Em maio de 2007 estivemos em Missão Técnica em Barcelona por ocasião da Construmat, grande feira da construção que ocorre a cada dois anos na capital da Catalunha. Lá conhecemos a R4 House, interessante proposta de casa sustentável projetada pelo arquiteto valenciano Luis de Garrido.
Tive oportunidade de conhecer o arquiteto durante a feira na própria R4 House, que foi montada em um dos pavilhões da Gran Via, novo centro de exposições de Barcelona, uma vez a feira havia crescido e o tradicional centro do Mont Juic já não comportava a dimensão do evento.
Naquela ocasião, o convidei a vir a São Paulo para participar de um evento do qual eu participava da organização, e que veio a acontecer em maio de 2008, o EcoBuilding, promoviodo pela ANAB - Associação Brasileira de Arquitetura Bioecológica. Mais uma vez tive oportunidade de trocar experiências com o colega, que se espantou com a densidade urbana de São Paulo e as possibilidades que temos por aqui de fazer boa arquitetura integrada ao meio.
Polêmico e muito seguro em suas posições, Luis de Garrido apresentou no EcoBuilding uma dinâmica e rica palestra sobre a sustentabilidade da arquitetura, na qual, dentre outros projetos, apresentou a R4 House para uma atenta platéia.
Na foto ao lado eu acompanho os colegas arquitetos Luis de Garrido (Espanha), Bruno Stagno (Costa Rica) e Paula Femenias (Suécia/França) em visita ao edif. Terraço Itália, no centro de São Paulo, de onde pode-se ter uma noção da imensidão da cidade, que de fato impressiona.
Reproduzo a seguir um artigo muito interessante do arquiteto espanhol a respeito da R4 house, publicado recentemente pela revista Sistemas Prediais:
R4House prevê consumo zero de energias convencionais
"Com estrutura arquitetônica realizada à base de contêineres portuários, habitação bioclimática é marcada pela utilização de materiais reciclados e pela não-geração de resíduos em sua construção"
A R4House pretende se tornar referência internacional de arquitetura sustentável, já que cumpre de forma exaustiva com todos os indicadores da arquitetura sustentável conhecidos. A habitação tem um consumo energético zero de energias convencionais, e se auto-regula termicamente devido a seu design bioclimático e ao seu ótimo aproveitamento de energia geotérmica e solar. Do mesmo modo, o design e construção foram realizados com a finalidade de reduzir ao máximo o consumo energético, tanto em seu processo de construção, como também em seu processo de “desconstrução”.
Praticamente não se gerou nenhum resíduo na construção. Todos os materiais entregados na obra foram utilizados por completo, de um modo ou outro, até o menor fragmento. Todos os componentes da habitação foram projetados de forma modular para serem encaixados a seco.
Deste modo, e do mesmo modo que ocorre em sua construção, na desmontagem da habitação não se gerará nenhum resíduo, e todas suas peças poderão ser reutilizadas. A composição das fachadas e interiores da R4House mostra um exemplo do que chamo de “beleza do imperfeito”.
O objetivo deste tipo de composição arquitetônica é criar objetos belos, harmônicos e atrativos, mas, ao mesmo tempo, aproveitar ao máximo todo tipo de recursos, e não gerar resíduo algum. Para isso não pode se ficar escravo de uma determinada modulação harmônica compositiva, que, inevitavelmente, produziria resíduos. Em seu lugar, propõe-se a utilização de uma modulação que aproveite ao máximo os materiais e painéis com o formato que saem de fábrica, e que, ao mesmo tempo, se adaptem perfeitamente em um objeto arquitetônico determinado.
O resultado é surpreendentemente atrativo. A estrutura portante da habitação foi realizada à base de contêineres de porto, o qual lhe proporciona flexibilidade, “reutilizabilidade” e baixíssimo custo, que dificilmente se pode conseguir de outro modo.
De onde vem o nome da R4House?
