quarta-feira, 27 de abril de 2011

IV Missão Green Buildings em Nova York - 01 a 11 de Julho 2011

Caros,
Missão Técnica Green Buildings em Nova York terá sua 4a edição em julho, de 01 a 11. Nesta data o tempo é ótimo e inclui o feriado de 4 de julho, dia da independência, cujas comemorações lá são especiais. 

O programa envolve um criterioso olhar sobre as questões de sustentabilidade e meio ambiente naquela metrópole, e, assim como nas edições anteriores, inclui visitas aos principais Green Buildings da cidade, alguns deles os primeiros e maiores do mundo. Visitaremos também escritórios e profissionais seriamente envolvidos com as questões de sustentabilidade na Construção Civil. São sempre experiências bastante enriquecedoras.

Este ano, porém, atendendo a solicitações de colegas que participaram de outras missões, e para melhor acomodar os acompanhantes, a proposta vai além do útil e do agradável: Agora serão 9 noites, para que o grupo, além dos compromissos profissionais, possa participar das comemorações do 4 de Julho em Manhattan e aproveitar a oportunidade para fazer algumas boas compras.

Para saber como foram as edições anteriores da Missão Técnica Green Buildings em Nova York recomendo que utilize o recurso de busca do blog (à direita) para encontrar os posts nos quais comento, em diferentes ocasiões, visitas já realizadas em edições anteriores. Há alguns videos disponíveis também na coluna da direita.

Para reservar sua vaga, gentileza entrar em contato o quanto antes para garantir as melhores condições:

ArqTours: (11) 3073-1153 / 3073 0693
Arq. Raquel Palhares: (11) 9126 9968
ou

Até lá.

Você já ouviu falar em obsolescência programada?

O que fazer com produtos que não servem mais?
Por que trocar de celular se o que está usando ainda é útil?
Você se sente compelido a comprar um modelo novo de notebook a cada 6 meses?

O conceito da Obsolescência Programada que está na base de nossos hábitos de consumo. Neste século esta idéia tem que ser revista, para o bem da sustentabilidade de nossas sociedades. Todos temos uma cota de responsabilidade neste processo.

O video que segue trata da história do conceito de Obsolescência Programada. É um tanto longo, mas vale a pena dedicar atenção (audio em diversos idiomas, legendas em espanhol).



quarta-feira, 20 de abril de 2011

O BREEAM chega ao Brasil

Por redação do CicloVivo.com.br, postado em 20/04/2011

As construções brasileiras que pretendem ser certificadas podem contar agora com mais uma opção de selo. O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber o BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method).

Mais de 110 mil empreendimentos em todo o mundo possuem essa certificação e desde a sua criação o selo só cresce, sendo exportado para diversos locais do planeta. l Imagem: Divulgação / Breeam

A primeira construção na lista da nova certificação é o condomínio Movimento Terras, em Petrópolis, RJ. O arquiteto Sergio Conde Caldas, juntamente com os escritórios Levisky Arquitetos Associados; Miguel Pinto Guimarães Arquitetos e Bernardes e Jacobsen Arquitetura, são os responsáveis pela construção baseada no selo inglês. A construtora Concal e a arquiteta Viviane Cunha, que é a única brasileira licenciada pela BREEAM para ser consultora do processo de certificação, também fazem parte do projeto.

Apesar de ser a certificação para construções sustentáveis mais antiga do mundo, criada na Inglaterra em 1992, o BREEAM chega somente agora ao Brasil. Ele define o padrão para melhores práticas em Design Sustentável e tornou-se uma ferramenta importante para garantir imóveis com baixo impacto ambiental. Mais de 110 mil empreendimentos em todo o mundo possuem essa certificação e desde a sua criação o selo só cresce, sendo exportado para diversos locais do planeta.

Como no Brasil ele possui somente um empreendimento em processo de certificação, o selo possui algumas desvantagens, se comparados a outros que já atuam com maior frequência no país. Entre os problemas está o fato de que os pré-requisitos e direcionamentos não estão totalmente adaptados à realidade brasileira. Além disso, a maior parte dos arquitetos e engenheiros ainda não possuem total conhecimento do selo.

O condomínio Movimento Terra deve colaborar para que essa realidade atual mude e a certificação comece a se popularizar no país. "O projeto vai colaborar para a tropicalização do selo, que poderá ter adaptações regionais", informou a arquiteta Viviane Cunha à revista Arquitetura e Construção. Já Sergio Conde Caldas está animado com a repercussão positiva para o empreendimento. Entre as escolhas criteriosas da vila estão estrutura metálica (com percentual de aço reciclado), telhado verde, madeira certificada, aquecimento solar, captação de água da chuva e ênfase no conforto ambiental (com luz natural e ventilação cruzada). Com áreas entre 350 e 400 metros quadrados, as oito casas têm conclusão prevista para junho.

