segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Como construções sustentáveis contribuem para os objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONU

Reproduzido de publicação do GBC Brasil, elaborada a partir de texto original de Dominika Czerwinska, do WorldGBC.

Compartilho aqui, com satisfação, uma publicação original do World Green Building Council, que foi traduzida e publicada pelo Green Building Council do Brasil, em seu website, neste mês de setembro 2019.

O texto apresenta, de forma didática, quão importante pode ser a contribuição do setor da construção sustentável para que países, além de outros agentes públicos e privados, possam atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

São metas que estabelecem um desafio para a humanidade: Dissociar o crescimento econômico das mudanças climáticas, da pobreza e da desigualdade. Tais metas entraram em vigor no dia primeiro de janeiro de 2016 com a concordância de vários líderes mundiais, e foi um marco importante nos esforços coletivos para “promover a prosperidade enquanto protegemos o planeta”.

E como construções sustentáveis podem ajudar a a atingir essas metas?
Enquanto muitos vêem um edifício como apenas uma estrutura inanimada, nós olhamos para os prédios e vemos a fisicalidade e o processo pelo qual eles são criados – uma oportunidade de não apenas economizar energia, água e emissões de carbono, mas educar, criar empregos, fortalecer comunidades, melhorar a saúde e o bem-estar e muito, muito mais.
A construção sustentável é um verdadeiro catalisador para abordar alguns dos problemas mais prementes do mundo.

Como construções sustentáveis contribuem para os objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONU
Vejamos então como construções sustentáveis podem contribuir para alcançar a maioria dos objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONU:
Como construções sustentáveis contribuem para os objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONU
– Objetivo 3: BOA SAÚDE E BEM-ESTAR – Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
Hoje temos provas contundentes que sugerem que a maneira como um edifício é projetado pode afetar a saúde e o bem-estar de seus ocupantes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças pulmonares e respiratórias associadas à baixa qualidade do ambiente interno são três das cinco principais causas de morte.
Mas as características de um edifício sustentável, como iluminação aprimorada, melhor qualidade do ar e vegetação, têm provado impactar positivamente a saúde e o bem-estar, e essa agenda ganhou impulso crescente nos últimos anos.
O projeto global Better Places for People do World Green Building Council está focado na criação de um mundo em que os edifícios não sejam apenas bons para o meio ambiente, mas também ofereçam uma vida mais saudável, mais feliz e mais produtiva.
E a redução das emissões dos edifícios – particularmente nas cidades – pode reduzir a poluição e melhorar a qualidade do ar, beneficiando a saúde dos habitantes das cidades.
Como construções sustentáveis contribuem para os objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONU
-Objetivo 7: ENERGIA ACESSÍVEL E LIMPA – Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos
A energia mais barata é a energia que não usamos, e a economia de energia de edifícios sustentáveis e eficientes – sejam prédios de escritórios comerciais ou residências – costuma ser um dos benefícios mais comentados.
Os edifícios verdes também usam energia renovável, que pode ser mais barata que as alternativas de combustíveis fósseis. Por exemplo, a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) sugere que os sistemas solares domésticos na África podem fornecer eletricidade aos domicílios por apenas US$ 56 por ano – muito mais barato que a energia do diesel ou do querosene.
A energia renovável também tem o benefício adicional de não produzir emissões de carbono, limitando o impacto no planeta. A eficiência energética associada a fontes renováveis locais também contribuem para a segurança energética.
-Objetivo 8: EMPREGO DIGNO E CRESCIMENTO ECONÔMICO – Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.

À medida que a demanda por construções sustentáveis cresce globalmente, o mesmo acontece com a força de trabalho necessária para entregá-las, e esse é outro objetivo que a construção sustentável pode contribuir significativamente.
Por exemplo, a indústria de construção sustentável no Canadá representou quase 300.000 empregos em tempo integral em 2014.
Além disso, o ciclo de vida de um edifício sustentável – desde sua concepção até a construção, operação e sua eventual reforma – impacta uma grande variedade de pessoas, proporcionando mais oportunidades de emprego inclusivo.
E alguns GBCs, como da África do Sul, desenvolveram formas de integrar questões socioeconômicas mais complexas, como desemprego ou falta de habilidades, em sistemas de certificação de empreendimentos sustentáveis – criando incentivos adicionais para as empresas considerarem esses critérios em seus desenvolvimentos.
-Objetivo 9: INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA – Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