O nome do protótipo demonstra o que se pretende conseguir com o mesmo. A R4House leva em conta quatro “erres”, que sem dúvida se converterão em um símbolo da arquitetura sustentável:
1. Recicla
A habitação está realizada em parte com materiais reciclados e recicláveis. Ou seja, com materiais que foram obtidos de materiais já existentes (modificados mediante um processo industrial em sua estrutura física, química ou mecânica). Por isso foram escolhidas as empresas que fabricam os produtos mais ecológicos do setor da construção. Evidentemente, estes materiais poderão ser reciclados de novo, tantas vezes como se queira, uma vez superado seu ciclo de vida útil nas habitações.
2. Recupera
Parte dos materiais utilizados nas habitações é recuperada, ou seja, foram utilizados materiais que em princípio foram deixados pela sociedade: alguns são resíduos industriais e outros resíduos urbanos. Do mesmo modo, nos protótipos se mostram materiais recuperados mediante um processo industrial (isto é, produtos que a indústria elabora a partir de resíduos), e outros recuperados de forma profissional (como objetos elaborados de forma singular por designers, à base de resíduos). Assim, a construção, em lugar de ser uma ação negativa para o meio ambiente, vira positiva, já que o regenera.
3. Reutiliza
Alguns materiais dos protótipos tiveram um uso anterior e foram novamente reutilizados, fato que diminui ao máximo a energia utilizada na sua construção e evita gerar resíduos. Tem que se destacar que a habitação foi construída de tal forma que todos seus materiais podem se reutilizar de novo, por completo. Deste modo, os materiais podem se renovar e ser utilizados em outras construções, sem gerar resíduos, com o mínimo consumo energético possível.
4. Raciona
Sem dúvida, o componente mais importante dos quatro. O setor da construção é o de maior inércia de todos os setores produtores de riqueza existentes em nossa sociedade. E quanto à sustentabilidade, se tem algo que é requerido para que esta possa se estabelecer é o processo exaustivo de raciocínio. A arquitetura sustentável nos obriga a repensar todo o processo de design, construção e gestão de um edificio, com o fim de diminuir seu impacto negativo no meio ambiente. Conseqüentemente, todas as ações que devam se estabelecer como alternativa devem ir encaminhadas com a finalidade de:
- Diminuir as emissões e resíduos gerados;
- Diminuir o consumo energético necessário;
- Otimizar os materiais e recursos utilizados;
- Melhorar o bem-estar e saúde humana;
- Diminuir a manutenção e o custo dos edifícios;
Construção à base de materiais reciclados, materiais reutilizados e materiais recuperadosA maior parte dos materiais utilizados na construção do protótipo são reutilizados, recuperados e reciclados.
Reutilizados: perfis metálicos da escada, vigas da cobertura inclinada, painéis da cobertura inclinada, ripas do interior dos contêineres, ripas do exterior (antes pallets para o transporte de materiais), elementos decorativos, mobiliário à base de elementos laminares, lâmpada central, paralelepípedos de mármore, eletrodomésticos, sanitários antigos, etc.
Recuperados: contêineres abandonados no porto, lã de ovelha para isolamento, cânhamo, perfilaria metálica, mosaico à base de resíduos de Silestone, mosaico, painéis de fibra de madeira, painéis de aglomerado, recobrimento de cobertura à base de resíduos de vidro, painéis decorativos à base de resíduos de vidro e bolinhas de gude usadas, lavadora, geladeira e forno (reestruturados à base de papelão), mistura de terra à base de resíduos de vidro, etc.
Reciclados: vidro, polietileno e polipropileno de tubos, elementos metálicos, Silestone, mosaico, painéis de zinco, grama artificial, etc.Estrutura arquitetônica realizada à base de contêineres portuários não mais utilizados. A utilização de contêineres portuários permite conseguir espaços arquitetônicos flexíveis, “relocalizáveis”, ampliáveis e de preço baixo. Deste modo, se for necessário um espaço adicional simplesmente se deve acrescentar ou apoiar um novo contêiner. Além do mais, as habitações podem crescer de acordo com as necessidades reais de espaço de uma família.