No Brasil existem outras certificações usadas com maior frequência, alguns exemplos são:

- LEED (Leadership in Energy and Environmental Design): O selo possui origem americana e já certificou 12 mil empreendimentos no mundo. Foi a primeira a atuar no Brasil, em 2007. Desde então, certificou 20 projetos nacionais.

- AQUA (Alta Qualidade Ambiental): É uma certificação nacional, que oferece referencial técnico para residências e prédios comerciais - e tem a credibilidade da certificadora Fundação Vanzolini. Atualmente possui 18 construções contempladas.

- Procel Edifica: Trata-se da etiqueta de eficiência energética para edifícios comerciais e residenciais criada pela Eletrobrás com o Inmetro. Até hoje foram reconhecidos 21 edifícios. O selo traz consigo a tradição da eficiência energética aplicada há anos em eletrodomésticos.

- Casa Azul Caixa: A certificação é voltada para a habitação popular. Ela é concedida a projetos habitacionais financiados pela Caixa Econômica Federal e possui dez candidatos em fase de avaliação.

Leia também (Links para o CicloVivo.com.br):

Cresce busca por construções certificadas no Brasil
Cresce o número de empreendimentos com certificação AQUA

Meus comentários:
Caros, acho conveniente observar o seguinte:

A) O Procel Edifica não é propriamente uma certificação ambiental, mas sim um programa de etiquetagem de desempenho energético, uma vez que não aborda outras questões ambientais, focando-se na eficiência energética dos empreendimentos. Não é por isto menos importante, ao contrário, é fundamental que passemos a adotar a etiqueta, que em breve passará a ser de aplicação obrigatória no Brasil, como já ocorreu em outros países, com grande sucesso.

B) O Selo Azul também não é propriamente uma certificação ambiental de edificações pois é voltado especificamente para empreedimentos residenciais financiados pela Caixa Econômica Federal, com ênfase em baixa renda. É também importante pois o setor de fato carecia de referencias de sustentabilidade, mas não se aplica a outros casos.

C) Considero que entrada no Brasil do BREEAM representará um avanço, pois podemos ser a única nação do mundo, até onde tenho conhecimento, que terá à sua disposição as 3 principais certificações ambientais de edificações do mundo, em plena aplicação: o LEED, americano, o Processo AQUA (baseado no modelo HQE francês) e o BREEAM, inglês, mais antiga delas. Considero um privilégio e também um desafio, uma vez o mercado terá se atualizar ainda mais e se aprofundar nestes assuntos, de forma a poder melhor se posicionar neste cenário.

Comentários de Arq. Antonio Macêdo Filho

segunda-feira, 18 de abril de 2011

II Missão Técnica EcoBuild Londres 2011

Caros,

Neste mês de março de 2011 estive mais uma vez visitando a EcoBuild de Londres, em mais uma missão técnica organizada pela ArqTours, by Raquel Palhares, que tive a satisfação de acompanhar. Desta vez foram dois grupos, que foram acompanhados por mim e pela arq. Raquel, com agendas diferentes durante a semana.

Durante a semana, realizamos diversas visitas técnicas exclusivas a escritórios de projetos (alguns dos mais renomados do mundo, como Norman Foster, Richard Rogers, Zaha Hadid, Arup, BDSP), algumas obras referenciais (como o site olímpico de 2012, a prefeitura, o Gherkin, o BedZed, dentre outras), além é claro da feira EcoBuild, que em 2011, assim como também em 2010, está cada vez maior e mais bem organizada.

Este ano inclusive a feira mudou de lugar para o maior centro de convenções de Londres e um dos maiores da Europa, o Excell London Exhibition Hall.


The LightHouse, casa sustentável modelo no BRE

Visitamos também o Innovation  Park, que fica no BRE - British Research Establishment, responsável pela criação e administração da certificação BREEAM, primeira certificação internacional de desempenho ambiental de edificações.

Foi de fato uma semana enriquecedora, de muita informação e atualização, durante a qual um grupo privilegiado de profissionais pode também desenvolver e ampliar seu networking, inclusive entre colegas da missão técnica, quase todos envolvidos com projetos e obras relevantes por todo o país.

St Giles Place, projeto certificado BREEAM Excelent, de Renzo Piano 

Esperamos com missões técnicas como esta, e outras que fizemos e ainda faremos, poder colaborar com a qualificação e desenvolvimento dos nossos profissionais, para favorecer o desenvolvimento sustentável do Brasil, que cada vez mais se destaca e merece o interesse e respeito das demais nações mais importantes do mundo. 

Os colegas podem acompanhar, com as fotos que seguem, um breve resumo desta missão, que terá nova edição em março de 2012.