Os edifícios sustentáveis não tratam apenas do aqui e agora. Eles devem ser projetados para garantir sua resiliência e adaptabilidade em face das mudanças climáticas globais.
Isto é extremamente importante nos países em desenvolvimento, muitos dos quais serão particularmente suscetíveis aos efeitos das mudanças climáticas. Mas não se trata apenas de edifícios à prova do futuro, mas dos espaços intermediários – a infra-estrutura que deve ser igualmente sustentável e resiliente a riscos futuros.
Um relatório recente do New Climate Economy descobriu que US $ 90 trilhões de investimentos em todo o mundo são necessários nos próximos 15 anos no setor de infra-estrutura para alcançar um futuro próspero de emissões zero.
E a busca por edifícios que ampliem as fronteiras da sustentabilidade, como os prédios com emissões zero, também é um grande motivador para inovação e tecnologia.
-Objetivo 11: CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS – Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Quase 60% da população mundial viverá em áreas urbanas até 2030 e, portanto, garantir sua sustentabilidade é de suma importância.
Os edifícios são as fundações de uma cidade, e os edifícios sustentáveis são, portanto, fundamentais para sua sustentabilidade a longo prazo. Quer se trate de casas, escritórios, escolas, lojas ou espaços verdes – o ambiente construído contribui para a composição das comunidades, que deve ser sustentável para garantir uma alta qualidade de vida para todos.
De fato, em muitos países, os Green Building Councils foram além da certificação de edifícios verdes únicos e desenvolveram ferramentas que facilitam a formação de bairros e distritos verdes. Outros, como o GBC das Filipinas, ajudaram cidades como Mandaue a desenvolver e implementar políticas que promovam práticas sustentáveis de construção em cidades inteiras.
-Objetivo 12: CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS – Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Este objetivo foca na promoção de recursos e eficiência energética, infraestrutura sustentável e acesso a serviços básicos e empregos “verdes”.
A indústria da construção civil tem um papel importante a desempenhar na prevenção de resíduos através da redução, reciclagem e reutilização – princípios de “economia circular”, onde os recursos não são desperdiçados.
Nosso movimento inclui os principais fabricantes de produtos, como a Shaw Contract, membro do GBC Brasil, que desenvolveram maneiras de gerar produtos – neste caso, carpetes – do que antes era considerado como resíduo, conhecido como abordagem “do berço ao berço”. Isso não só reduz a quantidade de resíduos que vão para o aterro, mas também reduz a quantidade de matérias-primas que estão sendo extraídas da terra. Desde 2006, a Shaw recuperou e reciclou mais de 400 milhões de quilos de carpetes pós-consumo.
Objetivo 13: COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS – Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

Os edifícios são responsáveis por mais de 30% das emissões globais de gases de efeito estufa e, portanto, são um dos principais contribuintes para as mudanças climáticas.
Mas, da mesma forma, os edifícios verdes têm um enorme potencial para combatê-las, oferecendo uma das maneiras mais econômicas de fazê-lo, por meio de medidas como a eficiência energética. Por exemplo, os edifícios certificados pela Green Star na África do Sul economizam 336 milhões de quilos de emissões de carbono por ano – o mesmo que tirar 84.000 carros das ruas – ajudando a limitar os efeitos da mudança climática.
Objetivo 15: VIDA SOB A TERRA – Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

Os materiais que compõem um edifício são fundamentais para determinar sua sustentabilidade. E assim, a indústria da construção e suas cadeias de suprimentos têm um papel importante a desempenhar no uso de materiais de origem responsável, como a madeira.
As ferramentas de certificação de construção ecológica também reconhecem a necessidade de reduzir o uso da água e o valor da biodiversidade e a importância de garantir sua proteção e incorporá-la ao espaço que constroem durante e após a construção – minimizando danos e projetando formas de melhorar a biodiversidade , como paisagismo com flora local.
-Objetivo 17: PARCERIAS EM PROL DAS METAS – Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Historicamente, a indústria da construção civil careceu de uma voz coletiva no cenário mundial nas principais conferências sobre mudanças climáticas e muitas vezes não foi reconhecida pelas enormes oportunidades que apresenta.
Em 2015, um marco significativo foi alcançado quando o WorldGBC, o PNUMA, o governo francês e várias outras organizações se reuniram para sediar o primeiro “Dia dos Edifícios” como parte da agenda oficial da COP21 e para lançar a Aliança Global para Construção e Construção. Um ano e meio depois, e nosso movimento já está vendo os benefícios de ter um assento na mesa.
Fortes novas parcerias, como as do World Resources Institute e do Global Environmental Facility, estão garantidas, aumentando nossa capacidade de gerar mudanças e garantindo que estamos construindo as forças um do outro, em vez de reinventar a roda.
As barreiras para um ambiente construído sustentável não são soluções técnicas, mas sim como colaboramos efetivamente, garantindo que nossos esforços coletivos estejam realmente alinhados para alcançar um impacto muito maior.
Como construções sustentáveis contribuem para os objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONU
Como construções sustentáveis contribuem para os objetivos de desenvolvimento Sustentável da ONU

