segunda-feira, 30 de maio de 2011

O futuro da energia (no Brasil e no mundo)

Por Ana Luiza Herzog e Tatiana Gianini, para Revista Exame - 20/04/2011


Cidade de Xangai na China: entre 2000 e 2008, o país duplicou sua demanda de energia

À medida que milhões de pessoas entram no mercado de consumo todo ano, sobretudo na Ásia, a demanda global de energia não para de crescer. A crise nuclear no Japão e a revolta no Oriente Médio levantam a dúvida - haverá energia para todos?

A cidade que esbanja luz na foto ao lado não está nos Estados Unidos, na Alemanha ou em outro país rico do mundo. É Xangai, a "cabeça do dragão", a locomotiva da China, nação que entre 2000 e 2008 viu seu consumo de energia se multiplicar por 2. O salto foi provocado por novas fábricas, obras de infraestrutura, consumidores ávidos por eletrodomésticos e carros. Será justamente na Ásia, e pelos mesmos motivos, que a demanda por energia irá crescer - e crescer de forma voraz - nas próximas décadas. A China, desde 2009 o maior consumidor de energia do mundo, deverá continuar sua escalada no ritmo dos últimos anos. Espera-se que outros países sigam o mesmo caminho. Até 2030, segundo estimativas da Agência Internacional de Energia, a fatia da Ásia no consumo de energia global será maior do que a da América do Norte e a da Europa juntas. Para o conjunto da humanidade, trata-se de uma conquista a comemorar.

Somente na Índia, são 400 milhões de pessoas às escuras, número equivalente a duas vezes a população brasileira. Mas, para iluminar o continente asiático - e, em menor escala, o latino-americano e o africano -, o mundo terá de aumentar a produção de energia em 30% até 2030. Trata-se de um desafio que já estava colocado, mas que assumiu proporções dramáticas desde o início do ano. Primeiro, as revoltas no Oriente Médio jogaram o preço do petróleo nas alturas. Depois, a crise nuclear no Japão fez renascer antigos pavores. O desafio energético, hoje mais do que nunca, preocupa não apenas os países emergentes, ansiosos para seguir avançando, mas os ricos também, que terão de dividir os recursos energéticos de que dispomos hoje.

De onde virá a energia que vai iluminar nossas cidades e movimentar nossas fábricas? Ninguém tem respostas acabadas, mas alguns consensos começam a surgir. "Se não existisse o petróleo, teríamos de inventá-lo." A frase de Robert Bryce, autor de Power Hungry - the Myths of "Green Energy" and the Real Fuels of the Future ("Fome de energia - os mitos da energia verde e os reais combustíveis do futuro", numa tradução livre), vale também para o carvão e o gás natural. Nos anos 70, essas três fontes dominavam a matriz do planeta. Hoje, ainda reinam - respondem por 81% da oferta. Daqui a 20 anos, a participação deve cair, mas elas ainda terão uma fatia de 75%. "O petróleo é essencial para o transporte, e o carvão é o responsável por 40% da geração de energia elétrica do mundo", diz Lynn Orr, diretor do Instituto Precourt de Energia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Por isso, a ideia de que podemos viver sem petróleo é simplesmente errada.

VEJA QUADRO: A evolução da energia no mundo





















MUDANÇAS LENTAS


Essa dependência explica a esperança que o mundo passou a depositar na energia nuclear na última década. Em 1973, ela representava apenas 1% da matriz. Hoje, responde por 5,8%. O colapso na usina japonesa de Fukushima, porém, trouxe à tona os fantasmas do acidente de Chernobyl, na Ucrânia. Os especialistas não acreditam que o episódio - ainda sem desfecho - fará com que a energia resultante da fissão dos átomos seja esquecida. "O que vai haver é uma desaceleração", afirma William Hogan, professor de política energética global da Universidade Harvard e editor do recém-publicado The Natural Resources Trap (numa tradução livre, "A armadilha dos recursos naturais"). "Cerca de 80% da eletricidade da França vem das usinas nucleares", diz o físico José Goldemberg, um dos maiores especialistas em energia do Brasil. "Eles vão desativá-las? Claro que não." A China tem 14 usinas em operação, 26 em construção e outras 28 planejadas. A Índia conta com 18 em funcionamento e 11 entre as que já começaram a ser montadas e as que ainda estão no papel. O Brasil está construindo sua terceira usina, Angra 3. Pela crescente pressão da opinião pública, é provável que governos de diferentes países decidam construir usinas mais seguras e reformar as existentes, o que fará com que o custo da energia suba.