(Obs: Antes, ainda em 2011, teremos a IV edição da Green Buildings em
Nova York, de 01 a 11 de julho - Utilize o recurso de busca aqui no Blog do Macêdo para saber mais sobre as edições anteriores - Mais informações e reservas para esta e outras missões em: www.arqtours.com.br)

Visita ao City Hall, prefeitura de Londres, projeto de Norman Foster 





Entrada principal do centro de exposições








Grupo da Odebrecht em visita ao site olímpico Londres 2012





Nesta foto, estou com Sir Richard Rogers, durante visita ao seu escritório, em verdadeiro privilégio




 


Detalhe de apresentação sobre o SwissRe ou the Gherkin, marco de arquitetura sustentável de Norman Foster, com consultoria ambiental da BDSP







Visita ao BedZed - Beddinton Zero Energy Development, modelo de condomínio residencial sustent






 
Duas imagens do City Hall, de fora e por dentro, com suas escadas e rampas do atrium central 




Gerador eólico de pequeno porte, para uso em edifícios ou mesmo casas

Visita ao escritório Richard Rogers & Partners, recebidos pelo próprio titular (de azul, à esquerda)






Vista do alto da SwissRe
(veja também video que fiz no local em "meus videos", na coluna da direita)







Interessante maquete de Londres no Centro de Nova Arquitetura de Londres








 Visita ao escritório Zaha Hadid






Visita ao St. Giles Complex, de Renzo Piano



Proposta de casa sustentável na EcoBuild







Visita ao Heron Tower








Visita ao Ropemaker Building, da Arup










Até 2012, EcoBuild











domingo, 17 de abril de 2011

Google investirá US$ 168 mi em mega torre solar nos EUA

Por Vanessa Barbosa, para Exame.com - 12/04/2011

O Google anunciou o investimento de 168 milhões de dólares (266 milhões de reais) em um projeto de energia solar no deserto de Mojave, perto de Los Angeles, na Califórnia. Segundo a empresa, o projeto não depende de células fotovoltaicas, que capturam a luz solar para convertê-la em energia. Em vez disso, utiliza um grande campo de espelhos que concentram e direcionam os raios solares para um mesmo ponto de uma torre geradora.

Em nota publicada em seu blog, nesta segunda (11), o gigante das buscas explica que o calor é concentrado em uma caldeira com água aquecida a uma temperatura superior a 550º C, produzindo vapor. Esse vapor faz girar um conjunto de turbina para geração de eletricidade. "É como queimar um tufo de grama com uma lupa que projeta a luz do sol, só que mil vezes mais intenso", diz Rick Needham, Diretor de Negócios Verdes.

A nova fábrica vai gerar 392 megawatts de potência ao longo de sua vida útil- o suficiente para manter cerca de 90 mil carros elétricos nas ruas por mais de 25 anos, de acordo com o Google. A título de comparação, o potencial de geração da central é quivalente ao de uma hidrlétrica de médio porte.

Fruto de uma parceria com a BrightSource Energy, a torre de energia terá cerca de 450 metros de altura e será cercada de 173 mil heliostats, cada um com dois espelhos. A construção do sistema deve ser concluída em 2013. Na semana passada, o Google também investiu cinco milhões de dólares em uma usina solar na Alemanha. Ao todo, a empresa já destinou mais de 250 milhões de dólares para projetos de fontes renováveis.

Um dos seu maiores projetos é um parque de energia eólica offshore, nos Estados Unidos, chamado de Atlantic Wind Connection. Com custo orçado em seis bilhões de dólares, o investimento pretende criar um sistema de transmissão longe da costa que liga os aerogeradores ao longo de 560 quilômetros entre os estados de New Jersey e Virgínia. A participação do Google é de 37,5% na empreitada, que conta com mais dois sócios.

Uma forma diferente de lidar com resíduos

Publicado originalmente em cidadessustentaveis.org.br

Um sensor instalado percebe quando a lixeira está cheia, e o sistema de tubos cria um vácuo que suga os resíduos, transportando-os para o local de coleta. Existem sistemas para residências, prédios comerciais e áreas públicas.

Descrição breve do projeto

O sistema Envac de coleta de resíduos apresenta uma alternativa ao método tradicional de coleta de resíduos. As lixeiras são conectadas a um sistema de tubos, ligados a uma área de coleta, em geral na periferia de onde o sistema está instalado. Um sensor instalado percebe quando a lixeira está cheia e o sistema de tubos cria um vácuo que suga os resíduos, transportando-os para o local de coleta. Existem sistemas para residências, prédios comerciais e áreas públicas.

Metodologia

- Pontos de Coleta: Os sacos de resíduos são depositados, a qualquer momento do dia, em coletores instalados nas vias e/ou nos edifícios.

- Rede de Transporte Subterrânea: Os sacos são transportados por sucção e conduzidos por uma rede de tubulações subterrâneas até a central de coleta de resíduos a uma velocidade entre 60 e 80 km/h.

