quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sharp anuncia placa fotovoltaica que pode substituir janelas

Publicado em altomatichouse.com.br, Outubro de 2012O novo painel é preto semitransparente, por este diferencial ele pode ser aplicado tanto às janelas, como às sacadas.

O novo painel é preto semitransparente, por este diferencial ele pode ser aplicado tanto às janelas, como às sacadas.
O novo painel é preto semitransparente, por este diferencial ele pode ser aplicado tanto às janelas, como às sacadas.

A Sharp desenvolveu uma placa fotovoltaica ideal para ser aplicada às sacadas de apartamentos. A tecnologia foi anunciada na última semana pela empresa japonesa e pode popularizar e facilitar a obtenção da energia limpa a partir do sol.
O novo painel é preto semitransparente, por este diferencial ele pode ser aplicado tanto às janelas, como às sacadas. A estrutura quebra a incidência direta dos raios solares, mais ainda assim permite a entrada da luminosidade natural no ambiente, isso ajuda também no controle térmico interno.
A estrutura possui eficiência de 6,8% na conversão da energia solar em eletricidade. O valor é considerado baixo, se comparado às placas fotovoltaicas tradicionais, que chegam a alcançar 20% de eficiência. No entanto, as placas só podem ser aplicas às superfícies, não atuando com a função de janelas.
Os painéis são feitos em vidro laminado, infundido com células solares. Eles possuem 135 centímetros de largura, por 96 de altura e devem estar disponíveis comercialmente a partir deste mês no Japão. A empresa ainda não divulgou quais são os planos de expansão para outros países.
A eficiência da tecnologia está diretamente ligada à sua praticidade, pois com estas placas não é necessário planejar mudanças estruturais em edifícios, basta apenas substituir o vidro pelo novo painel. Com informações do Cnet.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Eficiência com responsabilidade

Publicado no Portal procelinfo.com.br em Outubro de 2012.

Rio de Janeiro – O descarte eficiente e seguro de lâmpadas fluorescentes é condição fundamental para que a economia de energia venha acompanhada de respeito ao meio ambiente
Carla Mendes e Brenno Marques, para o Procel Info


Rio de Janeiro – Apesar de apresentarem uma alternativa mais energeticamente sustentável do que as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes podem se tornar uma ameaça ao meio ambiente e à população se não forem devidamente descartadas. Por conterem mercúrio, um metal pesado e tóxico, as lâmpadas fluorescentes que perdem sua utilidade devem ser recolhidas e encaminhadas a empresas capazes de realizar o descarte deste tipo de resíduo sólido de maneira segura e eficaz.

Segundo o artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de diversos tipos de produtos, dentre eles as lâmpadas fluorescentes, “são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos”.

Expansão do uso requer cuidados

Um dos motivos pelos quais a preocupação com o descarte das lâmpadas fluorescentes tem aumentado é o inevitável crescimento do consumo deste tipo de produto. A Portaria n° 1007, de 31 de dezembro de 2010, tem como objetivo reduzir a quantidade de lâmpadas incandescentes e elevar a participação de unidades mais eficientes, como as fluorescentes compactas e halógenas. A partir do dia 30 de junho de 2012, os fabricantes e importadores tiveram que parar de trabalhar com lâmpadas incandescentes de uso geral com potências de 150 W e 200 W que não atendam níveis mínimos de eficiência energética. A proibição está se dando de forma gradual, começando pelas maiores potências.

Segundo o chefe da Divisão de Estudos e Equipamentos Eficientes – PFDE, Rafael Meirelles David, “a regulamentação estabelece que as lâmpadas mais ineficientes que não atendem aos índices mínimos não podem mais ser comercializadas no país. A intenção é tornar o mercado de iluminação mais eficiente e induzir a introdução de novas tecnologias”.

Rafael afirma, ainda, que de acordo com a Portaria, especificamente para as lâmpadas de 150 W e 200 W, os fabricantes e importadores poderão vender seus estoques até 31 de dezembro de 2012. “Os atacadistas e varejistas terão prazo de um ano para cumprir a determinação. Ou seja, eles poderão comercializar esses modelos até 30 de junho de 2013”, disse.

No caso das lâmpadas de 60 W (as mais utilizadas) 75 W e 100 W, a data limite para fabricação e importação se inicia em 30 de junho de 2013, sendo que a comercialização se encerra em 30 de junho de 2014. As lâmpadas de menor potência seguem um escalonamento semelhante, cujo processo termina em 30 de junho de 2017.