Uma das principais características do setor de energia é sua lentidão. As obras costumam ser grandes e caras. A construção de hidrelétricas e de usinas nucleares, a exploração de novos poços de petróleo e a operação de gasodutos podem demorar anos. É por isso que se costuma comparar o setor a um transatlântico - e navios desse porte não dão cavalos de pau. "É bom ninguém esperar mudanças radicais de uma hora para outra", diz José de Sá, sócio da consultoria Bain & Company, em São Paulo. As previsões da Agência Internacional de Energia dão força a esse argumento. A estimativa é que as renováveis, hoje responsáveis por 12% da matriz mundial, terão uma fatia de 17% em 2030. Uma evolução, sem dúvida - mas não uma revolução.

Nos países emergentes, a corrida das renováveis já começou. No ano passado, pela primeira vez, o volume total de energia eólica instalada nos países em desenvolvimento superou o dos Estados Unidos e o da Europa juntos. Só a China colocou de pé 16 000 megawatts em 2010, pouco mais de uma Itaipu, e até 2035 é o país que mais deverá investir na expansão de fontes renováveis de eletricidade - algo como 1,4 trilhão de dólares. A Índia tem instalados 13 000 megawatts em eólicas e realizou em 2010 o primeiro leilão para incentivar também a energia solar. Em março, a chanceler alemã Angela Merkel se comprometeu a acelerar a transição para as energias limpas. Hoje, as turbinas eólicas geram 9,3% da eletricidade da Alemanha, pouco se comparado à Dinamarca, onde a fatia é de 24%.

Apesar do justificado entusiasmo pelas fontes renováveis, a grande estrela do cenário energético global nos próximos anos deverá ser o gás natural. Algumas razões explicam seu status de bola da vez. Uma delas é o apelo ambiental. Entre os fósseis, ele é de longe o mais limpo: emite cerca de 50% menos CO2 do que o carvão e 40% menos do que o petróleo. "É o combustível ideal para a transição a uma economia de baixo carbono", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Outro motivo é sua própria oferta. Diferentemente do petróleo, a trajetória do gás como commodity é recente. Foi só no início da década de 80 que a tecnologia para que ele pudesse ser liquefeito e, assim, transportado sem o uso de gasodutos começou a ser economicamente viável. Países como a Rússia, detentora das maiores reservas do mundo, devem se beneficiar da nova onda do gás, assim como o Brasil - que pode ter no pré-sal volume suficiente para entrar nessa disputa. No ano passado, a Petrobras ofereceu ao mercado cerca de 2 milhões de barris por dia. Para 2020, considerando o pré-sal, estima-se que o volume poderá chegar a 7 milhões. É um chute calibrado. O que se sabe hoje é que as reservas de petróleo e gás podem ser de até 44 bilhões de barris equivalentes de petróleo - mas o que o país terá de um ou do outro só poderá ser conhecido quando a exploração começar.

Há cerca de cinco anos, o desenvolvimento de uma tecnologia para extrair reservas de gás que estão aprisionadas sob o solo - o chamado gás de xisto, ou shale gas, em inglês - fez aumentar a oferta do combustível. Nos Estados Unidos, em 2000, o shale gas representava apenas 1% do abastecimento do insumo. Hoje, ele é cerca de 25% e pode subir para 50% dentro de duas décadas. Como quase toda geração de energia, essa também tem seus críticos. A técnica para extração nos Estados Unidos inclui a injeção de agentes químicos no solo para a retirada do gás, e tem causado polêmica. Numa cena do documentário Gasland, indicado ao Oscar neste ano, americanos que arrendaram suas terras para as empresas que exploram o shale gas mostram como a água que sai de suas torneiras literalmente pega fogo - resultado da contaminação dos lençóis freáticos. "Não acredito que a atividade será proibida, mas o risco ambiental deve encarecer bastante a exploração", afirma Robert McNally, da consultoria Rapidan Group, especializada em energia.

No lado da oferta, não resta dúvida de que as energias sujas continuarão a ter um papel importante nas próximas décadas. No lado da demanda, existe a certeza de que os asiáticos, em particular, e os emergentes, em geral, vão ser a mola propulsora do mercado. Por uma razão simples - sempre que uma pessoa avança economicamente, seu consumo de energia se multiplica. Em média, um americano consome cinco vezes mais do que um latino-americano, seis vezes mais do que um asiático e dez vezes mais do que um africano. À medida que as populações vão enriquecendo, crescem as demandas por habitação, transporte e energia elétrica. Esse movimento é muito mais pronunciado em países em estágios iniciais de desenvolvimento e industrialização. De 1990 a 2008, o PIB da China cresceu como nenhum outro - a taxas médias anuais de 10%. Esse ritmo permitiu que um mundo de gente saísse da pobreza. Segundo o FMI, em 2000 a renda média dos chineses era de 945 dólares. Em 2010, atingiu 4 280 dólares. Nos últimos três anos, a frota de carros e caminhões dobrou e chegou a 40 milhões. A perspectiva é que o ritmo das vendas continue a galope, mas o país - felizmente - continua longe do modelo americano. A China tem cerca de 30 carros para cada 1 000 habitantes - ante 700 nos Estados Unidos.