- Central de Coleta: Localizada nos arredores da área de coleta dos resíduos, elimina consideravelmente o número de veículos coletores na região. Na central os resíduos são coletados, separados - quando projetado para esta função - e compactados em contêineres fixos, para posterior envio ao seu destino final.

Na central, o ar de transporte é separado do resíduo para ser tratado por um sistema de filtros antes de ser devolvido à atmosfera.

Objetivos

Além de facilitar a coleta e evitar o uso de mais transportes para tal finalidade (diminuindo assim a liberação de CO2), o sistema possibilita coletar e diminuir os resíduos, preservando assim a natureza e a sua não poluição.

Cronograma

• 1961: A primeira versão do atual sistema foi instalada em um hospital em Sollefteå, Suécia

• 1965: Foi criada uma versão residencial para a coeta a vácuo

• 2010: Foi ultrapassada a barreira de 600 destes sistemas instalados pelo mundo

Resultados

A coleta seletiva se torna mais fácil com o sistema, já que os diferentes tipos de resíduos não são misturados durante a coleta, como acontece no método tradicional. As áreas de coleta possibilitam uma diminuição do número de caminhões de lixo circulando, já que há um uso mais racional do espaço. Ao invés dos resíduos serem simplesmente colocados na calçada, na frente de cada prédio, o caminhão de coleta se dirige somente à área onde ficam acumulados os sacos de lixo. Conseqüentemente acontece também uma diminuição na poluição sonora e ambiental que a coleta causa. Há uma redução de 30% a 40% no custo de coleta. Em Estocolmo na Suécia, já foi implementado nos seguintes lugares:

- Södra station (2800 residências)

- Norra Hammarbyhamnen (2050 residências)

- Essinge Udde (900 residências)

- Hammarby Sjöstad (2400 residências)

Instituições envolvidas
Grupo Envac
Fontes:
http://2020cities.blogspot.com/2010/02/waste-collection-as-unlikely-attraction.html
http://www.envac.ae/web/Kuala_Lumpur_International_Airport_1.aspx
http://www.envacgroup.com/web/Start.aspx
 

Willis Tower (antigo Sears) gerará energia com sol

Maior prédio dos EUA gera sua energia

O arranha-céu mais alto das Américas, a Willis Tower, de Chicago, com 527 metros de altura, logo estará gerando sua própria energia. No edifício, que já foi conhecido como Sears Tower, estão sendo instaladas unidades de vidro fotovoltaico de alta densidade de energia (PGVUs), que vão substituir as janelas da face sul do 56º andar. Eles preservarão a luz do dia e a vista, enquanto geram energia e reduzem os ganhos de calor. Os painéis irão produzir a mesma quantidade de energia que de painéis solares convencionais.

Os novos painéis são um híbrido que coloca células solares monocristalinas de silício horizontalmente, entre duas camadas de vidro. Um prisma interno de plástico dirige a luz do sol para o lugar correto no painel e permite que a luz difusa do dia e a luz horizontal penetrem no edicífio. A empresa fabricante, Pythagoras Solar, afirma que suas janelas solares irão gerar a mesma energia que células solares tradicionais de telhados, e ao mesmo tempo diminuir o calor dentro do edifício. Isto vai levar a maior eficiência, com menor uso de ar condicionado. Dependendo do resultado, o projeto poderá se expandir, transformando a Willis Tower em uma usina solar de 2 MW, informa o Alt-Energy.

Foto: Steven Vance / Creative Commons

 

Arquiteto inglês constrói casa passiva certificada no Reino Unido

Publicado em CicloVivo.com.br, a partir de Inhabitat.com
Localizada na Inglaterra, a casa de 278m2 recebeu certificado de desempenho energético. (Imagem:inhabitat)

O arquiteto inglês Rochard Hawke é o responsável pelo projeto da primeira casa passiva certificada no Reino Unido. A característica mais notável da construção é o teto parabólico com 20 metros de altura. Este tipo de telhado não requer nenhum suporte adicional e reduz a utilização de material.

A casa foi construída na zona rural de Staplehurst e possui diversas características ecologicamente corretas. O teto possui uma camada de 26 mil telhas de barro artesanal local, argamassada em conjunto para fazer uma teia de apoio. Além disso, ele também apresenta vegetação no topo. Isso ajuda a regular a temperatura do interior da casa e a sua forma arredondada reduz a área de superfície externa, proporcionando uma redução de energia. O projeto também incorporou janelas de painel-triplo para ajudar a aquecer a massa térmica interna e portas de vácuo exterior para isolamento de espuma.

O edifício utiliza o HRV (ventilador de recuperação de calor) para fornecer ar fresco. As estratégias passivas de aquecimento da casa são feitas por uma caldeira de biomassa. O restante da energia necessária para o funcionamento da casa é obtida de maneira limpa, através de uma combinação solar-elétrica. O aquecimento de água também é feito a partir do aproveitamento do calor do sol.