Quando se trata dos ODS restantes, os links diretos entre eles e como construções sustentáveis podem ajudar podem ser menos explícitos, mas isso não quer dizer que eles não existam.
Por exemplo, existem várias oportunidades educacionais criadas através do processo de criação de edifícios sustentáveis – a formação de profissionais em questões de sustentabilidade ou técnicas de construção sustentável – e pelos nossos GBCs através dos seus próprios programas educacionais.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconheceu esta oportunidade através da parceria com os Green Building Councils, por exemplo na Zâmbia, para fornecer programas locais de empregos verdes.
E as empresas e organizações responsáveis ​​que trabalham dentro e ao redor da indústria da construção civil estão ajudando a quebrar o sexismo e promover a igualdade de gênero no local de trabalho do prédio sustentável.
Quase 50% dos GBCs Estabelecidos são liderados por mulheres, e a iniciativa Women4Climate também destaca o papel que as mulheres estão desempenhando na ação climática.
Na Austrália, com a revisão do Green Star, o Green Building Council da Austrália está procurando auxiliar incorporadores e proprietários a reportar critérios específicos contra 16 dos 17 SDGs – demonstrando o quão relevantes eles são para o nosso setor.
Por todas estas razões, acreditamos que o movimento de construção sustentável significará um progresso significativo na dissociação do crescimento econômico das mudanças climáticas, pobreza e desigualdade, ajudando a alcançar as metas e criando um mundo mais verde que todos podemos nos orgulhar de chamar de lar.
Por Dominika Czerwinska, diretora do WorldGBC, originalmente publicado em worldgbc.org – Via GBC Brasil / SustentArqui

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Oportunidades de agregação de valor em projetos de empreendimentos imobiliários com a sustentabilidade

Caros,

Resolvi compartilhar aqui um fato que pode interessar: Ontem recebi confirmação (após uns 2 meses de idas e vindas de e-mails) de que um empreendedor, que irá lançar um empreendimento residencial de padrão econômico / médio em Santa Catarina, com 4 torres, que havia nos consultado para a considerar a adoção de estratégias de sustentabilidade e certificação ambiental do empreendimento, havia decidido que seguirá com o projeto sem adotar a certificação.

O que incomoda nisto não é a decisão em si (afinal, faz parte do dia a dia no mundo dos negócios), mas sim o fato de ter sido tomada sem que sequer tenha sido realizado um Estudo de Viabilidade Técnica, que iria proporcionar ao tomador de decisão dados consistentes sobre as oportunidades, os potenciais, os resultados que se poderia alcançar com as estratégias que seriam identificadas como as mais viáveis, o tamanho do esforço a ser empregado, mas fundamentalmente, os ganhos que o empreendimento teria e os benefícios que os seus usuários e promotores poderiam ter, inclusive financeiros, mas também de marketing, de imagem institucional, dentre outros.

Desta forma, imagino que a decisão tenha sido tomada muito provavelmente por terem considerado o investimento necessário (consultoria, taxas do processo) como custo adicional direto, e não como investimento em um produto melhor, em mais qualidade dos processos de concepção, desenvolvimento de projetos, execução de obras, com mais qualidade dos espaços construídos, mais adequado ao século XXI, mais sustentável.

Ao não adotar um processo de certificação ambiental, estou seguro em afirmar que estratégias de sustentabilidade serão inexoravelmente descartadas ou neglicenciadas no processo de desenvolvimento e execução do empreendimento. As coisas são assim. Se não houver comprometimento e pessoas dedicadas a cumpri-lo, não sendo obrigatório (por enquanto), a coisa certa a ser feita pode muito facilmente deixar de ser feita, ao menos na nossa realidade, ainda.