Além das ruas, as casas chinesas estão se transformando. As vendas de TVs no país somaram 35 milhões de unidades em 2010 - um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. Dados como esse, associados ao fato de que a China é, desde 2009, o maior exportador mundial de bens manufaturados, explicam o pulo da demanda da indústria local por energia. Em 2000, o setor fabril chinês consumia 16% da energia demandada pelo segmento industrial em escala global. Hoje, a proporção é de 28%. A Índia segue um caminho semelhante. Segundo a fabricante coreana de eletroeletrônicos LG, o país deve se transformar no seu maior mercado de aparelhos de ar-condicionado em 2012. Hoje, o continente asiático já responde por 30% do consumo mundial de energia. Até 2030, a fatia deverá subir para 38%. Quem perderá o primeiro lugar serão os Estados Unidos, onde os aparelhos de ar-condicionado têm 90% de penetração - na Índia, eles têm só 3%.

Os Estados Unidos, aliás, hoje são vistos como exemplo a ser evitado. Em média, um europeu gasta a metade da energia consumida por um americano, embora tenha acesso ao mesmo conforto material. O principal motivo para a diferença é o urbanismo. Na Europa, as grandes cidades são, em geral, compactas e contam com uma boa rede de transporte público. Nos Estados Unidos do pós-guerra, a classe média decidiu morar nos subúrbios e andar de um lado para o outro com seus automóveis. "Pedir a um americano para largar o carro é o mesmo que falar para ele abandonar a casa", diz Edward Glaeser, professor de economia na Universidade Harvard e um dos maiores especialistas mundiais em urbanização. "O mundo emergente, onde muito ainda está por construir, pode evitar esse erro."

BRASIL, POTÊNCIA ENERGÉTICA?

Num mundo faminto por energia, o Brasil aparece como solução, não como problema. Poucos países contam com um potencial enérgico tão magnífico. Hoje, as reservas nacionais de petróleo e gás natural somam 16,9 bilhões de barris equivalentes de petróleo, mas podem mais que dobrar até 2020. Produzimos 90 000 megawatts de energia elétrica nas usinas hidrelétricas, mas temos um potencial de 170 000 megawatts. Isso sem falar no etanol, na biomassa de cana, na energia eólica e na solar. Mas entre ter o potencial e usá-lo há um mar de discórdias. O grosso do que sobrou de rios a ser explorados está no Norte do país, mais precisamente na Amazônia, onde a construção das usinas é questionada pelas ONGs.

"Nenhum país deve desperdiçar potencial hidrelétrico", afirma uma das mais importantes autoridades do país no tema ambiental, que prefere não se identificar. "Mas precisamos discutir calmamente o assunto, não de maneira atabalhoada e tardia como aconteceu com a usina de Belo Monte."

Se quisermos mesmo aproveitar nosso potencial, alguns obstáculos terão de ser superados. No momento, está faltando etanol nos postos de combustível, e a resposta do governo até agora se resume a reclamar dos usineiros e das empresas do setor. "Está faltando álcool, entre outros motivos, porque o consumo cresceu muito com o carro flex, e a produção não acompanhou", afirma Pires. "É preciso definir uma política para o etanol, e não transformá-lo ora em herói, ora em bandido, como nos últimos anos."

O governo podia definir também políticas claras para a eletricidade gerada da biomassa da cana. Hoje, sobra bagaço, mas faltam nas usinas caldeiras modernas de alta pressão para gerar energia e um sistema elétrico adaptado para jogá-la na rede. O resultado é que no estado de São Paulo, berço do setor sucroalcooleiro, apenas 30% das 184 usinas existentes exportam energia para a rede elétrica. A modernização das caldeiras é necessária porque apenas 38% das que estão em operação têm menos de dez anos. Não é, porém, um processo barato. Calcula-se que ele custe até 4 milhões de reais por megawatt gerado, mas faltam linhas de financiamento. "Sabemos do significado estratégico e ambiental dessa energia e queremos encontrar uma maneira de viabilizá-la", diz José Aníbal, secretário paulista de Energia. Adaptar a rede para receber a energia das usinas é uma questão importante também para a indústria de energia eólica, que começa a sair do papel. O país tem 930 megawatts de capacidade instalada de energia dos ventos. É pouco. Quando os 4 000 megawatts vendidos nos últimos leilões se transformarem em realidade, e isso deve acontecer até 2013, é provável que deparem com o mesmo problema. Também não há ainda nenhuma diretriz clara para a energia fotovoltaica - que converteria a incidência de sol em eletricidade. Por tudo isso, o Brasil corre o risco de não aproveitar o momento. Sabemos que a demanda por energia não vai parar de crescer. Sabemos também que a maioria dos países terá de fazer muito, com poucos recursos energéticos, para manter o crescimento econômico. "Aqui temos tudo: vento, sol, biomassa, rios, petróleo", diz Goldemberg. "Infelizmente, só isso não basta."

