Por Gabriela Ruic, para Exame.com
Conduzido nos Estados Unidos, estudo levantou o que profissionais da construção civil esperam da próxima geração de casas americanas
Em alguns anos, as casas construídas nos EUA serão menores e mais sustentáveis
São Paulo – Uma pesquisa conduzida ao longo do ano passado nos Estados Unidos pela Associação Nacional de Construtores (National Association of Home Builders) revelou o que pensam os profissionais do setor da construção civil, entre arquitetos e designers, sobre como serão as casas nos EUA em 2015 e aponta que a crise no setor impactou não apenas a venda de imóveis hoje, mas a estrutura daqueles que ainda estão por serem construídos no futuro próximo.
Bom, a primeira tendência identificada pelo estudo não é exatamente uma surpresa: as casas vão diminuir de tamanho. Para fins de exatidão, a pesquisa aponta que os imóveis serão 10% menores que as casas construídas no primeiro semestre de 2010, com metragem de, no máximo, 200 metros quadrados. O motivo? Tudo indica que os consumidores estão decididos a baixarem os custos de manutenção de um imóvel. Outra razão, de acordo com a pesquisa, é que, até 2020, 29% dos americanos estarão na faixa etária acima dos 55 anos, aumentando a demanda por casas menores.
Metragem mais enxuta exige o melhor aproveitamento possível dos cômodos. Prova disso é que suítes suntuosas, garagens majestrais e salas de visitas palacescas definitivamente não “cabem” mais na casa de 2015. Espaços generosos e bem divididos dão lugar a um grande cômodo, integrado e que reúna cozinha, sala de estar e sala de televisão. A suíte principal, ao invés de isolada, será construída no térreo, mas com espaço suficiente para um bom closet. Quando ao número de carros a serem armazenados na garagem, a aposta é que não sejam mais que dois para uso da família.
Se sustentabilidade já é importante para a construção civil dos dias de hoje, o melhor é exercitar a mentalidade eco-friendly, pois, de acordo com a pesquisa as casas vão ficar ainda mais verdes. Um dos itens que não vão faltar na casa dos próximos anos é a janela com vidro do tipo low-e (de baixa emissividade e que oferece mais conforto térmico interno). Além disso, todas as casas vão contar com o selo Energy Star, padrão que comprova, e aprova, a eficiência energética de utensílios e produtos e que podem contribuir para uma redução na emissão de gases que causam o efeito estufa.
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