Os materiais usados na casa, Phase Change Materials (PCM), armazenam efetivamente o calor no inverno e regulam a temperatura no verão. As paredes são isoladas com celulose ou jornal picado e a casa é equipada com um sistema de coleta de água da chuva, para reuso interno. Outros itens que demostram a preocupação ambiental com o projeto arquitetônico são: uso de piso de vidro reciclado e esteiras de pneus reciclados no banheiro. Todas essas coisas colaboraram para que a casa de 278 metros quadrados recebesse a certificação de desempenho energético (Energy Performance Certificate – EPC).


 

sábado, 16 de abril de 2011

Vagas esgotadas para o MBA em Construções Sustentáveis em São Paulo - Turma 1

Caros,

É com grande satisfação que informo que iniciamos, com vagas esgotadas, na sexta-feira, 08/04 de 2011, a primeira turma do MBA em Construções Sustentáveis em São Paulo. A segunda turma do curso em São Paulo já tem data marcada: 05 de agosto.


O MBA em Construções Sustentáveis é um curso de especialização Lato Sensu, com 400 horas, promovido pelo INBEC e Green Building Council Brasil, com chancela da UNICID – Universidade Cidade de São Paulo e apoio da EcoBuilding. Além de São Paulo, Curitiba, Fortaleza e Maceió já têm também turmas em andamento e há novas turmas previstas para terem início ainda em 2011 em Aracajú, Brasília, Manaus e Salvador.

Com duração de 20 meses e aulas em finais de semana, o curso aborda, de forma técnica e focada, todos os principais aspectos a serem considerados no planejamento, desenvolvimento de projetos, execução, operação e manutenção de empreendimentos sustentáveis, e inclusive prevê uma disciplina específica para a preparação dos participantes para os exames de credenciamento profissional LEED GA / LEED AP, promovidos pelo USGBC / GBCI – Green Building Certification Institute.

Quero agradecer aos colegas professores e profissionais convidados que se disponibilizaram para compor o corpo docente do curso, e que, com suas experiências e elevadas qualificações, garantem ao curso ensino de qualidade, atualizado e com sentido de aplicação, para benefício não só dos profissionais pós-graduandos, bem como, indiretamente, do país como todo, que terá cada vez mais e melhor mão de obra qualificada para estimular e colaborar com o desenvolvimento sustentável do país.

Solicito aos colegas seguidores e leitores do Blog do Macêdo, caso conheçam alguém mais que acreditem que deveria saber sobre o MBA em Construções Sustentáveis, que recomendem o curso, utilizando-se do link abaixo ou mesmo dos sites do GBC Brasi ou da EcoBuilding, pelo que, desde já, agradeço.

Mais informações: http://inbec.com.br/mba_constru_sus.php
Em São Paulo: (11) 2626 9575 / 3871 1676

Fico também à disposição. Até breve.

Prof. Arq. Antonio Macêdo Filho
amacedo@ecobuilding.com.br

IPT desenvolve linha de atuação para avaliar desempenho de empreendimentos, serviços e produtos

Publicado originalmente em www.recriarcomvoce.com.br

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está desenvolvendo uma linha de atuação que se tornará uma ferramenta para avaliar os aspectos de sustentabilidade de edificações residenciais e comerciais, e também de materiais e produtos no mercado de construção.


A ideia dos pesquisadores do Centro Tecnológico do Ambiente Construído (CETAC), do IPT, é consolidar critérios em uma ampla abordagem que identifique os impactos de projetos, produtos e serviços do ponto de vista de três áreas estratégicas – econômica, ambiental e social.

“Esse conceito reflete as demandas do mercado, já que muitas construtoras e fabricantes hoje buscam qualificação em abordagens sustentáveis”, afirma Fulvio Vittorino, diretor do CETAC.

A abordagem sustentável deve abranger todas as etapas de um empreendimento, contemplando projeto, execução e uso. “No caso de edificações, o custo da adoção de medidas sustentáveis varia entre 2% e 7% do dispêndio da obra”, diz Vittorino.

Pela abordagem proposta, uma edificação deve não apenas ser eficiente do ponto de vista do consumo de energia e de água, aspectos que atualmente são valorizados pelas consultorias, mas saudável e confortável para seus ocupantes.

Esse conceito está também presente no Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental), adaptado pela Fundação Vanzolini à realidade brasileira. Desde que esse sistema de certificação foi criado, em 2008, mais de 20 processos foram iniciados, envolvendo 150 mil metros quadrados.

“O prédio deve ser também um bom vizinho, tendo harmonia com as edificações de entorno”, afirma Fulvio. Isso requer, por exemplo, estratégia para conceber os acessos às garagens, evitando impactos que gerem mais trânsito no sistema viário. O empreendimento precisa ainda de uma boa inserção urbana, em área que seja servida por transporte coletivo, entre outros fatores.