Visão da Eletrobras Procel

A Eletrobras Procel entende que esta é uma oportunidade para que o mercado introduza outras tecnologias mais econômicas que substituam a lâmpada incandescente. Segundo Rafael David, “estimativas da Eletrobras Procel mostram que se todas as lâmpadas incandescentes em uso no setor residencial fossem substituídas simultaneamente por lâmpadas fluorescentes compactas, a economia resultante seria de aproximadamente 5,5 bilhões de kWh por ano, o que equivale ao consumo anual de todo o Distrito Federal, com 2,5 milhões de habitantes. Esta economia pode chegar a até 10 bilhões de kWh por ano, em 2030, de acordo com as projeções de crescimento do País”.

A Eletrobras Procel conta com a parceria do Ministério de Minas e Energia e do Inmetro para ampliar o impacto dessas ações.
Esta é uma oportunidade para que o mercado introduza outras tecnologias mais econômicas que substituam a lâmpada incandescente.

Parcerias garantem descarte sustentável

Algumas empresas já se engajaram no objetivo de expandir o descarte correto das lâmpadas fluorescentes. No Rio de Janeiro, a Idea Cíclica – Instituto para Desenvolvimento Ambiental e Tecnológico - consolidou uma parceria com a Naturalis Brasil, e trouxe para o Rio de Janeiro a tecnologia capaz de destinar corretamente e com segurança, lâmpadas de qualquer tipo, da forma mais simples e barata possível.

A máquina que, em inglês, chama-se Bulb Eater, ganhou no Brasil o nome de “Papa-Lâmpadas”. O equipamento é um triturador que, em poucos segundos, mói lâmpadas fluorescentes e separa o vapor do mercúrio, altamente tóxico, do vidro e alumínio. Várias empresas como CSN, Votorantim, White Martins, Whirpool, dentre outras, já atuam em parceria com a Naturalis Brasil no projeto em outros estados.

No estado do Rio de Janeiro, a concessionária de energia Ampla, do Grupo Endesa, leva às 66 cidades sob sua concessão o projeto Papa-Lâmpadas. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, a Ampla “realiza a descontaminação das lâmpadas fluorescentes desde 2007, em parceria com a empresa Idea Cíclica. A distribuidora de energia estabelece convênios com empresas e instituições, como hospitais, universidades e Secretarias, para realizar gratuitamente o descarte ambientalmente correto das lâmpadas e das substâncias nelas contidas”.
Outro projeto da empresa, o Consciência Ampla Sobre Rodas, ajuda na difusão do uso das lâmpadas fluorescentes. Os clientes que se encaminham à carreta do projeto com uma conta de luz em dia, mais uma lâmpada incandescente, recebem duas lâmpadas eficientes.

Detalhes Técnicos

O Papa-Lâmpadas é composto de um tambor metálico de 200 litros e possui um triplo sistema de filtragem: um para pó fosfórico, um para partículas de vidro e um para retenção de gases venenosos.

O equipamento foi importado dos Estados Unidos e submetido a testes no IPT da USP, em que recebeu certificação por atender, de forma excelente, à norma ABNT-NBR 10004, que dispõe sobre o descarte de resíduos sólidos. O Papa-Lâmpadas é o único equipamento exclusivamente testado para atender às normas da ABNT-NBR 10004 e O.S.H.A. método NIOSH 6099. De acordo com a empresa Naturalis Brasil, o equipamento tem capacidade para compactar aproximadamente 850 lâmpadas.

Mais informações sobre o projeto encontram-se no site da Naturalis Brasil.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Telhado verde e telhado branco estão em crescente adoção no mundo. Os especialistas em conforto ambiental da UFSC, falam dos benefícios e adoção das técnicas no país

Publicado em Outubro de 2012 no Portal Energia.


