sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Moradia eficiente e sustentável ganha espaço entre casais

Por Gabriela Marques de Oliveira, para o Procel Info, Agosto 2015

Preocupação com soluções sustentáveis e uso racional de água e energia passou a ser prioridade para jovens casais no momento de escolher uma nova residência

Maio, é o mês das noivas. Tradicionalmente é o momento em que muitos casais estão aflitos com os preparativos da festa, buffet, convidados, lista de presentes, lembranças, bolo, vestido, decoração, lua de mel. São muitas coisas para serem levadas em consideração, muitas coisas para pensar, o que faz com que muitas noivas se esqueçam de alguns detalhes. Um deles é a casa que eles vão morar depois do casamento. Um detalhe que as vezes passa despercebido no meio de tantas preocupações com a comemoração da união. Será que no meio de tanta coisa, dá tempo de pensar e planejar a casa?

Foram entrevistados vinte casais que falaram sobre isso. A surpresa é que a grande maioria consegue sim, pensar nos detalhes da casa. Ao serem perguntados sobre como a planejam, as respostas foram das mais diversas. Juliana Fanchini, que já está noiva há um ano, contou que começou a pensar na casa de maneira que usasse o máximo de luz natural. O casal encontrou um imóvel com muitas janelas e já se preocupou em pedir na lista de presentes, aparelhos eletrodomésticos com etiqueta de baixo consumo de energia.

Luana Barreto disse que graças ao noivo dela, Antônio Carlos Marassi, eles se preocupam sim, e além de utilizarem a energia de forma eficiente, eles também fazem reaproveitamento de material. Outras noivas comentaram que vão optar pela lâmpada fluorescente, equipamentos com etiqueta A e Selo Procel e dispositivos de economia de água, já que “estamos vivendo um momento em que temos que pensar em tudo para economizar água e energia. Estamos mais conscientes.”, disse Jaqueline Viana.
Preocupação ambiental faz casais optarem por métodos mais eficientes de utilização dos recursos naturais. Arquiteta recomenda produtos certificados para reduzir o consumo de energia

A arquiteta Silvana Guimarães disse que é importante que os casais se atentem aos equipamentos com a etiqueta nível A do Inmetro e com o Selo Procel. Ela também deu dicas nos elementos decorativos da casa para aproveitar o máximo de luz natural.

“Utilize cortinas, persianas, mobiliários em tons pastéis ou branco. Espelhos e vidros também são excelentes materiais para reflexão da luz. Pisos claros, esquadrias e tetos claros. Abuse do branco.”

Além disso, acrescentou que o assunto é muito extenso e que, se possível, o casal peça ajuda de um arquiteto para atender aos desejos de decoração sem prejudicar a entrada de luz natural. Já existem alguns imóveis no mercado com certificações de eficiência energética, os quais já são projetados para aproveitar ao máximo a iluminação do dia. “Para finalizar, penso que para reduzir o consumo de energia, ainda são necessárias mudanças nos hábitos, conscientização e educação. Viver o mais natural possível, como cozinhar no fogão, esquecer micro-ondas, plantar e colher os alimentos, reciclar resíduos, etc.”

Realmente, são muitas coisas para serem levadas em consideração. O casamento vai muito além da festa e a preocupação com a eficiência energética já faz parte da maioria dos casais que planeja a vida juntos. É importante sempre lembrar que a prática do uso responsável da energia é uma herança que esses casais deixam para seus filhos. A educação de hábitos eficientes começa com bons exemplos em casa. São essas preocupações e comportamentos que colaboram para eliminar o desperdício e tornar o planeta mais sustentável.

Nova linha de financiamento do BNDES Eficiência Energética é lançada

Originalmente publicado em Ambiente Energia, Agosto 2015

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) melhorou as condições de financiamento para promoção de eficiência energética. Reformulada, a linha Proesco passa a se chamar BNDES Eficiência Energética, com condições financeiras mais atrativas.

O prazo de pagamento, anteriormente limitado a 72 meses (carência mais amortização), foi flexibilizado, e agora poderá ser ampliado, conforme a especificidade de cada projeto ou conjunto de investimentos.

O custo financeiro mantém como referência a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 6,5% ao ano, cuja alocação o BNDES reserva para os projetos que considera prioritários, conforme as mais recentes políticas operacionais do Banco. A participação máxima do BNDES como financiador foi mantida em até 70% do total do projeto.

A nova linha não está restrita a empresas de serviços de conservação de energia (ESCOs), podendo ser acessada por qualquer empresa com sede e administração no País. O instrumento contempla tanto investimentos realizados pelas organizações em unidades próprias quanto em unidades de terceiros.

Além disso, as operações de financiamento podem ser realizadas tanto na modalidade direta (em que o projeto é analisado diretamente pela equipe do BNDES), quanto na modalidade indireta (em que o projeto é analisado por um agente financeiro credenciado pelo BNDES, que atua como intermediário da operação), a critério do tomador de crédito.

O valor mínimo para operações foi estabelecido em R$ 5 milhões, significativamente abaixo dos R$ 20 milhões de patamar mínimo usualmente estabelecido nas linhas diretas do BNDES. Para atingir os R$ 5 milhões, o cliente poderá agrupar investimentos em locais distintos na mesma operação, ou seja, seu plano de investimentos poderá contemplar um conjunto de projetos de eficiência energética a serem executados em diferentes locais, como, por exemplo, uma rede de hotéis, lojas ou unidades industriais. Para as operações abaixo desse R$ 5 milhões, pode ser utilizada a linha BNDES Automático, produto operado pelos agentes financeiros credenciados.

Os tipos de empreendimentos apoiáveis estão agrupados em quatro categorias: repotenciação de usinas; redes elétricas inteligentes; edificações, com foco em ar condicionado, iluminação e geração distribuída (incluindo cogeração) para unidades novas ou já existentes (retrofit); e processos produtivos, com foco em cogeração, aproveitamento de gases de processo como fonte energética e outras intervenções a serem priorizadas pelo BNDES.

Clique aqui para mais informações sobre a nova linha de financiamento.

Fonte: BNDES

Google lança "mapa do tesouro" da energia solar

Publicado originalmente em Exame.com, em 17/08/2015

O Google lançou o seu mais recente empreendimento no mundo das fontes renováveis, uma ferramenta online que ajuda proprietários a calcular o potencial de captação de energia solar dos seus telhados e decidir se vale a pena instalar um sistema fotovoltaico em casa.

Chamado de Project Sunroof, o projeto é considerado uma espécie de "mapa do tesouro da energia solar" e surgiu após a empresa identificar que um número crescente de pessoas recorriam à Internet para obter informações sobre potenciais economias que poderiam fazer ao optar por essa fonte renovável.

De saída, segundo o post feito no blog Google Green, a iniciativa está sendo testada na área da Baía de São Francisco, na Califórnia, e em Boston, mas poderá ser estendida para todos os 50 estados americanos e, potencialmente, para outros países.
Quem estiver em uma das regiões de teste, basta digitar o endereço residencial ou comercial no Projeto Sunroof para saber o quanto de luz solar atinge seu telhado ao longo do ano.



São levados em conta fatores como a orientação do telhado, sombra de árvores e edifícios nas proximidades, além dos padrões climáticos locais. Também é possível digitar o montante típico que se paga na conta de energia elétrica para personalizar os resultados.
A ferramenta combina todas essas informações para estimar a quantidade que o proprietário poderia economizar com painéis solares e ainda ajuda a conectá-lo com fornecedores locais da tecnologia.

Veja um vídeo de lançamento do projeto:


Comentário: Legal, não?