A questão, na minha opinião, ao menos no grande segmento do mercado imobiliário da "vida como ela é" (entenda-se: o médio, normal, nada de espetacular ou excepcional, maior setor do mercado), segue sendo, de maneira geral, ainda a da falta de informação, da falta de capacitação técnica, e fundamentalmente, falta da noção de que construir de forma sustentável, embora ainda seja uma opção (por enquanto) é a coisa certa a ser feita e oferece múltiplas oportunidades para o empreendedor agregar valor ao seu negócio, com retornos diretos e indiretos significativos, e que suplantam, em muito, os investimentos na área, tais como:

  • Menor consumo de energia e água (redução de taxa de condomínio);
  • Processo de Projeto Integrado, com projetos de mais qualidade, precisão e compatibilização entre as diversas disciplinas envolvidas (redução de perdas e desperdícios);
  • Melhor gestão de obras (com benefícios importantes tanto para o entorno do empreendimento, quanto para a economia de recursos com materiais e redução de desperdícios);
  • Melhor gestão da operação do empreendimento, em relação a equipamentos como ar condicionado, automação, iluminação, irrigação, elevadores, por exemplo (o que se reflete em menores taxas operacionais/condominiais);
  • Promovem espaços de mais qualidade, por exemplo em relação à iluminação, qualidade do ar e acústica, para os usuários (o que se reflete em bem-estar, saúde e produtividade);
  • Promovem a valorização do empreendimento e aumento da velocidade de vendas;
  • Associação à imagem de pioneirismo e liderança;
  • Visibilidade e reconhecimento públicos em relação à implantação de estratégias sustentáveis;
  • Podem se beneficiar de políticas públicas de incentivo à construção sustentável, como o “IPTU Verde”, já aprovado em muitas cidades;
  • Podem se beneficiar de linhas de financiamento específicas para empreendimentos sustentáveis, com condições vantajosas, em relação às tradicionais.
Muitos já perceberam estas oportunidades, e por isto o mercado de construções sustentáveis segue crescendo, em todo o mundo, mas muitos ainda não se aperceberam dos benefícios que esta nova forma de projetar e construir pode trazer.

Nós, especialistas da área, entidades do setor, profissionais projetistas, gestores, agentes financeiros, gestores públicos, temos todos ainda muito trabalho a fazer.

E você, o que acha pode ser feito para mudar este cenário?
Comente aqui.

Aproveito para compartilhar aqui vídeo de uma palestra que ministrei para o Green Building Council Brasil para a Green Building Week 2018, em que trato deste tema, com o título: "Oportunidades de agregação de valor em projetos de empreendimentos imobiliários com a sustentabilidade".


sábado, 31 de agosto de 2019

Salvador dá desconto no IPTU para construtoras que implantarem painéis solares

Publicado originalmente em Portalsolar.com.br, em agosto 2019
Salvador dá desconto no IPTU para construtoras que implantarem painéis solares Medida tem como objetivo estimular a contribuição de empreiteiras à preservação ambiental
A implantação de painéis fotovoltaicos está entre as ações para construtoras conseguirem até 10% de desconto no IPTU, em Salvador. O objetivo desse incentivo é estimular a contribuição de empreiteiras à preservação ambiental e à redução do impacto dos detritos da construção civil no meio ambiente.

Lançado em dezembro do ano passado, o IPTU Amarelo oferece descontos de 5%, 7% e 10% para quem implantar a energia solar na capital baiana. A iniciativa visa beneficiar os proprietários de prédios que adotarem a tecnologia fotovoltaica, conforme a quantidade de eletricidade limpa gerada, enquadrada em três categorias: Ouro, Prata ou Bronze
O desconto máximo de 10% no valor do IPTU é concedido na categoria Ouro, caso a geração de energia fotovoltaica seja correspondente a no mínimo 90% do que é consumido. A categoria prata concede 7% de desconto e a bronze, 5%.

Energia solar fotovoltaica atinge 1 gigawatt em geração distribuída no Brasil

Publicado originalmente em Portalsolar.com.br, em agosto 2019

Segundo a ABSOLAR, o País possui atualmente 93.597 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, que representam mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos acumulados

O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 1 gigawatt (GW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.Energia-solar-fotovoltaica-atinge-1-gigawatt-em-geração-distribuída-no-Brasil
Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,7% das instalações do País.
energia solar fotovoltaica agrega inúmeros benefícios para o progresso do Brasil, dentre eles: redução de gastos com energia elétrica, atração de investimentos, geração de empregos locais de qualidade, redução de impactos ao meio ambiente, redução de perdas elétricas na rede nacional, postergação de investimentos em transmissão e distribuição e alívio do sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses de verão.
Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 73,8% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,3%), consumidores rurais (5,5%), indústrias (2,8%), poder público (0,6%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,01%).
Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 41,6% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (36,0%), indústrias (10,4%), consumidores rurais (9,8%), poder público (2,1%) e outros tipos, como serviços públicos (0,2%) e iluminação pública (0,03%).
De acordo com a entidade, o Brasil possui hoje 93.597 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 117.312 unidades consumidoras, somando mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País.Energia-solar-fotovoltaica-atinge-1-gigawatt-em-geração-distribuída-no-Brasil
O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por fatores importantes como a forte redução de mais de 85% no custo da tecnologia solar fotovoltaica desde 2010 e o excessivo aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros, pressionando o orçamento de famílias e empresas.
“A energia solar fotovoltaica nos telhados e pequenos terrenos também traz liberdade ao consumidor, que já não aguenta mais depender de uma única distribuidora e ainda ter de arcar com aumentos abusivos nas tarifas de energia elétrica”, comenta Koloszuk.
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, este é apenas o começo de uma brilhante trajetória para democratizar o acesso a energia elétrica limpa e renovável, cada vez mais atrativa aos brasileiros. “O Brasil precisa ter uma política de Estado, com marco legal e regulatório estáveis, para ampliar o acesso da população, das empresas e os governos a esta tecnologia estratégica para a redução de custos com sustentabilidade”, diz Sauaia.
Ranking Nacional Solar Fotovoltaico
Para acompanhar de perto a evolução da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica nos estados brasileiros, a ABSOLAR desenvolveu um Ranking Nacional Solar Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada unidade da Federação.

Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo mantiveram as primeiras posições no ranking, enquanto Mato Grosso subiu para a quarta posição, ultrapassando Santa Catarina, que ficou em quinto.Energia-solar-fotovoltaica-atinge-1-gigawatt-em-geração-distribuída-no-Brasil

terça-feira, 30 de julho de 2019

Sistema solar fotovoltaico é alternativa em condomínios para garantir menores gastos

Por José Alberto Rodrigues*, para o Estado de Minas - publicado em 29/07/2019

Tendência também promove a educação sustentável entre moradores

Empreendimentos sustentáveis da MRV conquistam maior valorização no mercado
Em tempos de aumento na conta de luz e pouco dinheiro, qualquer ajuda no fim do mês é bem-vinda. Uma alternativa é a instalação de sistema de energia solar, o que reduzirá bastante o custo no bolso e representa uma boa economia. Gerar a própria energia por meio de um sistema fotovoltaico é um desejo crescente entre construtoras.

Luis Henrique Capanema Pedrosa, gestor executivo de suprimentos da Construtora MRV, diz que a ideia consiste na instalação de painéis fotovoltaicos no telhado dos empreendimentos, convertendo energia solar em energia elétrica. “A energia gerada é consumida localmente e, quando há um excedente, ele é injetado na rede de distribuição da concessionária de energia local”, pontua. Segundo ele, no fim do mês é feita uma compensação entre a energia total injetada e a total consumida, podendo até mesmo cobrir quase a totalidade do consumo do condomínio. 

De acordo com Rodrigo Travi, CEO da Ledax Energy and Lighting, a tendência é que dentro de cada plano de construção já esteja planejado um sistema de energia solar. “Para isso, é muito importante que os empreendimentos já sejam projetados com estruturas capazes de suportar o peso das placas solares e que tenham uma boa incidência solar nas áreas planejadas. O sistema ainda agrega valor de venda e marketing positivo para as construções”, comenta. 

O mercado imobiliário encontrou em conceitos sustentáveis uma melhor forma de gestão ambiental e meio de atrair clientes. “As construtoras passariam a ter empreendimentos mais valorizados e ajudariam a difundir a importância da geração de energia por meio de fontes limpas e renováveis”, destaca Luis Henrique. 

A energia fotovoltaica gera uma redução no custo de manutenção, uma vez que propicia a redução da despesa, gerando economia que pode ser revertida ao próprio condomínio. “Outro ponto que deve ser destacado é que cada vez mais municípios estão adotando o “IPTU Verde”, que concede descontos nesse imposto para os empreendimentos que implantarem ações sustentáveis”, lembra o executivo.

Entre os benefícios da instalação para os condôminos, o gestor executivo frisa que, com o dinheiro economizado com a energia do local, é possível garantir melhoriass para o próprio prédio, agregando valor ao empreendimento e valorizando as unidades. “Além de ter a energia sendo gerada por uma fonte limpa, um condomínio com geração solar fotovoltaica pode reverter a economia em benefícios, como pintura das áreas comuns, melhorias diversas em mobiliário e paisagismo”, salienta. 

Para isso, a montagem do sistema deve ser feita em ponto estratégico. De acordo com Rodrigo Travi, a característica essencial que pode inviabilizar a instalação do sistema é o sombreamento causado por árvores, antenas, prédios ao redor, postes etc. “O ideal, além de não haver sombreamento, é a superfície ser plana e sem vegetação, para terrenos, e em bom estado de conservação no caso de lajes e telhados.” Normalmente, a instalação é feita nos telhados, que devem suportar essa carga extra, mas pode também ser feita como cobertura de estacionamentos. 