FINANCIAMENTOS – Um das razões que impele as empresas para as abordagens sustentáveis é o setor governamental, que deverá cada vez mais exigir critérios de desempenho para a concessão de financiamentos. A linha de atuação desenvolvida no IPT ganha assim uma interlocução com o mercado.

Na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo do Estado, os critérios de sustentabilidade pouco a pouco ingressam na rotina de desenvolvimento de projetos.

A companhia já adotou, por exemplo, coletores solares em empreendimentos de caráter popular, disseminando um recurso que até então era restrito aos projetos para consumidores de alto poder aquisitivo.

A reciclagem de resíduos de construção também é uma frente de destaque na CDHU, lembra Vittorino. Um projeto de recuperação socioambiental da Serra do Mar está desmobilizando habitações localizadas no parque de Cubatão. Os moradores estão sendo removidos para habitações legalizadas e as áreas degradadas serão recuperadas. “Esse projeto contribuirá para que não existam mais demolições no conceito tradicional”, afirma.

O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, por sua vez, é orientado com cadernos de encargos que apresentam as diretrizes para que as moradias sejam sustentáveis, o que também acaba por proporcionar maior produtividade no canteiro de obras. Cada vez mais, a Caixa Econômica Federal terá um papel fundamental no mercado imobiliário, promovendo a disseminação desses critérios entre os segmentos da construção civil.

Há ainda as iniciativas em favor das construções sustentáveis no Sistema Nacional de Avaliação Técnica de Produtos Inovadores (SINAT), vinculado ao Ministério das Cidades. Essa frente foi criada para estimular a inovação tecnológica e orientar o mercado na escolha de produtos.

Referência:
http://www.ipt.br/noticia/313-sustentabilidade_na_construcao.htm
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas

terça-feira, 5 de abril de 2011

Como se tornar um LEED GA / LEED AP - Curso preparatório

Caros,

O mercado está buscando profissionais habilitados em lidar com o processo de certificação ambiental de edificações LEED, reflexo natural do aumento do número de empresas que estão buscando a certificação de seus empreendimentos, em todo o país.

Os exames de credenciamento LEED GA (Green Associate) / LEED AP (Accredited Professional), promovidos pelo GBCI – Green Building Certification Institute para o USGBC, identificam aqueles profissionais que efetivamente demonstram amplos conhecimentos sobre construção sustentável e a certificação LEED.

O curso "Como se tornar um LEED GA / LEED AP" visa fornecer aos profissionais todos os subsídios para se prepararem adequadamente para os exames de credenciamento e inclusive prevê a realização de um exame simulado completo, comentado. O curso é realizado pela EcoBuilding e pelo Green Building Council Brasil e, como tal, qualifica os participantes a se tornarem elegíveis para se registrarem para os exames.

São oferecidas turmas abertas ou sob demanda, em formato incompany, específicas para empresas que desejem capacitar os seus profissionais. Conheça a programação das próximas turmas abertas. (Próxima turma: 29 e 39 de abril 2011).

Mais informações em: http://www.ecobuilding.com.br/ / info@ecobuilding.com.br / (11) 2626 9575 / 3871 1676.

Fico  também à disposição para esclarecimentos.

Até breve.

Arq. Antonio Macêdo Filho
LEED Green Associate
amacedo@ecobuilding.com.br


Atualização em Julho 2016:


Caros,
Agora os interessados em se tornarem profissionais LEED Green Associate podem estudar e preparar adequadamente para o exame de credenciamento sem sair de casa. Teve início em Julho 2016 a primeira turma ONLINE do Curso Preparatório para o Exame LEED GA do Brasil.

Trata-se do mesmo curso ministrado por mim desde 2010, já realizado com sucesso em dezenas de turmas por todo o Brasil, para centenas de profissionais, completamente revisado e atualizado.

O curso é mesmo muito prático, oferece amplo material de estudos e consultas, 50 vídeo-aulas gravadas, somando mais de 16 horas de gravação, além de contar com atendimento tira-dúvidas por meio da tutoria e de exames simulados completos, comentados.

É realmente um curso completo, com tudo que você precisa saber para se preparar apropriadamente para ser aprovado na prova do LEED GA de primeira.

Para mais informações e inscrições, acesse: www.ecobuildingforum.com.br.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cidades compactas para o futuro

Da Redação da Revista Vida Simples - 12/2010

A pesquisa “Stress That Doesn't Pay: The Commuting Paradox” (Stress que Não se Paga: o Paradoxo das Viagens para o Trabalho, em português), dos pesquisadores Alois Stutzer e Bruno Frey, da Universidade de Zurique, na Suiça, demonstra que quanto mais tempo as pessoas gastam no trajeto ao emprego, menor é seu bem-estar. Isso demonstra que a ideia de cidade compacta é uma proposta cada vez mais presente.