PARECE FÁCIL, MAS...

O Brasil é um dos países com maior potencial de fontes de energia e pode ter seu crescimento impulsionado por uma matriz diversificada. Mas há obstáculos nesse caminho

Petróleo e gás natural

O que temos de reservas hoje - 16,9 bilhões de barris equivalentes de petróleo (BEP)
Potencial para 2020 - 44 bilhões de barris equivalentes de petróleo(1)
O que pode atrapalhar - As exigências sobre os índices de nacionalização dos equipamentos podem atrasar e encarecer a exploração do pré-sal. O monopólio na operação e a obrigatoriedade de 30% de participação da Petrobras nessas áreas podem tornar a exploração refém da capacidade de investimentos da estatal

Hidrelétrica

O que temos de reservas hoje - 90 000 megawatts
Potencial para 2020 - 170 000 megawatts
O que pode atrapalhar - A maior parte desse potencial inexplorado está na Região Norte, mais precisamente na Amazônia, onde há muita resistência das ONGs à construção de usinas, sobretudo as que possuem reservatórios e geram energia em períodos de seca

Biomassa de cana

O que temos de reservas hoje - 3 600 megawatts
Potencial para 2020 - 26 000 megawatts(2)

O que pode atrapalhar - As usinas precisam investir em caldeiras de alta pressão mais eficientes, mas o setor alega que não há linhas de crédito para essa modernização. O sistema elétrico também precisa ser adaptado para coletar e distribuir essa energia

Nuclear

O que temos de reservas hoje - 2 000 megawatts
Potencial para 2020 - 1 405 megawatts(3)
O que pode atrapalhar - A usina de Angra 3 está prevista para entrar em operação em 2015. O incidente recente na usina de Fukushima, no Japão, no entanto, reacendeu a antiga polêmica sobre os riscos dessa fonte de energia e pode atrasar o projeto

Eólica

O que temos de reservas hoje - 981 megawatts
Potencial para 2020 - 350 000 megawatts
O que pode atrapalhar - A indústria é incipiente no Brasil e não houve tempo para medir seu real desempenho. O primeiro leilão de compra dessa energia aconteceu em 2009 e só em 2016 o governo terá tido tempo para avaliar se os parques estão entregando o prometido

Etanol

O que temos de reservas hoje - 27 bilhões de litros
Potencial para 2020 - 65 bilhões de litros(4)
O que pode atrapalhar - O governo controla o preço da gasolina, que não acompanha as altas do mercado internacional e, por isso, se torna artificialmente mais atrativa que o etanol. Falta infraestrutura de armazenagem para reduzir a variação de preço do biocombustível ao longo do ano

(1) Estimativa Petrobras, sócios, OGX e cessão onerosa para 2020 *
(2) Estimativa Unica para 2020
(3) Dado leva em conta o início das operações de Angra 3
(4) Estimativa Unica para 2020

Fontes: ABEEólica, CBIE, EPE e Unica
 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Primeira usina solar brasileira passa nos testes de funcionamento. Inauguração será dia 3 de junho (2011).

MPX conecta usina solar de Tauá (CE) à rede elétrica nacional

Por Juliana Tourrucôo, para Revista Téchne, Ed. Pini. 

A primeira usina solar de geração de energia em escala comercial do Brasil, a MPX Tauá, passou esta semana pela primeira bateria de testes. A usina foi conectanda com êxito ao sistema elétrico nacional através de uma subestação da distribuidora Companhia Energética do Ceará (Coelce). Após a notícia, a equipe da MPX confirmou a inauguração oficial do projeto para o dia 3 de junho.

Obra recebeu aval da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) e firmou parceria com pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece)

A MPX Tauá fica a 350 km de Fortaleza (CE) e está equipada com 4.680 módulos fotovoltaicos, fabricados pela empresa japonesa Kyocera. Em pleno funcionamento, os painéis vão fornecer 1 MW, o suficiente para abastecer 1,5 mil famílias por mês com uma matriz energética renovável e não poluidora. A planta recebeu investimentos de cerca de R$ 10 milhões, contando com um aporte de US$ 700 mil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O projeto possui autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e licença da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) para aumentar a capacidade da MPX Tauá até 5 MW.

A edição de maio da revista Téchne traz todos os detalhes desse projeto no Ceará e ainda um panorama das ações (públicas e privadas) no Brasil para fomentar a captação de energia solar. A reportagem mostra também quais empresas brasileiras já fornecem os módulos solares e instalam os sistemas em sua obra.

Assista também, abaixo, entrevista com André Ricardo Mocelin, engenheiro eletrônico, mestre em energia e responsável pelo Laboratório de Energia Solar do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Como se tornar um LEED GA / LEED AP?