Apesar das vantagens, todo o projeto deve estar em sintonia com essa tendência. “É importante ressaltar que a implantação de sistemas fotovoltaicos deve ser acompanhada de projetos de instalações com maior eficiência energética, com o uso de LEDs e sensores, para maximizar os resultados”, conclui Luis Henrique Capanema. 

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Bem estar nos ambientes de trabalho: Como criar ambientes que fazem bem

Por Antonio Macedo Filho, adaptado a partir de artigo de Terri Peters, publicado por Rockwool (Julho 2019)

Você está feliz com o seu espaço de trabalho?
Sabe o quanto as pessoas estão felizes com os seus locais de trabalho?

Um relatório da Gallup constatou que 85% das pessoas não vão contentes para o trabalho todos os dias. As razões são variadas, mas não necessariamente relacionadas ao deslocamento, ao chefe ou ao salário, mas muitas vezes devido ao design do ambiente físico e sensorial. Uma pesquisa realizada pelo Leesman Review, descobriu que 76% dos trabalhadores de escritório (nos EUA) listam o ruído como um  importante aspecto a ser considerado no local de trabalho, mas apenas 30% estão satisfeitos com os níveis de ruído em seus ambientes de trabalho.

Oito horas por dia em um espaço de escritório entupido e desordenado, com acústica de baixa qualidade ou vistas desanimadoras para o lado de fora podem dificultar a concentração no trabalho.

Então, quais considerações de design são importantes e como os locais de trabalho podem ser melhor projetados para o bem-estar dos funcionários?

Fonte: World Green Building Council “Building the Business Case: 
Health, Wellbeing and
Productivity in Green Offices”
Ambientes confortáveis são fundamentais

Escritórios mais saudáveis promovem boa qualidade do ar, luz natural e boa acústica. As pessoas não apenas sentem-se mais confortáveis para trabalhar em espaços com esses atributos, mas podem até mesmo melhorar os seus desempenhos no trabalho. Estudos realizados por pesquisadores da Harvard T.H. Chan School of Public Health constatou que, entre outros benefícios, como a atenção aprimorada, as pontuações dos testes de função cognitiva das pessoas dobraram nos espaços de trabalho em escritórios com qualidade ambiental interna melhor do que a típica.

Alguns dos benefícios do bem-estar continuam mesmo depois de os trabalhadores terem saído do escritório, incluindo uma melhor noite de sono e menos sintomas relatados de doenças que afetam o bem-estar geral. Ou seja, um melhor design de ambientes de escritório pode tornar as pessoas mais produtivas no trabalho e também fazer com que tenham mais qualidade de vida, como um todo.

Fonte: COGFX, “The Impacts of Green Building on Cognitive Functions”
Ambientes saudáveis melhoram a produtividade

Mesmo pequenas melhorias na sensação de conforto, bem-estar e produtividade de um funcionário podem significar uma enorme diferença para os resultados finais de uma empresa. Um relatório de 2014 do World Green Building Council (WGBC) descobriu que, ao considerar os custos do ciclo de vida ao longo do tempo, os custos associados ao recrutamento, pagamento e treinamento de pessoal representam 90% do orçamento operacional típico.

O investimento no projeto de ambientes de trabalho para permitir um melhor engajamento e produtividade faz sentido para os negócios. Numerosos estudos mostram que o ruído é a principal fonte de reclamações sobre o ambiente de trabalho e 70% dos funcionários relatam que sua produtividade aumentaria se o ambiente fosse menos ruidoso. Isto precisa ser priorizado no design do escritório.
Fonte: World Green Building Council (2014)
Os projetistas sabem há muito tempo que ambientes de qualidade podem fazer as pessoas se sentirem mais felizes, estarem mais conectadas socialmente e melhorarem nossas interações entre si. Kåre Stokholm Poulsgaard, chefe de inovação dos arquitetos GXN e 3XN na Dinamarca, diz que seu escritório dá uma atenção especial à criação de espaços de recepção acolhedores e ao design de áreas de reunião que incentivam interações positivas e pontos de vista através do edifício.

Eles incorporam escadarias amplas e sociais onde as pessoas podem se encontrar e conversar enquanto se movem pelo prédio. Além de recursos formais e espaciais, um bom ambiente de trabalho requer a especificação de materiais naturais de alta qualidade e a consideração de se criar uma boa experiência em vários locais do espaço de trabalho, não apenas em escritórios típicos.