telhado brancoA preocupação com a economia de energia é eminente de quem se preocupa com o meio ambiente e pretende adotar práticas mais sustentáveis. Uma alternativa que está em crescente adoção no mundo são as técnicas dos telhados ecológicos.
Existem duas alternativas de telhado que contribuem com o meio ambiente, reduzindo o calor nas grandes cidades, combatendo o efeito estufa e ainda, economizando energia. Uma delas é pintar o telhado dos prédios de branco, chamados de Cool Roofs, a outra são os telhados verdes, conhecidos como Green Roofs. Essas técnicas vêm ganhando cada vez mais adeptos em todo o mundo.
Com o telhado de branco o sistema é simples, afinal a cor branca reflete mais luz e absorve menos calor solar. Sendo assim, naturalmente, com os ambientes mais frescos, as pessoas podem reduzir o uso de condicionadores de ar e de ventiladores. “Os telhados brancos refletem a radiação solar incidente que é a maior parte dos problemas em climas quentes, pois resulta em grandes ganhos de calor pela cobertura. Uma cor preta absorve 90% da radiação incidente e uma cor branca pode absorver apenas 20%” diz Roberto Lamberts, especialista em eficiência energética em edificações e professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O professor também esclarece que “esta propriedade já é usada na etiquetagem de eficiência energética de edificações e na Norma Brasileira de Desempenho Térmico, mas precisamos normatizar isto para garantir as propriedades”.
Com o telhado verde, em que o telhado é coberto por solo e vegetação, também há uma redução no calor interno, pois melhoram as condições térmicas e acústicas da edificação, tanto no inverno como no verão. Estudos de bioclimatismo indicam que, com o uso de coberturas vivas, seja possível melhorar em 30% as condições de temperatura no interior da edificação, sem recorrer a sistemas de climatização e aquecedores artificiais. Os telhados também ajudam a manter a umidade relativa do ar constante e formam um microclima no entorno da edificação.
Cláudia Krause, doutora e especialista em conforto ambiental associada a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ), ressalta que o telhado verde corrige a incidência de calor tanto no inverno como no verão. “O telhado verde pode retardar o calor para um horário menos quente, sendo importante à noite para as regiões frias, que podem reduzir a perda de calor armazenado noturno. Como a correção do calor existente é feito por equipamentos a base de energia elétrica, quanto menos funcionarem, ou por menos tempo, menor o consumo.”
“O resultado é uma superfície que irá trabalhar com o sol, que tende a ser mais eficiente ao longo do dia pelo efeito da inércia do solo. Esta inércia vai funcionar à noite como uma barreira à saída de calor porventura gerado no interior pelas outras superfícies, como as paredes e pela própria presença de equipamento de geração de calor interno”, explica Krause da UFRJ.
Quando se trata dos benefícios econômicos das técnicas, Cláudia é bem otimista. “Um telhado de laje recoberto por impermeabilização usual, cinza ou negra, absorveria em torno de 80 a 90% da radiação solar incidente. Uma telha pintada de branco, uma laje com piso muito claro ou uma laje com cobertura verde, absorveriam em torno de 10 a 20% da radiação solar ou nenhuma. Estamos falando, em teoria, de 60% da radiação solar incidente ao longo de um dia que não seria absorvido pela edificação”, diz. Isso consequentemente geraria uma economia do consumo de energia.
Uma das ações de telhados ecológicos que ficou mundialmente conhecida foi o incentivo da prefeitura de Nova York, pela divulgação e promoção de ações de sustentabilidade. A prefeitura de Nova York criou um programa pelo qual pretende pintar de branco, senão a totalidade, a maior quantidade possível de telhados da cidade.
e Dubai a Nova Delhi e Osaka, no Japão, os telhados reflexivos vêm sendo promovidos pelas autoridades locais cuja prioridade é reduzir custos de energia. Nos Estados Unidos, eles se tornaram equipamento padronizado já há uma década - um exemplo disso são as novas lojas da cadeia Wal-Mart. Mais de 75% das 4.268 lojas que o grupo opera nos Estados Unidos estão equipadas com eles.