Caros,

Muita gente nos procura na EcoBuilding com perguntas como estas:
Como eu faço para fazer um prédio sustentável?
Posso certificar minha obra em andamento?
Quanto custa para eu ter um "selo verde" do empreendimento?
Qual a vantagem de se obter o LEED?
Como eu faço para ser um "certificador"?

Para ajudar as pessoas a entender o processo de certificação e responder a estas e outras perguntas, montamos o curso "Como se tornar um LEED GA / LEED AP", promovido pela EcoBuilding e GBC Brasil. O curso aborda, de maneira objetiva, todas as questões que são tratadas nos exames de credenciamento que identificam aqueles profissionais que demonstram amplos conhecimentos de construção sustentável e do processo de certificação LEED, organizados pelo USGBC e Green Building Certification Institute. O curso inclui amplo material de estudos e um exame simulado comentado.

A seguir relaciono as próximas datas do curso:
São Paulo - 28 e 29 de Junho 2011 (Parte 2 - LEED AP)
São Paulo - 22 e 23 de Julho 2011 (Parte 1 - LEED GA)

Fortaleza - 26 a 28 de Agosto 2011
Rio de Janeiro - 16 e 17 de Setembro (Parte 1 - LEED GA)

Para mais informações e inscrições:
info@ecobuilding.com.br
(11) 2626 9575 / 3871 1676.

Cadastre-se no http://www.ecobuilding.com.br/ para que possamos mantê-lo(a) informado(a) sobre outras futuras datas deste e de outros cursos relacionados à Construção Sustentável.

Até breve.


Atualização em Julho 2016:

Caros,

Agora os interessados em se tornarem profissionais LEED Green Associate podem estudar e preparar adequadamente para o exame de credenciamento sem sair de casa. Teve início em Julho 2016 a primeira turma ONLINE do Curso Preparatório para o Exame LEED GA do Brasil.

Trata-se do mesmo curso ministrado por mim desde 2010, já realizado com sucesso em dezenas de turmas por todo o Brasil, para centenas de profissionais, completamente revisado e atualizado.

O curso é mesmo muito prático, oferece amplo material de estudos e consultas, 50 vídeo-aulas gravadas, somando mais de 16 horas de gravação, além de contar com atendimento tira-dúvidas por meio da tutoria e de exames simulados completos, comentados.

É realmente um curso completo, com tudo que você precisa saber para se preparar apropriadamente para ser aprovado na prova do LEED GA de primeira.

Para mais informações e inscrições, acesse: www.ecobuildingforum.com.br.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Centro de distribuição no Rio de Janeiro recebe certificação LEED Gold

Publicado em Finestra, em 16 de maio de 2011 (editora responsável: Cida Paiva)

Ações sustentáveis como o uso de luz e ventilação naturais, para a redução no consumo de energia elétrica, a gestão de resíduos da construção e a utilização de madeira certificada foram aplicadas na obra do Centro de Distribuição da Procter & Gamble, em Itatiaia, RJ. O edifício, destinado ao setor administrativo e um galpão de armazenamento de produtos, recebeu a certificação Leed na categoria Gold.

Foi com esse empreendimento que a Bracor obteve a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (Leed) na categoria Gold, concedida pelo United States Green Building Council (USGBC). Elementos arquitetônicos, como brises, vidros laminados com película de revestimento, cobertura zenital e o uso da cor branca (RAL 9.003) nas telhas, brises e paredes externas, contribuíram para a obtenção de um elevado percentual de área com o SRI (Solar Reflectance Index - Índice de Refletância Solar). Prédios desenhados para uso logístico têm a característica da horizontalidade, com ampla área de cobertura. Essa configuração, segundo David Douek, diretor da Otec, empresa responsável pela consultoria de sustentabilidade e eficiência energética da obra, oferece condições favoráveis para a implantação de sistema de coleta de água pluvial, tratada para utilização, além de soluções de projeto para otimizar a iluminação natural através de fachadas e de elementos zenitais na cobertura.

Além da coleta de água da chuva, a cobertura foi utilizada para a instalação de um sistema de iluminação natural. Segundo o arquiteto Rogério Hirata, gerente de Projetos da Libercon Engenharia, empresa responsável pela obra, placas prismáticas com espessura três milímetros, instaladas na cobertura, auxiliam na economia de energia elétrica e, devido aos prismas, proporcionam a iluminação a 45 graus, permitindo melhor distribuição interna da luz. Hirata observa que o menor uso do elemento translúcido, conjugado com a lente prismática - que tem como características a perfeita difusão na luz natural, a eliminação da pontualidade solar e a reflexão de volta à atmosfera dos raios UV na ordem de 97% e dos raios IV na ordem de 75% -, faz com que a carga térmica admitida no prédio seja minimizada. Tudo isso resulta em um excepcional nível de conforto térmico interno. “Cabe salientar que a iluminação natural com placa prismática tem performance 35% melhor do que a luz artificial”, diz Hirata. “Resumindo: para se atingir a mesma intensidade de iluminação elétrica, necessita-se de 35% mais potência de lâmpada do que a luz entregue pela iluminação prismática. O resultado é um menor custo nesse aspecto, auxiliando na diminuição dos custos fixos da planta no total.”