Bella Sky Hotel - Copenhagen, 3XN
Otimizando edifícios para conforto interno

Por exemplo, no Bella Sky Hotel, o edifício é otimizado para pessoas que visitam e trabalham. O hotel é um grande empregador e é o maior da região nórdica, com mais de 800 quartos e numerosos espaços para reuniões e atividades. As características do design sustentável incluem uma parede viva verde no saguão trazendo a natureza para dentro, uma escada social "preguiçosa" para incentivar as pessoas a caminhar e explorar o prédio, em vez de sempre optarem pelo elevador, e um envelope de construção de alto desempenho.

Poulsgaard explica que os materiais naturais são fundamentais para promover o bem-estar das pessoas no edifício: “Não há materiais sintéticos em nenhum dos quartos. Os tapetes são de lã, lençóis de algodão com alto teor de fios, e há um uso comum de materiais naturais como carvalho defumado e couro encontrados em toda a decoração. ”Estudos mostram pessoas se sentindo melhor cercadas por materiais naturais que não apenas parecem benignos, mas isso provou não prejudicar a nossa saúde. Materiais e acabamentos com baixo VOC demonstram um impacto positivo em nosso funcionamento cognitivo.

Kåre Stokholm Poulsgaard diz que os designers devem considerar como a tecnologia pode ser aproveitada para melhorar o processo de design. Designers em sua equipe estão procurando utilizar mais do edifício e dados ambientais coletados em um projeto como feedback para o processo de design conectando o desempenho do edifício e sustentabilidade com mais clareza para o bem-estar do empregado.


“Precisamos saber mais sobre como os edifícios que projetamos realmente funcionam em uso, e também precisamos“ fechar o ciclo ”ao usar as enormes quantidades de dados que coletamos durante o processo de projeto como feedback”, diz ele. Ferramentas digitais para medir, modelar e simular qualidades sensoriais como som, luz e ar estão se tornando mais amplamente utilizadas na indústria.

Sabemos que estes parâmetros têm um enorme impacto na saúde e bem-estar, bem como na produtividade e capacidade de aprendizagem. O desafio para a indústria da construção é investir tempo e esforço nos primeiros estágios do projeto para criar ambientes de trabalho inspiradores, que promovam o engajamento e empolguem as pessoas em ir para o trabalho.

Acrescento:

WELL Experience

Em 2014, foi criada nos EUA a primeira ferramenta para efetivamente definir, mensurar e avaliar os critérios, indices de desempenho e características que os espaços construídos devem apresentar para proporcionar saúde, conforto e bem estar para as pessoas, melhorando assim não apenas o seu desempenho no trabalho, mas também a qualidade de vida.

Trata-se da certificação WELL Building Standard, promovida pelo IWBI - International Well Building Institute, que é presidido por Rick Fedrizzi, fundador e CEO do USGBC por 16 anos.

Assista, clicando aqui, uma a entrevista que fiz com o Sr. Fedrizzi, por ocasião da feira GreenBuilding Brasil de 2017, em que ele comenta que esta é a "Segunda Onda da Sustentabilidade".

Global Headquarters da rede de hotéis Hyatt, em Chicago.
Todo o conjunto de escritórios, com 11 andares, foi
certificado LEED Platinum e WELL Gold.
Foto: visita técnica guiada realizada exclusivamente
para a nossa delegação do Brasil como parte da agenda
da missão técnica para a GreenBuild 2018. 
Em novembro de 2018, liderei uma missão técnica a Nova York, para ver de perto como a coisa funciona e como são os espaços de trabalho certificados WELL. Percebi que, de fato, o chamado "Movimento Wellness" está mesmo sendo levado muito a sério por empresas de diversos setores e o mercado de projetistas, designers, contrutores, instaladores e gestores de espaços de trabalho estão claramente direcionando suas pesquisas e seus esforços para dar respostas a estas demandas que são  crescentes, em todo o mundo.

Sede da Delos, empresa que liderou as iniciativas
que levaram 
à criação da certificação WELL.
Dando o 
exemplo, o escritório é certificado
LEED e WELL 
 Platinum. Foto: visita técnica
guiada realizada 
exclusivamente para
a nossa 
delegação, como parte da agenda da
 I WELL Experience Tour 
Nova York,
em 
novembro 2018, na sequência 
da missão para a GreenBuild daquele ano, que 
ocorreu em Chicago. 
O número de casos de empreendimentos certificados WELL cresce exponencialmente em todo o mundo (estamos trabalhando, como consultores, com nossa equipe EcoBuilding, em dois casos que estão entre os pioneiros do Brasil em processos de certificação WELL) e estamos seguros em afirmar que se trata do início de um ciclo de renovação de conceitos e evolução para o mercado de espaços de trabalho.