Califórnia, Flórida e Geórgia adotaram códigos de edificações que encorajam a instalação de telhados brancos em edifícios comerciais. Aproveitando recursos dos fundos federais de estímulo a projetos que promovem eficiência energética, departamentos estaduais de energia e empresas locais de eletricidade muitas vezes oferecem financiamento aos interessados em adquirir telhados frios.
telhado verde
Telhado verde
No Brasil, tramita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) dois projetos de lei que preveem a utilização da técnica denominada “telhado verde” e “telhado branco” nas novas construções do Estado do Rio de Janeiro.
A técnica traz diversos benefícios ao meio ambiente e é uma alternativa viável e sustentável, uma vez que promove o reequilíbrio ambiental, e melhora as condições termoacústicas da edificação, tanto no inverno como no verão.
Repercutindo o debate sobre estes dois tipos de telhados, a Câmara Municipal de São Paulo discute atualmente dois projetos de lei referentes às coberturas dos imóveis da cidade: um deles prevê que os telhados sejam pintados de branco e outro propõe a utilização de telhados verdes em condomínios edificados com mais de três unidades.
Sobre a obrigatoriedade do uso da técnica, o professor da UFSC, Roberto Lamberts diz que é preciso, primeiramente, divulgar amplamente as vantagens das técnicas. “Falta conhecimento das vantagens, existem prefeituras querendo obrigar o uso de tetos verdes, outras de tetos brancos. Não podemos obrigar, devemos mostrar as vantagens, pois em alguns casos é melhor usar branco, em outros é melhor usar verde”.
Para Cláudia Krause, a falta de informação também é um dos motivos que ainda não fez a técnica ser utilizada com maior abrangência no Brasil. “Falta, de forma geral, informações objetivas para as particularidades do clima tropical, que facilitem ao arquiteto ou engenheiro em sua escolha para cada caso específico. A legislação deveria focar e levar em conta a questão, sobretudo, do manejo, da manutenção, do cuidado pós construção para o caso da telhado verde, e de conhecimento da durabilidade em clima tropical das características vindas de fábrica sobretudo quanto ao brilho e, na proposição urbana, ao resguardo do direito de vizinhança”.
Para os telhados conquistarem de vez o Brasil, ainda é preciso, além de mais informação, o barateamento do custo para implantação e normatização dos produtos. “Há espaço e indicação para os dois. Naturalmente, eles não concorrem, quer pelo local de cada aplicação, pela possibilidade de facilidade de manutenção ou pelo custo. Mas acredito que sejam em função da maior divulgação de suas técnicas, seus riscos, seus custos. Hoje ainda é mais barato a pintura (o telhado branco), mas a cobertura naturada pode trazer um benefício a mais, pois além de reduzir a absorção da radiação, ele não reflete (evita ofuscamento a vizinhos “mais altos”), contribui para uma redução das superfícies impermeáveis das cidades e um certo sequestro de carbono”, afirma Krause, especialista da UFRJ.
“Telhados brancos são baratos, têm grande potencial de melhorar o desempenho de coberturas com baixa resistência térmica e grande potencial de uso em quase todo o país. Acredito que falta apenas conhecimento pelo meio técnico e normatização para diferenciar os produtos com maior durabilidade”, diz Lamberts, da UFSC.
O fato é que as técnicas oferecem diversas vantagens econômicas, de conforto ambiental e ecológicas. O mundo já está adotando amplamente o conceito, e o Brasil precisa buscar “seu lugar ao sol” em se tratando do desenvolvimento e divulgação das técnicas no Brasil. A compulsoriedade talvez ainda não seja necessária, pois o bom senso e o desejo de melhorar o mundo em volta deve partir da consciência de cada um. Para quem deseja adotar a técnica, para Cláudia Krause, a procura de um profissional qualificado é essencial, pois somente ele poderá indicar a melhor técnica, verde ou branco, e os materiais mais adequados ao clima e perfil do consumidor.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Escola da Califórnia produz energia extra e recebe selo LEED Platina