Comentários:

O caso aqui relatado utilizou o processo de certificação LEED NC. Nos dias 01 e 02 de junho teremos em São Paulo mais uma edição do curso: Aplicação da Ferramenta de Certificação LEED NC v.3 para Novas Construções e Grandes Reformas e LEED CS v.3 para Edifícios Comerciais, com o Eng. Marcos Casado. Mais informações em: http://bit.ly/jge02z.

Para saber mais sobre os processos de certificação, consulte a programação de treinamentos GBC Brasil / EcoBuilding em:
http://www.ecobuilding.com.br/agenda/completa/ ou (11) 2626 9575 / 3871 1676.

Antonio Macêdo Filhoamacedo@ecobuilding.com.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cursos, Workshop e Visitas Técnicas EcoBuilding / GBC Brasil - Programação Maio 2011

Caros,

Para quem quer se atualizar e se preparar para desenvolver projetos e obras sustentáveis, este mês de  maio temos uma programação especialmente interessante.

Veja agenda para São Paulo:

Dias 13 e 14/05: Curso Arquitetura Sustentável - Técnicas e Tecnologias para a Construção Sustentável
Dias 19 e 20/05: Curso Como se tornar um LEED AP
Dia 27/05: Workshop Internacional "How to Design High Performance Buildings"
Dia 28/05: Visitas Técnicas Green Buildings em São Paulo

Mais informações e inscrições pelo: (11) 2626 9575 / 3871 1676 ou info@ecobuilding.com.br


7 construções verdes do futuro

Por Vanessa Barbosa, para Exame.com

Já imaginou como serão os prédios do amanhã? Confira a seguir uma seleção de projetos sustentáveis fora do comum.Clique nas imagens para ampliá-las

China quer "Vale do Silício" verde

A área montanhosa de Miaofeng, localizada a cerca de 30 km a oeste de Pequim, está com os dias contados para se tornar uma espécie de Vale do Silício ecológico. Próxima à metrópole urbana de Beijing, a nova cidade vai combinar institutos de pesquisa científicas com foco em inovação, meio ambiente e desenvolvimento de tecnologias de ecoeficiência urbana.

Além disso, o projeto prevê a criação de vilas sustentáveis, com capacidade para até 50 mil pessoas. Quem assina o design é a empresa finlandesa Eriksson Architects, em colaboração com a consultoria Eero Paloheimo. Com ambições de ser neutra em carbono, o Mentougou Eco Valey pretende reduzir em um terço a sua pegada ambiental, quando comparada a de uma cidade tradicional e de tamanho similar. Atualmente, o projeto aguarda aprovação das autoridades chinesas para poder captar recursos junto a investidores.

Coréia do Sul é dominada por "montanhas verdes"

Gwanggyo é um bairro planejado da cidade de Seul, Coréia do Sul. Idealizado pelo escritório MVRD para abrigar cerca de 77.000 habitantes, o projeto venceu um concurso para um novo centro urbano no país. Os edifícios são compostos por anéis de deslocamento, que servem a um propósito duplo: disponibilizam espaços amplos nos terraços e permitem a criação de átrios interiores que podem ser utilizados para reuniões públicas. Toda a cobertura dos edifícios e os terraços foram concebidos com um sistema de circulação que permite a manutenção, irrigação e armazenamento de água. As construções futuristas abrigarão escritórios, residências e centros comerciais.

Masdar City, o futuro nasce em Abu Dhabi

A primeira cidade carbono-zero é uma visão do futuro que está virando realidade em pleno deserto árabe. Em construção nas areais do emirado de Abu Dhabi, Masdar City quer se tornar um exemplo mundial de comunidade sustentável e auto-suficiente em energia - a qual será garantida quase na totalidade por sistema solar.

A iniciativa vai abrigar 40 mil habitantes e 1,5 mil empresas de tecnologia limpa, além do já operante Masdar Institute of Science and Technology, uma universidade com foco em pesquisa e inovação, desenvolvida em cooperação com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o Imperial College. O Emirado planeja suprir 7% de suas necessidades energéticas com fontes renováveis em apenas uma década. Há dois anos em construção, sob tutela da firma Foster & Partners, e orçada em 22 bilhões de dólares, Masdar City deverá ser concluída em 2016.

Hong Kong vai ganhar um porto ecológico

Longe de um exercício de futurologia, Hong-Kong começou a construir há pouco mais de uma semana aquele que pretende ser o primeiro terminal portuário sustentável do mundo. Projetado pelos escritórios de design Kai Foster Partners, ele vai ocupar as pistas de um aeroporto abandonado que fica a leste do tradicional porto local do país.