Consumo energético zero (Design bioclimático extremo)
Graças ao seu especial design arquitetônico, a casa tem um perfeito comportamento bioclimático e de alta eficiência energética. Isso se deve, entre muitas outras ações, a sua perfeita orientação, sua tipologia arquitetônica, a incorporação de duplas “peles” com câmeras ventiladas, isolamentos ecológicos e lâminas de controle solar, vidros estruturais com serigrafia especial, um sistema de distribuição de ar fresco por captor de ventos e falsos solos. A habitação se aquece devido a sua estrutura bioclimática: orientação sul, quintal coberto central, efeito estufa, um sistema geotérmico subterrâneo, e um sistema de calefação solar por solo radiante, sem necessidade de apoio (graças a sua altíssima inércia térmica, e à existência do sistema geotérmico). O conjunto de contêineres forma um quintal central que, além de centro de convivência, é o espaço encarregado de distribuir o ar quente no inverno (e o ar fresco em verão).
Do mesmo modo, a habitação se refresca por meio de um sistema captor de ar do norte, um sistema geotérmico subterrâneo de esfriamento do ar, um sistema de distribuição do ar fresco pelos falsos solos das habitações (os mesmos falsos solos dos contêineres), um sistema de extração de ar requentado por efeito chaminé e todo tipo de proteções solares (lamas de zinco e vidros serigrafados). Assim, a habitação não necessita de nenhum tipo de sistema de ar acondicionado, nem sequer de um sistema de calefação de apoio.
Estrutura arquitetônica flexível
Para responder às necessidades de mudança de uma determinada família, a estrutura arquitetônica proposta é totalmente flexível e os espaços são facilmente renováveis. Esta flexibilidade tem se conseguido devido à utilização de várias estratégias e soluções construtivas diferentes: contêineres de porto, painéis recuperáveis encaixados a seco, solos e tetos desmontáveis, painéis de vidro móveis, sanitários móveis “relocalizáveis”, móveis de cozinha móveis e “relocalizáveis”, instalações de água e eletricidade flexíveis. Deste modo, pode se realizar na estrutura arquitetônica qualquer mudança sem necessidade de fazer nenhum tipo de dobras. Os contêineres podem ser deslocados para se reconfigurar novos espaços simplesmente movendo-os. Claro que existe todo tipo de possibilidades de ampliação de espaços, tão só acrescentando novos contêineres.
Não geração de resíduos na montagem
Na construção do conjunto R4House, praticamente não se geraram resíduos. Isso se deve ao sistema de construção a seco, ao controle da construção, ao sistema flexível de painéis (a beleza do imperfeito), ao controle do material solicitado, e à perfeita otimização dos materiais utilizados.Só as embalagens dos materiais têm se convertido em resíduos, mesmo que alguns deles tenham sido recuperados para a construção do protótipo (por exemplo, têm se utilizado os pallets do transporte de mercadorias para fazer a estrutura exterior que sujeita os painéis de Trespa).
Reutilização de todos os componentes arquitetônicos
Todas as peças com as quais se construiu a R4House se montaram a seco mediante parafusos, pregos, abraçadeiras, ou simplesmente por pressão. Deste modo, uma vez desmontadas as habitações (superada sua vida útil), todas as peças podem voltar a ser utilizadas na construção de um novo edifício.
Todas as peças com as quais se construiu a R4House se montaram a seco mediante parafusos, pregos, abraçadeiras, ou simplesmente por pressão. Deste modo, uma vez desmontadas as habitações (superada sua vida útil), todas as peças podem voltar a ser utilizadas na construção de um novo edifício.
Não geração de resíduos na desmontagem
Devido ao sistema de construção empregado, o design de cada componente e os mecanismos de ensamble empregados, na desmontagem (melhor dizendo, todas as desmontagens que possa ter no futuro) da R4House não se gerará nenhum resíduo.
