidro, por exemplo, tão em alta nos projetos recentes de empresariais, é material que impulsiona o uso do ar-condicionado, porque esquenta e o aparelho tem de trabalhar mais, para retirar o calor do ambiente. Ana Mascarenhas alerta que mesmo os vidros com baixo fator solar elevam o consumo. “O problema é que [na arquitetura] a gente copia modelos de países frios, que estão acima da Linha do Equador. Tem que pensar no conforto interno”.
Vidros e concreto armado impulsionam o consumo do
sistema de ar-condicionado
Em se tratando de residenciais, são levadas em conta a cobertura e fachada (envoltória) mais os projetos de ventilação e iluminação naturais de todo o prédio, inclusive das áreas comuns, como salão de festas. A nota, logo, é dada pelo prédio, e não por apartamento. Ana orienta: “Tem que pensar em materiais que tenham uma transmitância térmica baixa. Quanto mais compacto o material, mais calor passa. É o caso do concreto armado. As moléculas estão tão próximas que a parte de fora, quando esquenta, passa mais rápido para a parte de dentro. O concreto armado é um grande inimigo da arquitetura tropical. Melhor o bloco de quatro, seis, furos. Ele diminui a carga de calor, que se dissipa e passa lentamente”.
A especialista em energia eficiente credita à valorização das formas, ao invés da função, o grande responsável por construções naturalmente desconfortáveis que necessitam de artifícios que exigem custos. “O prédio pode ser lindíssimo, mas se for desconfortável, não adianta. As pessoas focam muito na forma, mas esquecem da função. Coloca-se um ar-condicionado e está tudo resolvido… sendo que tem um custo bastante alto. Ele é o vilão das nossas contas e um consumo que a pessoa vai ter durante toda a vida”, defende ela, que relembra modelos da arquitetura de décadas passadas, como o pé-direito alto e as janelas com venezianas, como ideais para o Nordeste. “A gente não tem esses artifícios simplesmente porque saíram de moda”, conclui.
O pé-direito alto e o aproveitamento da iluminação natural aparecem nesse projeto moderno

Projetos arquitetônicos investem em eficiência energética

Originalmente publicado em www.ambienteenergia.com.br

A chegada do verão, com previsão de altas temperaturas, volta a atrair a atenção do mercado da construção para a importância de projetos arquitetônicos que garantam maior conforto térmico, simultaneamente à redução do consumo de energia, incorporando a eficiência energética aos projetos. Os recursos disponíveis se ampliam de forma crescente, com novas tecnologias ou ideias. O arquiteto Marcio Gifford, do escritório Gifford Arquitetos, destaca algumas sugestões que podem tornar o calor mais ameno nas residências.
Com excelente resultado em termos de conforto térmico, impacto visual e aproveitamento do espaço, a instalação de coberturas verdes, sobre as lajes dos telhados, é um recurso que reúne uma série de benefícios. “Esse tipo de cobertura reduz a temperatura em torno de dois ou três graus e permite a instalação de um espaço verde e de lazer na cobertura da residência, ampliando a área útil do imóvel”, destaca Marcio Gifford, que desenvolveu um projeto residencial nesses moldes, na cidade de Araras – região de elevadas temperaturas no decorrer do ano (foto ao lado) -, com projeto paisagístico do escritório de paisagismo Alex Hanazaki.

Na cobertura verde, o dono da residência pode instalar o projeto paisagístico que mais lhe agradar – desde que observe a exigência de plantas com raízes menos profundas, como arbustos, flores ou algumas árvores de pequeno porte -, além de colocar bancos e cadeiras. Gifford apenas alerta sobre a importância de se fazer o tratamento de impermeabilização da laje, com a posterior instalação de manta bidin e argila expandida, antes da terra e vegetação.

Outro recurso para garantir uma temperatura interna mais amena são as telhas térmicas, também chamadas de “telhas sanduíche”, que chegam a bloquear até 95% do calor e do frio e são compostas por uma telha comum, por material de propriedade térmica e acústica e pelo material de acabamento.

“O uso das telhas térmicas, antes restritas às edificações comerciais e industriais, vem se ampliando em residências, porque asseguram um excelente isolamento térmico e também acústico, são de fácil instalação, têm um custo de manutenção baixo e preços atrativos”, observa o sócio do escritório Gifford Arquitetos, que também utilizou este recurso no projeto em Araras.

As telhas térmicas têm a vantagem de permitir um alto nível de customização, com opções diferentes de matéria-prima (aço galvanizado, aço galvalume ou aço pré-pintado), espessura, tamanho, acabamento e cor – podendo inclusive ser usada como forro. Há inclusive produtos que se assemelham às telhas convencionais de barro.

Outro recurso importante para garantir o conforto térmico é a utilização de vidros de controle solar. Embora sejam mais frequente em projetos corporativos e edifícios comerciais, também começam a conquistar a preferência dos donos de residências, devido às inúmeras vantagens em termos de economia de energia e redução do calor do sol, sem prejuízo da claridade, e por seu impacto visual interessante, dando uma característica mais contemporânea aos projetos.

Uma opção mais em conta, segundo Gifford, para quem não quer investir nos vidros de controle solar, é a instalação de películas adesivas, que também reduzem a entrada do sol.
Também o tipo de lâmpadas utilizado faz uma grande diferença em termos da temperatura do ambiente. As lâmpadas de LED são recomendadas, sob esse aspecto, por gerarem menos calor, além de ter a vantagem de economizar energia.

“Todos os recursos que asseguram uma temperatura mais amena no interior do ambiente contribuem também para reduzir a utilização de ar condicionado ou mesmo de ventiladores no verão, contribuindo para poupar energia”, completa ele.
Fonte: GPCOM

Meus comentários: 
Com a adoção de uma certificação, como o Referencial GBC Brasil Casa, várias medidas, como estas comentadas neste artigo, contribuem para a elevação do desempenho ambiental, do conforto dos usuários e da eficiência no uso da energia e da água nas residências. Incorporadores, construtores, projetistas e proprietários devem se informar a respeito, procurar um especialista na área, para viabilizar a implantação destas medidas, muitas das quais simples e baratas, mas de efeitos muito relevantes.
Na EcoBuilding Consultoria, temos atuado na certificação de casas e prédios residenciais, com resultados muito bons, a custos acessíveis. Consulte-nos: www.ecobuilding.com.br.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Infográfico: O Negócio da Construção Sustentável / The Business of Green Buildings

Reproduzo a seguir um interessante infográfico que resume muito que tenho falado sobre a construção sustentável:

An infographic on green building principles, benefits, as well as recent industry statistics on business drivers and predictions for future growth:

From husspost.com

Em tempo:
Para saber mais e se aprofundar no tema da Construção Sustentável, indico o EcoBuilding Fórum - Educação à Distância para a Sustentabilidade
e o curso online:


Mais informações e inscrições:


Programação de Cursos EcoBuilding 2016

Estão abertas as inscrições para as primeiras turmas de Cursos EcoBuilding de 2016.
Para mais informações sobre a programação completa e inscrições, favor acessar o link da imagem abaixo.