Destinado, em princípio, para receber os navios de cruzeiros, o terminal terá outras atrações, como um imenso parque verde no topo, além de uma ampla área livre para a realização de eventos a beira mar. Os salões principais, que chegam até 70 metros de pé direito, foram meticulosamente projetados para aproveitar ao máximo a incidência de luz natural.

Zorlu Ecocity, uma cidade dentro da outra

O tráfego de veículos e pessoas no centro histórico de Istambul, na Turquia, é tão intenso que os gestores da cidade estão tentando multiplicar o número de centros urbanos locais para preservar as áreas mais antigas. Zorlu Ecocity faz parte desse plano. Como uma cidade dentro de outra, esse centro sustentável e 100% planejado serviria à comunidade como uma cidade comum, um lugar para ser viver e trabalhar – só que sem o caos do trânsito, a aridez da paisagem e a poluição sonora e visual caracteristicamente urbanoides.

Suas 14 torres verdes terão entre 8 e 26 apartamentos cada e abrigarão residências, escritórios, hotéis e até mesmo um centro de repouso para idosos. E nada de estacionamento nas ruas, atrapalhando o trânsito e a travessia de pedestres: a cidade poderá receber até seis mil carros em um porão subterrâneo de sete andares. Farta de espaços verdes, o projeto de Zorlu foi concebido pelo badalado escritório oriental de 'eco-arquitetura' Yeang Llewelyn Davies.

Swimming City, uma cidade flutuante para prática esportiva

Em razão do derretimento das calotas polares, os seres humanos serão obrigados a viver em embarcações ou cidades flutuantes, em meados do terceiro milênio. Essa predição nada agradável é, na verdade, o pano de fundo da produção americana "Waterworld", estrelada por Kevin Costner, em 1995. Apesar de fictício, o cenário serve de inspiração para projetos futurísticos em um mundo severamente afetado pelas mudanças climáticas.

É o caso da plataforma flutuante "Swimming City", uma cidade sustentável voltada para programas de bem estar, práticas esportivas, entretenimento e "o que mais você puder imaginar", segundo seu criador, o húngaro Andras Győrfi, de 27 anos, vencedor do concurso americano de design gráfico Seastead. À semelhança de um flutuante "Club Med", a cidade convida ao relaxamento, com seus equipamentos de lazer, uma grande piscina, anfiteatro ao ar livre, heliporto, entre outros atrativos. Carros não têm lugar aí, já que cada esquina é facilmente acessada a pé por caminhos paisagísticos.

No deserto do Qatar, surge um "prédio cacto"

O Ministério das Relações Municipais e da Agricultura do Qatar, no Oriente Médio, está preparando a construção de um novo prédio comercial que tem a forma de um cacto. Desenhado por um escritório de arquitetura tailandês, o edifício se utiliza de estratégia semelhante a de um cacto para sobreviver no ambiente quente e seco, característicos dos desertos árabes.

A exemplo daquela planta, que durante a noite "transpira" para reter a água ao longo do dia, a construção também contará com um sistema que abre e fecha ventanas, criando sombras e controlando a temperatura interior de acordo com as variações de temperatura. O projeto é parte de um programa bilionário de incentivo à construção verde para racionalizar o uso de energia no país.

Fonte: Exame.com
Publicação: 17/04/2011

domingo, 1 de maio de 2011

Primeira escola pública “verde” do país será inaugurada no Rio de Janeiro

Publicado em CicloVivo, em 29/04/2011

Painéis solares, área para reciclagem e reaproveitamento de água da chuva são algumas das muitas características que compõe o projeto da primeira escola sustentável do país, desenvolvido pelos arquitetos da Arktos – Arquitetura Sustentável, Maria José De Mello Gerolimich e Rafael Tavares de Albuquerque.

(Imagem: Ministério da Educação)

Previsto para ser inaugurado no próximo dia 07, o Colégio Estadual Erich Walter, localizado em Santa Cruz na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, foi escolhido para ser o Piloto da Primeira Escola Padrão Verde da América Latina, (UEC Unidade de Ensino Catavento) o primeiro de outros 40 possíveis projetos de escolas verde no país. A obra de Santa Cruz é uma parceria bem sucedida entre a SEEDUC do Rio de Janeiro (Secretaria de Estado de Educação) e a empresa ThyssenKrup CSA.

Os arquitetos responsáveis pela Escola Padrão contam que desde 2004 vem lutando pela implantação do Projeto Educacional Sustentável. “Sempre focamos nosso trabalho em escolas, pois temos grande afinidade com o assunto e entendemos que não houve grandes investimentos, novidades e aprimoramento no campo da Educação nos últimos 30 anos”, disse a arquiteta e autora do projeto, Maria José.