Se para o personagem Brás Cubas, do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, a felicidade era um par de botas, para quem mora nas grandes metrópoles de hoje ela pode ser algo tão simples como morar perto do trabalho. Estudos mostram que o tempo gasto para chegar ao trabalho é estressante e uma das maiores causas de infelicidade dos dias de hoje. Uma pesquisa chamada Stress That Doesn’t Pay: The Commuting Paradox (“Stress eu não se paga: o paradoxo das viagens para o trabalho”), dos pesquisadores Alois Stutzer e Bruno Frey, da Universidade de Zurique, na Suíça, mostram que quanto mais tempo as pessoas gastam no trajeto ao emprego, menor é seu bem-estar.

A ideia de morar em uma casa grande em um subúrbio afastado da cidade pode parecer tentadora, mas, na prática, é pouco sustentável (muito gasto de combustível, trânsito) e não ajuda ninguém a ficar bem. Isso porque nos acostumamos rápido com a paisagem do ambiente em que moramos, o que faz com os benefícios logo deixem de ser valorizados. Em compensação, o stress de pegar trânsito todo dia e gastar horas para chegar ao escritório nunca passa.

O impacto das smart grids nas cidades

Por Samantha Lima, para Exame - 23/03/2011

O mundo rico começa a descobrir as smart grids, redes elétricas inteligentes por meio das quais o consumidor pode gerar sua própria energia e vendê-la no Mercado – a novidade também vai chegar aqui

Seremos todos geradores: no futuro, com externos, até prédios residenciais vão produzir energia

Imagine-se em 2020. Você chega em casa, depois do trabalho, e vai direto para a cozinha conferir, em um medidor digital, se o consumo de energia elétrica está dentro da meta diária que você mesmo traçou. A luz verde indica que sim. O aparelho também revela que, naquele momento, o preço do quilowatt-hora está no pico. Você, então, manda sua filha desligar a prancha de cabelo e seu filho sair do videogame. A boa notícia é que você gerou tanta energia elétrica a partir do sol — graças ao painel fotovoltaico instalado no telhado — que neste mês sua conta de luz vai ficar ainda mais barata. É possível que, no próximo verão, você gere mais energia do que consome e, assim, venda o excedente. Você vai, então, dormir feliz — não sem antes programar o aparelho de ar-condicionado e a lavadora de roupas para ligar durante a madrugada, quando o preço da energia é menor. Toda essa inovação começa a fazer parte do planejamento do sistema elétrico brasileiro — e se baseia em um conceito batizado de smart grids (redes inteligentes, em inglês). "Nos próximos dez anos, nossa rede elétrica vai sair da pré-história", diz André Pepitone, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"Será uma revolução comparável ao surgimento do celular na telefonia." A tecnologia dará ao consumidor o poder de decidir como e quando consumir energia — e até gerá-la, a partir do vento, da luz solar ou de gás natural. As empresas que operam o sistema, por sua vez, serão capazes de identificar problemas em tempo real, sem ter de esperar o chamado do cliente. Quando uma árvore cair sobre a fiação da rua, o fluxo de eletricidade interrompido será remanejado a distância pela distribuidora para outras linhas antes que técnicos cheguem ao local. "As smart grids permitirão que o fornecimento de energia seja mais eficiente, moderno, seguro e sustentável", diz o consultor Eduardo Bernini, sócio da Tempo Giusto Consultoria e ex-presidente da AES Eletropaulo.

As novas redes demandarão investimentos de, pelo menos, 15 bilhões de reais — basicamente aplicados na substituição, em todo o país, dos decrépitos medidores analógicos pelos modelos digitais, na instalação de sensores na rede e na modernização dos centros de controle das concessionárias. "As redes inteligentes vão solucionar boa parte dos problemas de energia elétrica nas cidades", diz Guilherme Mendonça, diretor de automação da Siemens do Brasil.

Até lá, as cidades brasileiras conviverão com redes que demonstram operar no limite, incapazes de sustentar o aumento do consumo de energia — estimado em 5% ao ano até 2020. Os problemas se tornaram recorrentes principalmente nas linhas de transmissão que trazem energia das hidrelétricas.

Em fevereiro, a pane numa subestação sobrecarregada da estatal CTEEP deixou sem luz 2,5 milhões de clientes na Grande São Paulo. Dias antes, uma falha da estatal Chesf já havia deixado 14 milhões de consumidores na Região Nordeste às escuras. A indústria local estimou perdas de 100 milhões de reais com o apagão.