Para ajudar os profissionais do país a se informarem e capacitarem na área, realizaremos em novembro 2019, a 2a edição da WELL Experience Tour Nova York, na sequência da Missão Técnica para a GreenBuild Conference & Expo, que ocorrerá este ano em Atlanta.

Na ocasião será realizado um Workshop WELL promovido pelo próprio IWBI, em sua sede em NYC, além de visitas técnicas a empresas e empreendimentos certificados WELL na Big Apple. São ambas oportunidades muito ricas de desenvolvimento profissional na área. Fique atento. Mais informações aqui abaixo no Blog do Macedo.

Até breve.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

II WELL Experience Tour Nova York - Novembro 2019


Workshop WELL
I Missão Técnica WELL Experience Tour
Temos a satisfação de apresentar e convidar a todos a participarem da 2ª edição de um programa de capacitação e atualização profissional de fato especial: II Missão Técnica WELL Experience Tour, que ocorrerá em Nova York, em novembro de 2019, na semana seguinte à GreenBuild Conference & Expo 2019, que este ano ocorrerá em Atlanta (Consulte também o programa da Missão Técnica para a Greenbuild Atlanta).

Passamos mais 90% das nossas vidas em ambientes construídos. Os ambientes que habitamos, nos quais trabalhamos, estudamos, vivemos enfim, impactam diretamente na nossa qualidade de vida. Muitos destes impactos, especialmente os negativos, são bem estudos e conhecidos.
Sede da Delos
Certificada LEED e WELL Platinum

I Missão WELL Experience Tour

certificação WELL Building Standard, lançada em 2014 nos EUA, e já aplicada em dezenas de países pelo mundo, inclusive o Brasil, é a 1a ferramenta eficaz para, a partir de parâmetros claros, baseados em evidências, aferir, mensurar e quantificar os resultados de medidas que podemos propor no desenvolvimento de empreendimentos, novos ou já existentes, para proporcionar impactos positivos na qualidade de vida das pessoas.


Nas palavras do Sr. Rick Fedrizzi, fundador, presidente e CEO do USGBC até 2016, e atual Chairman e CEO do IWBI – International Well Building Instituteentidade que promove a Certificação WELL, trata-se da “Nova Era da Sustentabilidade”.


Visitas técnicas realizadas durante
I Missão WELL Experience Tour
Sede da Delos
Certificada LEED e WELL Platinum

I Missão WELL Experience Tour
Com o WELL, está inaugurada a era da valorização do bem-estar, da saúde e da qualidade de vida nos ambientes construídos. Edifícios verdadeiramente sustentáveis não são apenas bons para o meio ambiente, para as operações e para os negócios, são bons também para as pessoas se sentirem bem, para que possam trabalhar e viver melhor. São Edifícios Saudáveis.

O que você vai ver:

Sede do IWBI (WELL Gold)
I WELL Experience Tour
Nesta missão técnica, focaremos na aplicação dos conceitos e estratégias para a promoção do bem-estar e da construção saudável, ilustrados com visitas técnicas exclusivas a empresas de projeto e construção de renome internacional e a empreendimentos certificados WELL, selo promovido pelo IWBI, que inclusive apoia esta iniciativa, e que irá mais uma vez oferecer para a nossa delegação um treinamento (workshop) sobre a certificação WELL, também exclusivo para os participantes da missãopresencial (em inglês), com certificado emitido pelo IWBI, incluído no programa, tudo com acompanhamento do prof. Antonio Macedo, da EcoBuilding Consultoria, especialista na área (profissional credenciado LEED AP pelo USGBC e WELL AP e WELL Faculty, pelo IWBI).

Visitas técnicas realizadas durante
I Missão WELL Experience Tour
Trata-se de uma oportunidade de conhecer e vivenciar o que está acontecendo de mais avançado no mundo, movimento que está sendo chamado de “Segunda onda da Sustentabilidade”, o movimento Wellness. Ou seja, a promoção do bem-estar, do conforto e da saúde das pessoas nos ambientes construídos, em especial nos espaços de trabalho.

É um programa exclusivo, de alto nível, para proporcionar networking, atualização e experiências de fato enriquecedoras.

Workshop WELL
Sede do IWBI (WELL Gold)
I WELL Experience Tour
A II Missão Técnica WELL Experience Nova York ocorrerá entre os dias 24 e 28 de novembro de 2019, na sequência da missão técnica para a GreenBuild Conference deste ano, que ocorrerá em Atlanta. Aqueles que preferirem, poderão se juntar ao grupo já em Nova York.

Reserve sua vaga diretamente com a Arq. Raquel, da ArqTours, agência especializada responsável pela logística e operação:

Arq. Raquel Palhares
raquel@arqtours.com.br
+55 11 99285 4554