Somente agora, em 2011, com incentivo da empresa ThyssenKrup CSA, foi possível promover uma estrutura escolar sustentável e inovadora. Tanto que o Colégio Erich Walter foi indicado pelo próprio Green Building Council Brasil, como estudo de caso, na Feicon 2011, por conta do pioneirismo em Escolas Sustentáveis no país. Esta é a primeira escola a conseguir certificação LEED Schools (sigla em inglês para liderança em energia e design ambiental), própria para escolas com projeto sustentável. Para ter uma ideia, apenas 120 escolas no mundo obtiveram essa certificação. Dessas, 118 ficam nos EUA, 1 na Noruega e outra em Bali.

“Com essa Certificação Internacional, todo o Mundo dá credibilidade e veracidade para as informações, ações, equipamentos, tecnologias e dados de eficiência a que foram propostos, pois fomos mensalmente monitorados por um consultor LEDD AP habilitado, devidamente documentado com fotos, dados técnicos e plantas e, após a conclusão da obra, ainda seremos monitorados para a avaliação dos resultados”, explicou a arquiteta.

Para obter a certificação LEED Schools, a escola precisa atender alguns requisitos, como a apresentação de um relatório ambiental da qualidade do solo, que comprove não haver perigo à saúde das crianças, e o tratamento acústico tanto nas salas de aula, como nos corredores e ambientes próximos.

O projeto foi desenvolvido com base nos aspectos da sustentabilidade, que de acordo com a autora promovem uma ação inovadora e educadora, já que o prédio passa a ser também educador e formador de cidadãos conscientes. “Para um país de terceiro mundo latino, e com a maior visibiladade no mundo pelo seus recursos naturais e potência, acredito que isso possa ser um marco em projetos inovadores, pois não se trata de prédio comercial, esportivo ou turístico”, afirmou Maria José.

A escola tem o formato de um catavento, que como o próprio nome sugere, "cata" o vento e promove através da exaustão do ar quente que sobe uma agradável sensação térmica interna, inclusive promovendo a iluminação natural durante todo o dia, que faz com que o consumo de energia de luz seja reduzido.

O projeto desenvolvido pela Arktos – Arquitetura Sustentável conta, ainda, com a instalação de bicicletários, vagas especiais para veículos de baixa emissão, aumento, manutenção e recuperação das áreas verdes originais encontradas no local, pavimentação permeável, telhado verde (com acesso à visitação), reaproveitamento das quadras existentes, redução de ilhas de calor, reaproveitamento de 100% do material de entulho que seria gerado na obra, área para reciclagem, uso de 70% da permeabilidade do terreno, ajudando a evitar as enchentes e ajudando na recuperação do lençol freático, reaproveitamento de água de chuva, em vasos sanitários, lavagem do pátio e irrigação de áreas verdes; uso de revestimento com baixos índices de compostos orgânicos voláteis, forros acústicos, válvulas de duplo acionamento, revestimentos com baixos índices de compostos orgânicos voláteis, forros acústicos, toda iluminação em lâmpadas LED, equipamentos de ar condicionado eficientes e painéis solares para aquecimento de água.

A escola é, também, totalmente adaptada para receber alunos com necessidades especiais. O projeto contempla desde a estrutura do prédio, onde as partes podem mudar de lugar facilitando a construção em qualquer tipo de terreno, até as características mais fundamentais como portas mais largas, pisos táteis, rampas com pouca inclinação e inscrições em braile.

Meus comentários:

A certificação LEED Schools é recente e ainda são poucas as escolas certificadas no mundo. Este primeiro caso brasileiro dá o exemplo que deverá ser seguido pelo país. A reprodução de modelos de sucesso em sustentabilidade das construções. Nos EUA, governos estaduais e federal têm estimulado a certificação de escolas, inclusive como forma de agregar valor à educação de crianças e jovens, uma vez na própria edificação escolar eles podem vivenciar boas práticas e soluções para a sustentabilidade. É o caso, por exemplo, da Sidwel Friends School, em Washington, DC, onde estudam as filhas do presidente Obama, que é certificada LEED Platina. Estamos no caminho certo.


A certificação LEED for Schools é uma variação do LEED NC e está também incorporada no processo de certificação LEED BD+C (Building Design & Construction). Neste mês de maio receberemos uma vez mais o arquiteto Rives Taylor, Diretor de Sustentabilidade do Gensler, um dos maiores escritórios de arquitetura do mundo e professor na University of Texas, que apresentará casos de sucesso de projeos certificados LEED BD+C no Workshop Internacional "How to Deseign High Performance Buildings", dia 27 de maio, em São Paulo.


Mais informações e inscrições em: http://www.ecobuilding.com.br/workshops/ ou (11) 2626 9575 / 3871 1676.

Amtonio Macêdo Filho