No episódio mais ruidoso, a falha em uma linha de Furnas deixou 18 estados sem luz em 2009. A duração dos cortes de luz aumentou nos últimos dez anos. Em 2000, cada brasileiro passava, em média, 17 horas às escuras. Em 2010, foram 20 horas por ano. "Na geração, não faltará energia para o país crescer", diz Nelson Hubner, presidente da Aneel. "Na distribuição, a qualidade não acompanhou, e estamos cobrando melhorias das empresas." Em todo o mundo, as smart grids são impulsionadas por razões diversas — inclusive a preocupação em produzir energia mais limpa. Na Alemanha, para reduzir a dependência do gás vindo da Rússia, o governo financia a compra de geradores eólicos. Nos Estados Unidos, as empresas querem cortar gastos com pessoal — já que, com a nova tecnologia, parte dos reparos pode ser feita a distância.


No Brasil, a concessionária fluminense Light aposta na nova rede para detectar em tempo real as tentativas de furto de energia — mal que drena 15% da energia fornecida. "Queremos também reduzir o consumo no horário de pico e aumentar a confiança do sistema", diz Pepitone, da Aneel. A agência estima que a rede inteligente permitiria ao país diminuir em até 10% o consumo de energia. Assim como lá fora, a expectativa é que o consumidor brasileiro sinta-se incentivado a produzir a própria energia. "Esse é um caminho para aliviar o sistema e reduzir a incidência de problemas", diz Adriano Pires, sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Além de investimentos, a instalação das redes inteligentes requer a revisão da lei atual. Será necessário permitir que o preço do quilowatt-hora para o consumidor residencial varie ao longo do dia, de acordo com a demanda e com a oferta de energia. "Ao optar pela energia mais barata, o cliente ajudará o país a consumir menos", afirma Jerson Kelman, presidente da Light. Outra mudança em estudo permitirá que a energia produzida em casa, com geradores eólicos, solares ou gás natural, seja vendida pelo cidadão.

A Cemig e sua controlada Light iniciarão testes com medidores digitais neste semestre, com 3 000 clientes da cidade mineira de Sete Lagoas e de uma das 16 favelas pacificadas no Rio de Janeiro. O investimento no projeto é de 65 milhões de reais. As mudanças estão a caminho. Mas, até a idade da luz moderna, o país ainda enfrentará muitos anos nas trevas.

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Como seria o bairro ideal

Por Rafael Tonon, para a Revista Vida Simples - 12/2010

Para imaginar como ele seria, selecionamos projetos e ideias sustentáveis implantadas em cidades do mundo todo e colocamos tudo em volta do mesmo quarteirão. Com horta comunitária, baixa emissão de gases, produção de energia limpa e comércio local, seria o metro quadrado mais acolhedor da cidade.

• Em Bundanoon, Austrália, as garrafas de água descartáveis foram abolidas, já que no país o consumo anual é de 600 milhões de litros - o que gera cerca de 60 mil toneladas de emissões de CO2. Todas as ruas foram abastecidas com bebedouros com água filtrada, onde é possível beber e encher garrafões para usar em casa. Toda a água da chuva que cai sobre a fonte da praça Potsdamer Platz, em Berlim, é colhida e utilizada na irrigação de plantas e hortas, além de ser usada para limpar os vasos sanitários e na extinção de incêndios das construções da região, em um projeto que alia um espaço público ao planejamento urbano sustentável.

• Na cidade de Daca, em Bangladesh, todos os resíduos sólidos orgânicos são separados e então utilizados para compostagem, que depois é vendida para empresas de fertilizantes. Com isso, foi possível reduzir 1270 toneladas de CO2 em um ano (evitando a queima desses resíduos). Em Santana do Par¬naíba, uma cooperativa de reciclagem criou projeto que visa a coleta seletiva por meio de conscientização da população. Todo o lixo da comunidade é reciclado, o que gera emprego a 69 catadores.

• A cidade de Copenhague possui 340 km de ciclovias e até as estradas têm corredores para ciclistas. As ruas ganharam estacionamentos públicos para as bikes e é possível carregá-las no trem ou metrô. Em Milão, uma das linhas de metrô (vermelha) funciona graças à energia solar - são 23 mil m2 de placas capazes de gerar 1,4 milhão de quilowatts de energia por ano.

• Ao sul de Londres, uma ecovila reúne 100 casas com emissão zero em plena cidade. Tudo é ecoeficiente: das grandes janelas para iluminação natural (que evita gastos com eletricidade) até placas solares e "cata-ventos" coletores de energia eólica.

• Em Sydney, Austrália, um projeto da prefeitura garante que todos os moradores tenham acesso ao centro da cidade em até 30 minutos utilizando transporte público. Para isso, foram criadas linhas integradas de metrô e ônibus.

• A cidade de Cincinnati, nos EUA, aprovou uma medida que fornece até 100% de isenção fiscal para imóveis recém-construídos ou reabilitados, comerciais ou residenciais, que seguem preceitos mínimos de construção verde (como matérias-primas sustentáveis, uso racional de energia, iluminação natural etc.).