No Domingo 16/10/16, o caderno Sobre Tudo, da Folha de S. Paulo, abordou os empreendimentos da construção civil de baixo e médio padrão que começam a obter certificados de sustentabilidade. Como exemplo, o jornal traz os projetos dos residenciais da construtora Hausbau, os chamados Klubhaus, a serem construídos nas cidades de Cajamar e Jundiaí (próximas de São Paulo) e que conquistaram a certificação AQUA-HQE, com consultoria EcoBuilding.
Os trabalhos de consultoria se iniciaram há mais de um ano, já conquistamos as certificações de Pré-Projeto e Projeto e as obras dos empreendimentos estão para se iniciarem. Uma das premissas que tivemos que considerar desde o início do processo foi a não agregação de custos significativos no valor de obra dos empreendimentos, compromisso que pretendemos atingir com sobre-custo de não mais do que 2%.
Com apartamentos de 50 à 75 m² e na faixa de R$ 180 a R$ 400 mil reais − o que, em média, representa um poder aquisitivo de uma renda mensal familiar em torno de R$5 mil a R$12 mil − os projetos possuem arquitetura desenvolvida pelo escritório CLLB Arquitetura.
O escritório, entre as propostas, especificou grandes caixilhos para favorecer a ventilação e iluminação naturais; geração de energia por meio de painéis de células fotovoltaicas para abastecer a energia das áreas comuns; captação de águas pluviais para uso na limpeza das áreas de estacionamento e luminárias externas e de áreas comuns de LED. Nas áreas comuns, a previsão de economia de energia deverá ser de 17% à 25% e de água de 25% à 35%.
Popular e Sustentável
Além de reduzir o impacto ambiental, residências que levam algum selo de sustentabilidade são mais econômicas e tendem a se valorizar para venda e locação. Dados de uma pesquisa realizada em casas do programa federal de habitação popular Minha Casa, Minha Vida em Divinópolis (interior de Minas Gerais), que possuem o selo Casa Azul, da Caixa Econômica Federal, demonstram que as contas de água e energia elétrica são cerca de 30% mais baratas nas residências com certificado do que em casas sem o selo.
O responsável pelo desenvolvimento de negócios da certificação AQUA-HQE, na Fundação Vanzolini, Bruno Casagrande, afirmou que, “por causa da maior eficiência, em vários países o valor de venda do imóvel com selo sustentável é superior. Daqui a cinco anos já veremos essa tendência no Brasil”.
A certificação AQUA-HQE baseia-se em 14 objetivos de desempenho que devem ser atingidos em níveis base, boas práticas e melhores práticas, ultrapassando as exigências que correspondem à regulamentação vigente ou prática corrente, distribuídas equilibradamente em conforto, saúde e baixo impacto ambiental.
Desde 2008, ano do lançamento no país, a chancela alcançou o número de 432 edificações e mais de 43.000 unidades habitacionais certificadas. Os empreendimentos são avaliados por meio de auditorias presenciais e certificados nas fases pré-projeto, projeto, execução ou operação e uso.
KlubHaus Jundiaí, HausBau Incorporações - Consultoria AQUA-HQE: EcoBuilding |
Com apartamentos de 50 à 75 m² e na faixa de R$ 180 a R$ 400 mil reais − o que, em média, representa um poder aquisitivo de uma renda mensal familiar em torno de R$5 mil a R$12 mil − os projetos possuem arquitetura desenvolvida pelo escritório CLLB Arquitetura.
O escritório, entre as propostas, especificou grandes caixilhos para favorecer a ventilação e iluminação naturais; geração de energia por meio de painéis de células fotovoltaicas para abastecer a energia das áreas comuns; captação de águas pluviais para uso na limpeza das áreas de estacionamento e luminárias externas e de áreas comuns de LED. Nas áreas comuns, a previsão de economia de energia deverá ser de 17% à 25% e de água de 25% à 35%.
Matéria publicada na Folha de São Paulo, em 16 de Outubro de 2016 |
Popular e Sustentável
Além de reduzir o impacto ambiental, residências que levam algum selo de sustentabilidade são mais econômicas e tendem a se valorizar para venda e locação. Dados de uma pesquisa realizada em casas do programa federal de habitação popular Minha Casa, Minha Vida em Divinópolis (interior de Minas Gerais), que possuem o selo Casa Azul, da Caixa Econômica Federal, demonstram que as contas de água e energia elétrica são cerca de 30% mais baratas nas residências com certificado do que em casas sem o selo.
O responsável pelo desenvolvimento de negócios da certificação AQUA-HQE, na Fundação Vanzolini, Bruno Casagrande, afirmou que, “por causa da maior eficiência, em vários países o valor de venda do imóvel com selo sustentável é superior. Daqui a cinco anos já veremos essa tendência no Brasil”.
A certificação AQUA-HQE baseia-se em 14 objetivos de desempenho que devem ser atingidos em níveis base, boas práticas e melhores práticas, ultrapassando as exigências que correspondem à regulamentação vigente ou prática corrente, distribuídas equilibradamente em conforto, saúde e baixo impacto ambiental.
Desde 2008, ano do lançamento no país, a chancela alcançou o número de 432 edificações e mais de 43.000 unidades habitacionais certificadas. Os empreendimentos são avaliados por meio de auditorias presenciais e certificados nas fases pré-projeto, projeto, execução ou operação e uso.
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