Publicado em Redação Ciclo Vivo

O projeto conta com uma área de quase 10.500 metros quadrados em que a construção está em perfeita harmonia com a paisagem ao seu redor.
O projeto conta com uma área de quase 10.500 metros quadrados em que a construção está em perfeita harmonia com a paisagem ao seu redor.

A escola Marin Country Day, em Corte Madera, Califórnia, foi a primeira instituição de ensino a receber o selo LEED Platina e também o primeiro edifício equipado com salas de aula a alcançar o nível zero em energia, ou seja, ela consome menos energia do que produz.
O projeto conta com uma área de quase 10.500 metros quadrados em que a construção está em perfeita harmonia com a paisagem ao seu redor. A natureza se mostra presente no coração do prédio a partir de um terraço.
Os alunos contam com espaços exteriores adjacentes, que auxiliam a preservação local e facilitam o aprendizado.
O prédio é equipado com um sistema de coleta, reaproveitamento e tratamento de água da chuva, que, após purificada, retorna ao aquífero, reduzindo a quantidade de poluentes descartados na baía de São Francisco. Além do benefício ambiental, o projeto também tem importância educacional e se reflete na conscientização dos alunos.
O Centro de Recursos de Aprendizagem é o auge da construção. O prédio tem dois andares e pouco mais de quatro mil metros quadrados. Em 2010, esta parte da escola foi considerada autossuficiente energeticamente. O escritório de arquitetura EHDD foi o responsável pelo projeto, que conta com o intenso uso de janelas, para permitir o aproveitamento da luminosidade natural.
O centro de estudos também é equipado com uma chaminé solar, que auxilia no arrefecimento, juntamente com um piso radiante hidráulico, alimentado por uma cisterna capaz de armazenar 15 mil litros de água, que ainda serve como fonte para o abastecimento dos banheiros do prédio.
Para garantir a energia necessária para as atividades escolares, os arquitetos apostaram nas placas fotovoltaicas instaladas na parte sul do telhado. A matriz solar produz 95,5 quilowatt e é capaz de suprir 79% da demanda energética local. Todo o consumo energético é acompanhado em tempo real, para que seja cada vez mais eficiente. Com informações do Inhabitat.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Novas Turmas pelo Brasil do MBA em Construções Sustentáveis

Caros,

Com satisfação informo que ao final de 2012 teremos aberto ao menos uma nova turma do MBA em Construções Sustentáveis por mês, ao longo de todo o ano. Em 2013, teremos ainda mais novas turmas, o que reflete o crescimento e o amadurecimento do mercado em todo o país, além naturalmente da qualidade do curso, que pode ser verificada pela excelente avaliação que temos tido nas diversas turmas.
Agradeço aos colegas o compartilhamento deste comunicado, que pode atender a interesses de outras colegas profissionais e empresas de todo o país, interessados em promover a sustentabilidade das construções, para benefício do desenvolvimento sustentável do Brasil.
Obrigado e até breve,

Palestra "Os Melhores Green Buildings do Mundo" agora em Vitória/ES

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Prédio de São Paulo é eleito um dos dez melhores do mundo


Publicado em InfoMoney em Outubro de 2012

O empreendimento Vitra, que deverá ser lançado em 2013, foi considerado o 6º melhor prédio do mundo, junto com outras metrópoles tradicionais em construir belas edificações

Por Heraldo Marqueti Soares 

SÃO PAULO - A construção na esquina das ruas Horácio Lafer e Lopes Neto, no Itaim Bibi nem ficou pronta e seu resultado já é reconhecido mundialmente. A revista norte-americana Worth listou o futuro edifício “Vitral” no ranking dos melhores prédios do mundo, na 6ª posição.
As práticas sustentáveis adotadas pelo projeto chamou a atenção dos especialistas no ranking. O projeto do prédio paulistano é do polonês Daniel Libeskind, responsável pela revitalização da área do “Marco Zero”, onde ficava o World Trade Center em Nova York.
Vitra edificio
Inclusive, é um edifício de Nova York que está no 1º lugar da pesquisa. O “One57” promete mudar a paisagem de Manhattan com seus 90 andares – o mais alto prédio residencial da metrópole norte-americana.

Confira a lista elaborada pela revista Worth:
Melhores prédios do mundo
       EdifícioCidade/País
* Worth Magazine
One57Nova York/EUA
One Hyde ParkLondres/Inglaterra
OpusHong Kong
Absolute TowersToronto/Canadá
HSB Turning TorsoMalmo/Suécia
VitraSão Paulo/Brasil
Linked HybridPequim/China
AquaChicago/EUA
Millennium TowerSão Francisco/EUA
10ºApogeeMiami/EUA
Vitra
O Vitra em São Paulo está na lista junto com construções de cidades já tradicionais em magníficos edifícios, incluindo Toronto, Londres, Hong Kong e Copenhagen.
O novo empreendimento do Itaim Bibi terá 18 andares e está sendo construído com sistema de reutilização de águas. Todas as suas unidades já foram vendidas por valores que oscilaram entre R$ 9 milhões e R$ 20 milhões.
Segundo a revista, o arquiteto polonês Libeskind afirmou que o projeto do Vitra foi inspirado nas belezas naturais brasileiras e na ambição de São Paulo em tornar-se a “Manhattan do século XXI”.