Cobertura inclinada à base de retalhos de vidro
A cobertura inclinada tem uma cobertura realizada à base de retalhos de vidro, que sobraram da fabricação dos elementos de vidro da habitação. Deste modo, foram aproveitados ao máximo os painéis de tamanho padrão realizados em fábrica.Por outro lado, o resultado final proporciona um atrativo considerável à habitação, e simboliza seu alto caráter ecológico.
Cobertura ajardinada de terra de alta eficiência
Para aumentar o grau de bioclimatismo e a inércia térmica do protótipo foi escolhida uma cobertura ajardinada. Além da sua beleza, proporciona um isolamento adicional. No inverno, a cobertura se esfria menos do que uma cobertura tradicional; no verão, o calor é absorvido parcialmente pela capa vegetal, que se esfria por evaporação da umidade que mantém. Igualmente, uma cobertura vegetal proporciona muito mais isolamento sonoro, alonga a vida da impermeabilização, e melhora o micro-clima, ao colaborar na geração do oxigênio consumindo CO2.Parte da vegetação das coberturas ajardinadas é natural de muito baixo consumo de água, e parte é artificial, fabricada por materiais sadios e recicláveis, que podem ser utilizados como filtro adicional para a colheita das águas de chuva (já que a água passa sucessivamente pela base da grama, a capa de areia e a capa de gravilha).
Integração arquitetônica correta de energias alternativas
Foi realizada uma correta integração formal arquitetônica dos captores solares térmicos e fotovoltaicos. Este ponto é muito importante, já que em muitos projetos do passado, o termo integração arquitetônica tem sido bastante mal utilizado, já que o tipo de módulos e seu posicionamento no edifício tem sido pouco afortunado. Além do mais, mediante a integração arquitetônica da tecnologia solar se deve buscar um valor adicional à geração elétrica, como elegância, impacto visual, proteção e segurança.
A integração arquitetônica não consiste em incluir os captores solares nos elementos arquitetônicos já existentes, e sim, ao contrário, fazer uma arquitetura que, por sua própria sintaxe arquitetônica, integre estes captores em sua posição ótima, de uma forma bela, equilibrada e homogênea. Quer dizer, a integração arquitetônica obriga a criar e utilizar novas regras sintáticas na composição arquitetônica. Na R4House, os captores térmicos estão em perfeita orientação sul, inclinados a 50º, e os captores fotovoltaicos a 30º. O que é adequado para a latitude de Barcelona.
Controle domótico
As funções da habitação estão controladas por um sistema de controle de tecnologia EiBus de última geração que permite mostrar as vantagens de um lar conectado sem as restrições de outros sistemas domóticos. O sistema foi incorporado para controlar cenários ambientais do protótipo. Assim, o funcionamento das persianas incorporadas nos vidros duplos e os toldos situados ao sul estão perfeitamente coordenados com a regulação das luminárias de baixo consumo energético.
Do mesmo modo, podem ser gerados diferentes cenários lumínicos e ambientais na habitação, dependendo dos desejos concretos dos seus ocupantes (ambiente de leitura, ambiente de comida, ambiente de bate-papo, ambiente de reunião,…).
Iluminação alternativa
A iluminação da R4House se realizou por meio de um sistema de controle que integra luminárias de baixo consumo e leds. Do mesmo modo, se utilizam paredes de vidro transparente iluminadas em seu interior com leds, novos materiais retro-iluminados e o plak’up, material entre a cerâmica e o vidro. Toda a iluminação de emergência foi realizada à base de luminárias de leds.
Utilização de materiais autenticamente ecológicos
Os materiais utilizados foram escolhidos por seu alto valor ecológico. Para a construção do protótipo se escolheram inicialmente um conjunto de materiais possíveis. Entre estes materiais se encontram: chapa de zinco, pedra natural, contrachapado de bambu, painéis de bambu, parquet de bambu, papelão, mosaico, contrachapado de abeto, contrachapado de choupo branco, painéis de polietileno, painéis de gesso-celulose, tintas ecológicas, Silestone, painéis de vidro, lousa, Trespa, terraço contínuo, etc.
