segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cidades compactas para o futuro

Da Redação da Revista Vida Simples - 12/2010

A pesquisa “Stress That Doesn't Pay: The Commuting Paradox” (Stress que Não se Paga: o Paradoxo das Viagens para o Trabalho, em português), dos pesquisadores Alois Stutzer e Bruno Frey, da Universidade de Zurique, na Suiça, demonstra que quanto mais tempo as pessoas gastam no trajeto ao emprego, menor é seu bem-estar. Isso demonstra que a ideia de cidade compacta é uma proposta cada vez mais presente.

Se para o personagem Brás Cubas, do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, a felicidade era um par de botas, para quem mora nas grandes metrópoles de hoje ela pode ser algo tão simples como morar perto do trabalho. Estudos mostram que o tempo gasto para chegar ao trabalho é estressante e uma das maiores causas de infelicidade dos dias de hoje. Uma pesquisa chamada Stress That Doesn’t Pay: The Commuting Paradox (“Stress eu não se paga: o paradoxo das viagens para o trabalho”), dos pesquisadores Alois Stutzer e Bruno Frey, da Universidade de Zurique, na Suíça, mostram que quanto mais tempo as pessoas gastam no trajeto ao emprego, menor é seu bem-estar.

A ideia de morar em uma casa grande em um subúrbio afastado da cidade pode parecer tentadora, mas, na prática, é pouco sustentável (muito gasto de combustível, trânsito) e não ajuda ninguém a ficar bem. Isso porque nos acostumamos rápido com a paisagem do ambiente em que moramos, o que faz com os benefícios logo deixem de ser valorizados. Em compensação, o stress de pegar trânsito todo dia e gastar horas para chegar ao escritório nunca passa.

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