Por Alexandre Spatuzza, originalmente publicado em Rechargenews, em
31 de Outubro, 2014
O Brasil contratou 889.7MW de energia solar fotovoltaica de 31 projetos no leilão de energia reserva deste ano com um preço médio de R$215,12/MWh (US$86,80/Mwh) dando partida para a expansão solar a partir de outubro de 2017 quando estes primeiros projetos deverão estar prontos.
Usina solar da Eletrosul de 1MW é uma das maiores no Brasil que começa sua caminhada na fonte solar fotovoltáica
O preço ficou 17,9% abaixo do preço-teto de R$262/MWh determinado pelo governo. Além disso, o preço da energia eólica de grande porte provou-se competitiva, ficando signifcativaemente abaixo to custo de geração de energia (Levelized Cost of Energy LCOE) solar na Europa, de US$100/MWh segundo o instituto Fraunhofer e dos Estados Unidos, calculado em torno de US$130/MWh, determinado por agência do governo.
A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) esperava que entre 500MW e 1GW fossem contratados. Segundo o goerno, 400 projetos solares com uma capacidade total de 10,8GW tinham sido cadastrados para o certame.
Esta é a primeira vez que governo federal organiza um leilão para energia solar separado das outras, permitindo que os projetos solares concorram entre si e não sofram desvantagens de outras fontes mais competitivas como eólica e hidrelétrica
A única referência de um leilão solar no Brasil foi no ano passado quando o governo do estado de Pernambuco organizou um certame no qual foram vendidos 122MW solares a um preço médio de R$228,63/MWh.
Apesar de ter uma dos mais alto níveis de irradiação solar, o Brasil engatinha na fonte e tem apenas 14,6MW solares FV conectados à rede e outros 30MW em sistemas isolados.
Apesar do governo ter incluído a fonte leilões anteriores, o preço-teto definido abaixo do mínimo de R$250 esperado pelo setor não permitiu a venda.
A energia solar representou 54% dos 1,658GW vendidos no leilão de hoje, que também vendeu 769MW eólicos. Os projetos de resíduos sólidos urbanos não venderam energia.
A maioria dos projetos solares vencedores estão localizados nos estados de São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Eles foram propostos por empresas nacionais e estrangeiras, incluindo Renova e a alemã Sowitec e xxx.
Os projetos têm agora contratos de 20 anos e podrão começar a negociar financiamento do BNDES e com os fornecedores de painéis que estavam esperando o sinal do leilão para investir em produção local.
Empresas coma a Chinesa Yingli, a Japonesa Jinko e as americanas SunEdison e FirstSolar estão de olho no mercado que deve crescer 500MW ao ano para atingir 3,5GW em 2023 segundo projeções do governo.
Em tempo: Obrigado, amigo Spatuzza, pelo update. Abs,
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