Os 35 anos que separam o lançamento das etiquetas de eficiência energética nos EUA e na Europa da brasileira, permitiu que a etiqueta nacional incorporasse experiências, novas tecnologias e metodologias, tornando-a potencialmente mais eficaz e alinhada às necessidades de um imóvel moderno, concluiu Marcelo Roméro, arquiteto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, durante o Fórum Ecotech.
A etiqueta de eficiência energética brasileira, Procel Edifica, foi lançada no início de julho e ainda é voluntária. Nos EUA e na França, a etiquetagem de edifícios já é uma obrigação legal dos empreendimentos, ele disse durante apresentação no fórum que ocorreu em São Paulo.
"Apesar de atrasada, a nossa regulamentação é melhor que a deles, pois temos a experiência de 35 anos de trabalho incorporada na nossa regulamentação", comentou o professor.
Assim, o sistema brasileiro já inclui a questão da água, o modelamento matemático, as ferramentas de simulação, a norma ASHRAE 90.1 de 2004, comentou.
Arq. Marcelo Roméro, Eng. Manuel Martins e Arq. Antonio Macêdo Filho, durante o Fórum EcoTech
Nas últimas três décadas não houve só convergência dos meios de comunicação, como também dos produtos eletroeletrônicos e conceitos de conservação.
Para o professor, a iniciativa da classificação brasileira, que ainda tem um caráter voluntário, se tornará obrigatória para novas construções daqui a três ou quatro anos. Ele acredita, no entanto, que a crescente conscientização dos compradores de imóveis irá forçar a adoção da etiqueta pela maioria da construtoras.
Para o professor, a iniciativa da classificação brasileira, que ainda tem um caráter voluntário, se tornará obrigatória para novas construções daqui a três ou quatro anos. Ele acredita, no entanto, que a crescente conscientização dos compradores de imóveis irá forçar a adoção da etiqueta pela maioria da construtoras.
O sistema, apresentado oficialmente pelo Procel Edifica no começo de julho, pretende regulamentar a eficientização energética dos edifícios não residenciais, oferecendo a etiqueta A para os empreendimentos com maior grau de eficiência e a etiqueta G para os com menor eficiência.
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