Novos painéis sanduíche de vidro, isolantes e transparentes
Foi utilizado um conjunto de 20 painéis pré-fabricados de vidro duplo com uma câmera de 25 mm. Nesta câmera foram introduzidos diferentes tipos de material isolante, e também resíduos. Em concreto: restos de vidro triturado de cores, lã de ovelha tingida, cânhamo colorido, polietileno e inclusive bolinhas de gude usadas. Estes painéis foram utilizados em três lugares diferentes: recobrimento de paredes interiores, painéis separadores e vidros exteriores.
Calefação solar por solo radiante e radiadores de alta eficiência energética
A habitação dispõe de um sistema altamente efetivo, ecológico e saudável de calefação solar por solo radiante (climatização invisível). Este sistema trabalha com temperaturas muito mais baixas do que os sistemas tradicionais, e por si mesmo significa poupança energética de 20%. Por outro lado, temos que destacar que o sistema está alimentado por um conjunto de captores solares térmicos de última geração e que, além do mais, a energia consumida é de origem exclusivamente solar.
Solução flexível ao problema social de acessibilidade
A R4House pretende mostrar uma resposta ao problema da dificuldade ao aceso a uma habitação. Com um contêiner de 30 m2 foi projetada uma habitação mínima que pode satisfazer as necessidades de um casal, a um preço baixíssimo. Este contêiner pode se localizar no lugar que se deseje, com um gasto mínimo de ancoragem ao terreno. E o resultado final pode ser considerado como um bem móvel ou imóvel, segundo desejar.
Quando as necessidades espaciais da habitação crescem, simplesmente basta acrescentar mais módulos. Com dois contêineres (60 m2) se obtém uma habitação mais complexa para uma família pequena. Com três contêineres (90 m2) se obtém uma habitação que pode satisfazer as exigências de uma família média em qualquer lugar do mundo. Com mais contêineres se podem ter estruturas de habitação tão complexas como a da R4House, a um preço muito baixo.
E, o melhor, se um membro de uma família desejar se emancipar, simplesmente basta acrescentar um novo módulo ao conjunto, criando uma unidade de convivência básica, na qual o membro da família segue em contacto com o núcleo familiar, mantendo sua independência e intimidade (Este é o caso da estrutura mostrada pela R4House).
Por último, se o núcleo familiar decrescer, simplesmente basta eliminar um módulo do conjunto. Deste modo, uma família só compra o espaço que realmente necessita, sem necessidade de hipotecar o resto de sua vida.
Com contêineres portuários (o módulos similares) podem ser criadas estruturas mais complexas e de muito maior tamanho, como quarteirões, blocos de habitações ou edifícios em altura.
Crédito: Luis de Garrido - Doutor em arquitetura, formado pela Universidade de Valência (Espanha). Presidente da Anavif (Asociación Nacional para la Vivienda del Futuro) ANAS (Asociación Nacional para la Arquitectura Sostenible)
Elaborado a partir de matéria publicada pela revista Sistemas Prediais
Para conhecer mais sobre o projeto, recomendo que assistam a um video em que o próprio Luis de Garrido apresenta a R4 House:
Atualização em Setembro 2010:
Em abril de 2011 voltaremos a visitar Barcelona, em mais uma Missão Técnica, agora organizada pela ArqTours by Raquel Palhares. Assim como também foi em 2009 (mais info em: http://amacedofilho.blogspot.com/2009/04/green-box-casa-sustentavel-na.html), certamente veremos mais uma demonstração da arquitetura sustentável de Luis de Garrido, no ambiente da Construmat.
Fique atento à programação pelo http://www.ecobuilding.com.br/ ou pelo http://www.arqtours.com.br/.
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